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Quando Ron Howard anunciou seu novo trabalho com a Netflix só se falava em uma coisa: a parceria entre Amy Adams e Glenn Close. As atrizes são as maiores indicadas ao Oscar de atuação sem nenhuma vitória na atualidade e, "Era Uma Vez um Sonho" parece que está disposto a resolver isso de uma vez só.
Em "Era Uma Vez um Sonho", a família Vance se muda para Ohio na esperança de viver longe da pobreza em um período pós-guerra. Quando o membro mais jovem da família cresce e se torna um estudante de direito na universidade de Yale, ele é obrigado a retornar à sua cidade natal, se deparando com o tão famoso sonho americano. Porém, ao perceber a luta de sua família contra o racismo, abusos, alcoolismo e pobreza, o jovem logo descobre que esse estereótipo americano é superficial e está longe de parecer um sonho. O longa é baseado na obra de J. D. Vance, e é considerado um retrato impressionante, sincero e fiel sobre a vida no Estados Unidos dos anos 2000. O livro fala sobre a crise, sobre a troca dos presidentes e trabalha com o pensamento da classe trabalhadora, mostrando uma realidade que geralmente fica fora das telas de Hollywood. Diante deste cenário, da relevância de contar essa história e da oportunidade de premiar Amy Adams e Glenn Close, surgem as primeiras críticas do novo filme da Netflix! De acordo com as reações, o filme decepciona e talvez fique mais difícil para ter sucesso na temporada: A vó rabugenta de Glenn Close salva o dia! Amy Adams e Glenn Close brilham no novo de Ron Howard, mas o filme nunca se aprofunda em sua própria história. Um retrato simpático sobre vidas complicadas, mas nada emocionante. A transformação física extrema de Close pode ser uma distração no início, e ela nem sempre é bem servida por seu diretor, mesmo assim entrega um excelente papel. Adams pode ter menos opções de diálogo do que Close, mas ela se aprofunda com a mesma intensidade. Glenn Close se esforça, mas não consegue salvar "Era Uma Vez um Sonho" de ser apenas medíocre! "Era Uma Vez um Sonho" é um esforço sem vergonha para vencer um Oscar. O diretor Ron Howard fez o que é indiscutivelmente o pior filme de sua carreira com uma história banal sobre disfunção familiar, desprovida de qualquer nuance ou surpresa. Leva duas das maiores atrizes - Amy Adams e Glenn Close - e as sobrecarrega com personagens que parecem desenho animado de tão caricatos. Nada neste filme funciona, mas ele oferece algumas risadas inesperadas e não intencionais. Não é o pior filme do ano (embora esteja perto), mas é o mais sem vergonha, uma peça tão forçada para prêmios e prestígio, e nem mesmo tem a coragem de ter as mesmas convicções de seu material original. Um problema para melodramas acessíveis como esse é que os críticos tendem a resistir a eles, não importa o quão ligados à realidade. O filme irá bem na Netflix, e os atores serão indicado ao Oscar, figurinistas e maquiagem provavelmente terão espaço nas premiações. Hans Zimmer e David Fleming fornecem uma trilha sonora com toque de coração.
AUTOR DO POST
Danilo Teixeira
Editor do Termômetro Oscar | CETI
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