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"O Outro Lado do Vento", de Orson Welles, é lançado pela Netflix em Veneza e faz sucesso em sua estreia!

31/8/2018

 
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O segundo dia de Veneza começa em grande estilo. A Netflix adquiriu os direitos do filme incompleto de Orson Welles e fez uma exibição de gala! “O Outro Lado do Vento” foi gravado entre 1970 e 1976, mas por causa de uma disputa legal, conta-se que o diretor chegou a montar apenas pouco mais de meia hora do filme e depois o deixou trancado num cofre em Paris. Agora, fora de competição, o longa é comemorado em Veneza e o fãs de Welles anseiam por esse último trabalho do diretor.

“O Outro Lado do Vento” conta a história de J.J. Jake Hannaford (John Huston), um diretor cinematográfico temperamental, que depois de passar 10 anos na Europa resolver fazer um longa-metragem inovador. Porém, Hannaford enfrentará diversos embates com executivos de Hollywood que tentarão impedir a produção do filme, considerado pelo cineasta uma futura obra-prima. 

Primeiro, para entender como foi o processo, a Variety explicou um pouco, já deixando sua opinião: “Considerando que levou mais de 40 anos para ser montado a primeira pergunta a ser feita é: parece um filme pronto? A resposta (mais ou menos) é sim. A ótima equipe de arquivistas e técnicos responsáveis pelo “O outro lado do vento”, liderada pelo editor vencedor do Oscar Bob Murawski (“Guerra ao Terror”), trabalhou com as 100 horas de filmagem que Welles deixou para trás (junto com suas notas extensas) como se esta fosse uma escavação arqueológica cinematográfica sagrada. O que o trabalho deles revela é um filme excêntrico, bastante agitado, mas quem funciona muito bem, e Orson Welles está bastante vivo nele. Você pode sentir a intensidade de seu DNA em sua sinistra atmosfera (...) Então é um bom filme ou um filme ruim? Uma confusão fascinante ou uma história contada de forma lógica? Uma obra de arte ou uma curiosidade? Digamos que é um pouco de todas essas coisas. E considerando o que sabemos de Welles, isso costuma ser muito bom nas telonas”.

Por fim, a Variety fez uma análise a respeito da concepção do que o Welles talvez quisesse falar no filme: “Welles tinha 55 anos quando voltou da Europa para começar a trabalhar nesse projeto. Ele o concebeu desde o começo para ser seu filme de retorno, e é claramente uma magnum opus - a grande declaração de Welles sobre Hollywood, a mídia, a nova cultura jovem e a política distorcida de fazer filmes (...) é difícil escapar da suspeita de que uma das razões pelas quais Welles nunca completou "O outro lado do vento" é que, em algum nível, ele não queria. Para ele, a alquimia do cinema tornou-se mais sagrada do que o próprio filme acabado. Nunca terminar o filme foi a maneira autoglorificada e autodestrutiva de Welles de dizer que, quando Hollywood fazia produtos, sua paixão cinematográfica transcendia o produto acabado”.

O THR levanta um ponte interessante ao dizer que “ao ser adquirido pela Netflix, esse pode se tornar um dos filmes mais vistos da carreira do diretor, provavelmente só perdendo para “Cidadão Kane”, felizmente não ficará restrito a poucos cinemas de arte”.

E complementando a fala da Variety, o THR lembrou que diversos filmes de Welles não foram corretamente finalizados como esse: “Tantos dos projetos inacabados de Welles – ‘É Tudo Verdade’, ‘Don Quixote’, ‘O Abismo’ e ‘O Mercador de Veneza’ - nunca foram devidamente finalizados e foram vistos, em todos os casos, em partes e fragmentos. Por décadas, parecia que ‘O Outro Lado do Vento’ enfrentaria para sempre um destino semelhante. É perfeitamente possível que, se Welles fosse capaz de contemplar ou sonhar o resultado que está agora à vista para todos verem, ele poderia muito bem emitir um grito de raiva que ressoaria por todo o sistema solar.
Mas, do jeito que as coisas estão, caberá a nós, meros mortais, avaliar esse trabalho cuidadoso e apenas pensar como poderia ser a visão de Welles. A partir dessa perspectiva, o filme soa muito bem como uma homenagem, deve agradar bastante gente e não é nada perto da transgressão a obra que alguns fãs defendem”.


O The Guardian deu 4 estrelas em 5: “sob os cuidados da Netflix, um filme de 122 minutos foi recuperado de mais de 100 horas de filmagens pelo editor Bob Murawski em associação com os produtores executivos do projeto, Peter Bogdanovich e Beatrice Welles, filha de Orson. O trabalho resultante é tão brilhante, caótico e exasperante quanto se poderia esperar, tagarela e loucamente disputado, com muita luxúria tragicômica e piadas grosseiramente datadas sobre nativos americanos e gays. É uma imagem fascinante do estado de espírito feroz de autoquestionamento e a autoafirmação de Welles, e o estado do próprio cinema americano como a era de ouro de Hollywood estava prestes a dar lugar à New Wave. Este é um filme louco, desgrenhado, muitas vezes hilário, em que relâmpagos de inteligência e insight surgem periodicamente em um plano de tédio”.

“O Outro Lado do Vento” soa mais como uma homenagem ao cinema de Welles e um esforço louvável de não deixar o filme se perder. As críticas e todos os presentes pareciam mais felizes com a ideia do filme existir do que com qualquer outro pensamento ou ideia relacionados ao Oscar. Na verdade, por ser da Netflix, talvez eles decidam por nem lançar o filme nos cinemas. Mas, se lançar, talvez o trabalho de montagem seja lembrado pela Academia. E também, não podemos esquecer, que muita gente ainda não aceita o fato de “Cidadão Kane” não ter vencido o Oscar de Melhor Filme e talvez a própria Academia as vezes sinta que isso deva ser recompensado de alguma forma.

Danilo Teixeira - equipe CETI!
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