Esse post é um alerta Oscar. É importante começarmos assim, pois antes desde quando anunciado, "A Beautiful Day in the Neighborhood" está em todas as listas para as premiações da temporada. Principalmente pelo fato de Tom Hanks poder voltar ao Oscar depois de sua última indicação em 2001, por "Náufrago". Acontece que o ator já bateu na trave pelo menos mais umas 5 ou 6 vezes ao longo dos últimos anos e sempre foi esnobado. Esse, provavelmente, é o resultado depois de ter conseguido 5 indicações e 2 vitórias seguidas em apenas 12 anos. Bom, o fato é que as apostas estão muito boas e dizem que Hanks pode sim chegar até o Oscar. Ele está no papel de Fred Rogers, criador de MisteRogers' Neighborhood, um programa de Tv infantil muito popular na década de 60. Em 1998, Tom Junod, até então um cínico jornalista, aceitou escrever o perfil de Rogers para a revista Esquire. Durante as entrevistas para a matéria, Junod mudou não só sua visão em relação ao seu entrevistado, como também sua visão de mundo, iniciando uma inspiradora amizade com Rogers. O longa é de Marielle Heller, e o The Guardian elogiou o trabalho da diretor ao entregar a nota 4 de 5: "São três filmes e três trabalhos notáveis de Heller, depois de seu drama adolescente, "O Diário de uma Adolescente" e a obra-prima melancólica do ano passado, "Poderia me Perdoar?" - com seu maior filme até o momento, ela confirma que é brilhante, mostrando com confiança sua habilidade com uma tela maior, enquanto também infunde seu filme com um toque idiossincrático. Ela é capaz de conjurar um clima que percorre a narrativa mais direta, uma habilidade enganosamente simples que muitos diretores com experiência muito maior não conseguem dominar". Aliás, o The Guardian salientou que não é um filme com Tom Hanks como protagonista, visto que o principal é o jornalista, o que deve colocar ele na corrida como Melhor Ator Coadjuvante - e eles apostaram na indicação. Essa mesma visão foi compartilhada pelo Collider: "não é uma história de Fred Rogers. É de Vogel (que é baseado no jornalista Tom Junod), e sua história pretende colocar em prática as lições de Rogers. Heller não se interessa em questionar Rogers ou lançar um olhar cético em relação a ele, ela quer aceitar sua mensagem e ver como funciona para adultos (...) a bondade é difícil. Perdoar é difícil. A graça é difícil. Embora Fred Rogers esteja no centro de seu filme, este não é realmente um filme sobre Fred Rogers, como o documentário do ano passado. Em vez disso, este é um filme voltado diretamente para adultos cínicos como o protagonista do filme. Liderado por ótimas performances de Tom Hanks e Matthew Rhys, o filme de Heller usa a visão de mundo de Rogers para mostrar que suas lições, embora projetadas para crianças, permanecem vitais para adultos e toda a bagagem emocional que carregamos". O NY POST foi enfático sobre a atuação de Tom Hanks: "Não se engane: Hanks nasceu para desempenhar esse papel. Ele não está canalizando Rogers exatamente, mas tem uma firme compreensão da sinceridade inabalável e generosa que era a marca registrada do apresentador de TV. Acrescente o fato subjacente de que Hanks já é um dos nossos atores mais queridos - os aplausos quando ele entrou no palco com o elenco na estréia mundial do filme na noite de sábado foram estrondosos - e você têm uma reação que vai valer por séculos". Por fim, o NY POST foi direto em relação a Hanks no fim da sua crítica: "O retrato completo de Hanks deve receber uma indicação ao Oscar e, idealmente, também inspirará um pouco mais de bondade em todos nós". "A Beautiful Day in the Neighborhood" vai chegar até o Oscar. Isso parece garantido. Não sabemos se Tom Hanks será Melhor Ator ou Coadjuvante. Isso vai ajudar a definir também as possibilidade de Matthew Rhys. Mas Marielle Heller é um nome forte como Melhor Diretor, assim como pode aparecer nas categorias de roteiro, figurino, maquiagem e Melhor Filme. Danilo Teixeira - equipe CETI!
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