Festival de Toronto 2015: "The Dressmaker" não agrada os críticos, mas Kate Winslet se salva!15/9/2015 Agora é a vez de Kate Winslet aparecer pelo festival de Toronto, com o seu novo filme “The Dressmaker”. O longa australiano é dirigido por Jocelyn Moorhouse e é uma grande chance de fazer Kate voltar aos holofotes das premiações – o que não acontece desde 2008, quando venceu todos os prêmios que tinha direito, pelo filme “O Leitor” e de quebra alguns por "Foi Apenas Um Sonho". “The Dressmaker” fala sobre uma mulher que volta depois de muitos anos para a sua cidade natal, numa parte mais rural da Austrália. Mal vista pelos vizinhos, que a culpam por um crime do passado, ela surge disposta a se vingar, cheia de glamour e atitudes vanguardistas. Suas roupas coloridas de alta costura contrastam com o cenário desértico e, enquanto trabalha para calar os detratores, ela tem os sentimentos abalados por um jovem local. O filme ainda conta com Liam Hemsworth, Hugo Weaving, Judy Davis e Sarah Snook. E as expectativas para o Oscar além de Kate em atuação, são para roteiro adaptado, direção de arte e figurino. Confira as críticas: Justin Chang, do Variety, elogia Winslet e o figurino: “Winslet, uma atriz difícil de encontrar alguma coisa contra para dizer em qualquer circunstância, nós tem na palma da mão a partir do momento ela entra quadro, parecendo um anjo vingador escuro banhado em sombras noir. Sua presença é muito necessária, e até mesmo uma medida de peso moral, para a virada que aguarda no final do filme. Dado o título, não é nenhuma surpresa que o trabalho dos figurinistas Marion Boyce e Margot Wilson aparecem positivamente na tela, com vestidos impressionantes, um contraste vibrante e corajoso comparado as cores monótonas e modas antiquadas até então mostrados pelas mulheres da Dungatar”. Gregory Ellwood, do Hit Fix, critica a construção do filme: “Seu material de origem é reconhecidamente interessante, mas o tom do filme não segue um bom caminho. Os elementos dramáticos parecem forçados e as coisas engraçadas não funcionam tão bem. É um filme que quer explorar as comédias australianos clássicas dos anos 90 como "O Casamento de Muriel", "Strictly Ballroom" e "Priscilla: A Rainha do Deserto". Eram filmes que encontraram uma maneira de misturar comédia com o drama eficaz em uma experiência coerente. E, em teoria, Moorhouse e seu marido e co-roteirista PJ Hogan deveriam saber perfeitamente como enfrentar essa adaptação considerando que ela produziu e dirigiu o primeiro dos filmes acima mencionados. Dito isto, considerando como a carreira da cineasta tem subido e descido desde aquele longa, não é surpreendente que eles não podem trazer a mesma magia para "The Dressmaker. E Gregory continua: “Além dos problemas maciços em tom, maior problema em "The Dressmaker" é a sua estrutura. Obviamente, Moorehouse e Hogan querem ser fiel ao material original e isso significa que em um certo ponto você acha que o filme está chegando ao fim. Mas, não, algo irritante acontece e o público fica com mais 30 minutos mais ou menos aonde parece que tudo é jogado fora. Levando-se em conta a forma como os elementos previsíveis têm chegado até este ponto, o filme se recusar a terminar é desanimador para o espectador”. Jon Frosch, do The Hollywood Reporter, também encontrou problemas na trama: “Na verdade, pouco aqui "funciona" em qualquer sentido tradicional da palavra, mas o filme possui energia suficiente e uma bela estranheza para o manter entretido e chegar sem maiores problemas até ato final”. Winslet se salva, mas o filme não parece mesmo ter um bom resultado: “Winslet se apresenta muito bem e corajosamente no modo de femme fatale, e o sargento da polícia de Hugo Weaving é um toque agradavelmente exagerado. Mas entre os problemas mãe e filha, os vestidos, a vingança, o romance e o mistério de muitos anos, há apenas muita coisa acontecendo em “The Dressmaker”. O filme tem tantos pratos girando em tantos velocidades diferentes que você começar a se perguntar o que, exatamente, Moorhouse estava esperando para realizar”. Kate Erbland, do Indiewire: “Uma mistura profana de vingança em comédia, Spaghetti Western e um Tim Burton mais discreto, "The Dressmaker" bizarramente adapta o romance de mesmo nome de Rosalie Ham, costurando o romance gótico popular em um filme que é menos uma parte fina de costura e mais um Frankenstein de monstro de oportunidades perdidas. Ótimas atuações por Kate Winslet, Liam Hemsworth e Judy Davis ajudam um pouco, mas o produto final é tão estranhamente remendado que a coisa toda deve ser deixado pendurado no cabide”. “The Dressmaker” não teve das melhores recepções, o que tira o longa dos principais prêmios do Oscar, como melhor filme ou melhor roteiro adaptado. Mas quanto a melhor figurino e melhor atriz para Kate ainda correm na disputa. Principalmente no Globo de Ouro, melhor atriz em comédia ou musical pode ter uma vaga praticamente certa para Winslet. O longa estreia em 19 de novembro nos cinemas brasileiros. Danilo Teixeira - equipe CETI!
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