Carey Mulligan e Zoe Kazan definiram seus caminhos para a campanha no Oscar. Pelo menos é o que o afirma a Variety. “She Said”, que estreou no Festival de Cinema de Nova York e, um dia depois, no Festival de Cinema de Middleburg, na Virgínia, fará campanha pela Universal Pictures na altamente competitiva categoria de melhor atriz para Kazan, enquanto Mulligan buscará atenção na corrida de atriz coadjuvante.
Dirigido por Maria Schrader, “She Said” conta a história das repórteres do New York Times, Megan Twohey (Mulligan) e Jodi Kantor (Kazan), que ajudaram a lançar o movimento #MeToo ao expor o silêncio em torno da agressão sexual em Hollywood, e particularmente Harvey Weinstein . O filme atualmente tem 80% no Rotten Tomatoes, com críticos destacando as performances de seu elenco, especificamente Mulligan e Samantha Morton, que interpreta Zelda Perkins, ex-assistente pessoal de Weinstein na década de 1990. Dito ter apenas uma única cena, a performance de Morton parece ser outra maravilha da atriz duas vezes indicada ao Oscar: “Poucas e Boas” (1999) e “Terra dos Sonhos” (2003). Competir ao lado de sua co-estrela Mulligan, também indicada duas vezes por “Educação” (2009) e “Bela Vingança” (2020), pode representar um obstáculo para ambos os artistas. Cerca de 33% das vezes, a categoria de melhor atriz coadjuvante produziu dois indicados do mesmo filme. No entanto, este ano tem uma grande abundância de filmes procurando tirar proveito dessa ocorrência comum, incluindo “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” (Jamie Lee Curtis e Stephanie Hsu), “A Mulher Rei” (Lashana Lynch e Thuso Mbedu) e “Women Talking” (Jessie Buckley, Claire Foy, Judith Ivey e Rooney Mara, aguardando colocação oficial na categoria). Também vale a pena notar que no ano que vem, Mulligan já é esperada no segundo trabalho de direção de Bradley Cooper, “Maestro”, e a indústria pode já considerar uma atuação de Oscar. Para Kazan, ela chega em uma corrida implacável de atriz principal que inclui Cate Blanchett (“TÁR”), Danielle Deadwyler (“Till”) e Ana de Armas (“Blonde”). Com um currículo impressionante de papéis que incluiu atuações de destaque em “Ruby Sparks” (2012), que ela escreveu, e mais tarde co-escrevendo a estréia na direção de seu namorado Paul Dano na vida real “Vida Selvagem”, a neta da lenda da direção Elia Kazan (“Sindicato dos Ladrões” e “Uma Rua Chamada Pecado”) ainda não teve uma temporada de prêmios. Vamos esperar para ver se ela pode ganhar força. O filme também será enviado para todas as categorias elegíveis, incluindo ator coadjuvante (Andre Braugher), atriz coadjuvante (Patricia Clarkson e Jennifer Ehle), roteiro adaptado (Rebecca Lenkiewicz, baseado no livro de Kantor e Twohey), fotografia (Natasha Braier), edição (Hansjörg Weißbrich) e trilha sonora original (Nicholas Britell). ![]()
AUTOR DO POST
Danilo Teixeira
Editor do Termômetro Oscar | CETI
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