Festival de Toronto 2016: "American Pastoral" é uma estreia mediana de Ewan McGregor na direção!11/9/2016 Hollywood adora atores que se aventuram pelos caminhos da direção! Por isso, quando um ator anuncia que vai começar a dirigir filmes, a expectativa fica lá no alto! O homem da vez é Ewan McGregor, que assina o filme “American Pastoral”. Ewan ainda faz o papel de Seymour Levov, um grande atleta dos tempos do colégio. Depois dos estudos, ele se casa com uma antiga rainha de beleza da cidade, e herda os negócios rentáveis de seu pai. A vida parece perfeita, até a filha do casal começar a manifestar atitudes políticas extremistas, participando de atos terroristas mortais durante a Guerra do Vietnã. No papel de esposa, temos Jennifer Connelly e Dakota Fanning faz a filha. “American Pastoral” é baseado no livro homônimo de Philip Roth, vencedor do Pulitzer em 1998. O site The Wrap escreveu que McGregor foi corajoso em adaptar esse romance em sua primeira experiência como diretor e que, mesmo sendo pesado nas telas, o diretor conseguiu fazer muita coisa certa. Já o The Guardian deu 2 estrelas em 5: “A escolha ambiciosa do ator para sua estreia atrás das câmeras não é um fracasso total, mas sofre de ritmo relaxado, direção sem ar - e elenco central desastroso”. Ambos os sites falam sobre o quanto “American Pastoral” é um filme sobre aparências e sobre o quanto realmente não conhecemos as pessoas. Levov por exemplo, agora é dono de uma fábrica de luvas, que diz orgulhoso que 80% dos seus empregados são negros, mas que, em determinado momento, quando sua filha vai conversar com eles, ele a puxa para trás, para não se misturar. Mesmo dividindo opiniões, “American Pastoral” parece ser um filme de desconstrução. A crítica da Variety também encontrou problemas na direção e na atuação de Ewan: “American Pastoral” é tão plano e forçado, quando o livro é furioso e arrebatador! Além de dirigir, McGregor também é o protagonista Levov, e o diretor fez seu ator principal sem inspiração alguma. No livro, Levov é uma figura de enorme e trágica ironia – um homem que tem tudo, dentro do tão comentado sonho americano, que vê seu mundo se despedaçar e mesmo assim insiste em manter a mesma fachada. É um judeu com orgulho, seguidor de todos os preceitos. No entanto, com McGregor se tornou um homem comum, sem graça, que não é nem reconhecidamente semita nem reconhecidamente um americano, essa falta de identidade parece comandar o filme todo”. Por fim, Connelly parece ter bons momentos, mas a sua personagem nunca realmente ganha qualquer tipo de importância, e Dakota está bem. Nada surpreendente. Um elogio recorrente para McGregor, é que mesmo dando liberdade total aos atores, ele sempre consegue manter a câmera bem enquadrada e uma fotografia charmosa. É um começo. “American Pastoral” não deve seguir em frente na temporada de premiações, mas é uma temática muito boa e sempre é interessante vermos a estreia de um diretor. Danilo Teixeira - equipe CETI!
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