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Oscar 2018: Como os protestos no Globo de Ouro 2018 e o Time's Up podem influenciar o seguimento da temporada de premiações!

8/1/2018

 
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“O que eu sei com certeza é que falar sua verdade é a ferramenta mais poderosa que todos nós temos”, essa foi uma das frases do discurso poderoso realizado por Oprah Winfrey ao receber o Prêmio Cecil B. DeMille na noite de ontem, durante o Globo de Ouro 2018. E é em busca desta verdade que Hollywood vive hoje um de seus momentos mais agitados politicamente desde a época da Lista Negra, nas décadas de 40 e 50, em que roteiristas, atores e diretores foram caçados e impedidos de trabalhar pela Aliança Cinematográfica pela Preservação dos Ideais Americanos, um grupo de intenções fascistas. Chegou o tempo de atores e, sobretudo atrizes, dizerem Time’s Up!, um sonoro BASTA a desigualdade de gênero e assédio sexual na indústria do entretenimento. 

​Quem acompanhou a entrega dos prêmios do 75º Globo de Ouro, viu uma onda de protestos que levaram atrizes a vestir preto, atores a usar broches em apoio e discursos acalorados de TODOS sobre a polêmica que cerca Hollywood. Há duas certezas, a de que estamos vendo a história e a de que se depender na força demonstrada nos últimos meses, é o começo de um novo tempo para a indústria do cinema, em que não será mais tolerado o machismo, a opressão e a imposição de qualquer forma de discurso, ideologia ou prática. O impacto dessa mudança será visto no cinema a curto prazo, através das negociações de contratos, na criação de enredos e na quebra de paradigmas. Todavia ainda este ano temos os seus reflexos, no restante dessa temporada de premiações ela tem uma influencia enorme.

​Quando Natalie Portman e Ron Haward subiram ao palco para anunciar a categoria de Melhor Direção, ela fez uma sonora crítica: Todos os indicados eram homens, nenhuma representante mulher. Se a noite era para reafirmar a pauta da mulher e seu trabalho, Portman foi muito eficiente e sua fala tem grandes possibilidades de gerar comoção e reflexão para as demais premiações, principalmente no Oscar. No início da temporada, dois nomes femininos se destacavam na categoria: Dee Rees por "Mudbound: Lágrimas do Mississipi" e Kathryn Bigelow por "Detroit em Rebelião", um pouco mais para frente Greta Gerwig se juntou a elas por "Lady Bird: É Hora de Voar".

Os primeiros prêmios da crítica reforçaram as presenças de Del Toro, Nolan, Spielberg e McDonagh, além de fazer com que os nomes das duas primeiras sumirem e de Gerwig ganhar força. O fato é que depois de tudo o que foi visto, é muito provável que no Oscar um dos cinco indicados seja uma mulher, e no caso Greta. Sabemos que a Academia não se movimenta somente pela qualidade de filmes, mas por fatores externos advindos de campanhas, contextos sociais e até mesmo pressão popular, muita política está em jogo. Desse modo, tudo o que aconteceu tem fator fundamental para influenciar os candidatos.
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​Outro ponto tem a ver com o vencedor em Melhor Filme. Dentre os dez longas indicados em Drama ou Comédia/ Musical no Globo de Ouro, cinco tem protagonistas mulheres e tramas que perpassam as pautas feministas. Os vencedores ao final, até mesmo em estrangeiro, são produções sobre mulheres. "Lady Bird: É Hora de Voar" diz sobre uma menina em transição da adolescência para a vida adulta, "Três Anúncios Para um Crime" temos uma mãe atrás de justiça pelo estupro e morte de sua filha e em "Em Pedaços" uma mulher luta para saber a verdade sobre o atentado terrorista que vitimou marido e filho. O principal concorrente na categoria é "A Forma da Água", em que conhecemos uma faxineira muda que descobre um segredo do governo americano.

Quais são as chances de um filme com protagonista mulher ganhar o Oscar? Sim, são enormes. Todos eles tem grande qualidade e o sucesso para cada um deles é merecido e justo.  Contudo, não há como dizer que de alguma forma podem ser favorecidos neste momento em que se busca a reafirmação da mulher. Essa análise é feita baseada em observação simples de como a Academia se movimenta e o quanto Hollywood é influenciada, bem ou mal, pelas discussões em voga de seu meio. Um grande exemplo de como isso funciona é o #oscarsowhite, que no ano seguinte, merecido ou não, fez com que diversas atores negros conseguissem mais espaços em filmes de mais relevância e prêmios.

Não é uma análise leviana ou depreciativa sobre a temporada, mas ela é o resultado de dois e dois que são cinco. Isso porque as premiações não são exatas, afinal quem não fica boquiaberto quando temos surpresas? E se a maioria de seus prêmios são o resultado de discussões e votos de seus grupos e pares, cada um tem uma maneira de pensar, um raciocínio a seguir e um traço a influenciar. O CETI! se solidariza com todos aqueles que sofreram assédio ou abuso sexual, seja em Hollywood ou onde for, bem como faz coro pela redução e fim da desigualdade de gêneros. A história esta sendo escrita lá, através da força das vozes, da posição que aqueles ocupam e também, por que não, de seus vencedores.

Juliana Leão - Equipe CETI!
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