Antes de ontem a Netflix estreou em Veneza com "The Laundromat" e muitos elogios para Meryl Streep. Na noite de ontem foi a vez de Timothée Chalamet estrear com "The King". O filme de David Michod fala sobre Henrique V, que após a morte de seu pai, é coroado rei. O governante precisa amadurecer rapidamente para manter o país consideravelmente seguro durante a Guerra dos 100 Anos, contra a França. Além de Chalamet, o elenco chama muita a atenção: Joel Edgerton, Robert Pattinson, Ben Mendelsohn, Lily-Rose Depp e Thomasin McKenzie, o quem têm deixado o filme entre as principais apostas da temporada, sendo mencionado para roteiro adaptado e nas categorias de atuação. Mas o filme acabou dando uma escorregada em Veneza. O THR reclamou da falta de ritmo, mas elogiou muito Chalamet, dizendo que o amadurecimento do ator é evidente e seu personagem é muito bem feito, assim como sua química como pai e filho, ao lado de Mendelsohn. Já o The Guardian deu a nota 3 de 5, e não foi tão confiante sobre Chalamet: "observa-se o desempenho de Chalamet aqui com um desconforto fervilhante, desejando-o, mas se perguntando se ele está totalmente apto para a tarefa. Os cortesões estão se perguntando o mesmo sobre o jovem rei". A IndieWire foi um dos veículos que menos gostou do filme, alegando que a Netflix desperdiçou o elenco ótimo que tinha em mãos, e que o filme não têm nada de novo a dizer sobre o obra de Shakespeare que já foi adaptada tantas vezes: "O que "The King" tem é Timothée Chalamet como um príncipe mole que prefere dormir em sua cama do que sentar no trono, e Robert Pattinson (apenas por três cenas) como um delfim hilariante sociopata, tem a estrela de "Leave No Trace", Thomasin McKenzie, em um papel de "piscar e você sentirá falta" como a Rainha da Dinamarca, e uma Lily-Rose Depp muito afiada. E, no entanto, apesar desse monte de talentos geracionais, o filme prefere repentinamente reescrever seus temas mais básicos do que permitir que esses atores trabalhem com eles". Mas, a IndieWire, terminou a crítica de uma forma interessante: "'The King' não será a conquista de ninguém, mas é seguro assumir que o governo de Chalamet está apenas começando". Por fim, a Variety fez uma exaltação absoluta a Chalamet: "Quanto mais velho ele fica (agora tem 23 anos), mais Timothée Chalemet se parece com uma versão esbelta e meio rockstar de Daniel Day-Lewis. Em “The King” ele interpreta Hal, o Príncipe de Gales, que se tornará Henrique V. Nas cenas iniciais, quando Hal é um festeiro dissoluto, bebendo e se divertindo no o distrito desleixado de Eastcheap, Chalamet, alto e magro, com pele leitosa, olhos de corça escura e cabelos separados no meio e cortados nos ombros, desfila como o espantalho mais desajeitado e bonito do mundo. Bonito é a palavra errada para esse ator. Ele é lindo, e a câmera o absorve. “The King” dá a Chalamet um dos papéis mais escolhidos que ele teve, mas quando você pega um ator com essa aparência e o escolhe como um jovem rei, não é apenas o quão fascinante é o papel - o filme está capturando a elevação de seu estrelato. E Timothée Chalamet, eu prevejo, pode ser a maior estrela de cinema de sua geração. Como ele demonstra em "The King", ele conseguiu - não apenas o talento (embora ele seja um ator excelente), mas a capacidade de fixar uma audiência com seu olhar, de modo que, mesmo quando ele não está fazendo nada, ainda assim o filme está contando sua história". Elogios a Chalamet a parte, o filme não foi das melhores estreias da Netflix. Mesmo assim, o ator ainda é um nome interessante a se levar em conta. Roteiro Adaptado também ainda pode ser uma aposta. Mas, por enquanto, parece que o longa está mais longe de Melhor Filme e Melhor Direção. Danilo Teixeira - equipe CETI!
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