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Aline Anzolin - Colaboradora do CETI Em 2014, o Festival de Veneza nos agraciou com longas que mais tarde ficariam conhecidos por entrarem na competição do Oscar. A exemplo disso, temos "Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)", que inclusive venceu 4 estatuetas, incluindo as categorias de Melhor Filme e Melhor Diretor, A expectativa para o festival desse ano é alta, e agora, foi a vez de "Spotlight" estrear sob aplausos no festival. Já havia muita expectativa ao redor da trama, principalmente por se tratar de um assunto real, e extremamente delicado. O diretor Thomas McCarty, traz as telas de cinema, a história dos jornalistas do “Boston Globe”, interpretados por Michael Keaton, Rachel McAdams e Mark Ruffalo - ainda há no elenco Brian d’Arcy , John Slattery, Liev Schreiber e Stanley Tucci, que levaram à tona casos de pedofilia cometidos por cerca de 70 padres dos arredores de Boston, que foram encobertos pela Igreja Católica. Essa investigação, rendeu aos jornalistas o Prêmio Pulitzer na época. A história não só recebeu críticas positivas por dar detalhes de um escândalo envolvendo a Igreja, mas também pela seriedade com a qual tratou o trabalho dos jornalistas, que passaram meses investigando diariamente os fatos.O filme passa a ser uma forma de olhar para quanto e como o mal pode se expandir, mesmo em lugares com inúmeras pessoas decentes e bem intencionadas. Visto que a Igreja, a policia, a família das vítimas, advogados e jornalistas, sabiam dos fatos, mas poucos contaram a respeito. “Não é apenas a Igreja, é a policia e o corpo legislativo, são os políticos, é a estrutura de poder de Boston. Isso vai tão fundo na comunidade, e somos nós. Somos todos nós.” Disse Ruffalo em entrevista após a estreia em Veneza. Na entrevista de imprensa, o longa foi traduzido por críticos como “Cativante sem ser melodramático.” A.O. Scott, crítico do New York Times opinou dizendo “Em Spotlight não há espetáculo – é sobre aquele jornalismo antigo, afinal de contas – mas ele compensa contando a história de uma forma engenhosa.” Variety comparou Spotlight com "Todos os Homens do Presidente" (1976) - indicado ao Oscar de 1977, chamando-o de “soberbamente controlado, fascinante e detalhado.” [...] “uma façanha de encher cabines de cinema.” Na crítica de The Wrap, escrita por Alonso Duralde, também vemos elogios: “Spotlight é aquele jornalismo raro, que merece ser mencionado do mesmo jeito que "Todos os homens do Presidente", e já que o filme nunca glamouriza ou cria santos de seu trabalho pesado, também serve como um lembrete do poder e importância de uma imprensa livre.” "Spotlight" pode ser a chance de Keaton conseguir a estatueta que não veio ano passado, e também se destacar em categorias como: Melhor Filme, Diretor, Roteiro Adaptado, Ator coadjuvante para Mark Ruffalo e Melhor atriz coadjuvante para Rachel McAdams. Ao que tudo indica, o final da exibição do longa em Veneza inundou a sala de reações calorosas. Se sua trajetória seguir assim na corrida para o Oscar 2016, podemos esperar por boas e douradas surpresas. "Spotlight" ainda não tem data de estreia para os cinemas brasileiros.
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