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Festival de Toronto 2015: “Stonewall” enagana-se ao não saber retratar a verdadeira luta dos direitos dos homossexuais

19/9/2015

 
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A luta LGBTQ tem ganhado espaço nas telas de cinema. O ano de 2015 trouxe diversos longas retratando a luta da identidade de gênero junto a sua discriminação e sofrimento desde muito cedo, expondo que não é de agora que a homofobia ganhou espaço na sociedade. Alguns exemplos foram “Meu nome é Ray,” e o mais recentemente exposto “Freeheld,” que estiveram em Toronto e infelizmente não agradaram tanto os críticos. Agora é a vez de “Stonewall” ser exibido e mostrar a força das lutas de 1969 que os homossexuais tiveram de travar.

A direção de Roland Emmerich trouxe à tona a história das lutas de Stonewall, que ocorreram em 1969 e geraram conflitos violentos entre gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros contra a polícia de Nova Iorque, em prol de direitos para a comunidade LGBTQ. O roteiro gira em torno de Danny Winters (Jeremy Irvine), um jovem que sai da zona rural, onde vivia com sua família que não aceitou sua sexualidade, e passa a viver em Nova Iorque, onde encontra nos jovens que conhece pelas ruas uma nova família e em Stonewall um novo lar. Com o passar do tempo, Danny descobre que Stonewall não é um lugar tão seguro, e que Nova Iorque, apesar de ter um ar libertador, possui muita intolerância e violência, que ele encontra em sua comunidade com gays, lésbicas, trans, e drag queens, que sofrem com bandidos e até mesmo a polícia. Mas há uma chama em seus corações pronta para eclodir e mudar a história para sempre.
Logo de cara, “Stonewall” já gerou polêmicas com seu trailer, onde foi muito criticado pelo estereótipo de Danny, um garoto jovem, branco e bonito. A comunidade LGBTQ não recebeu muito bem essa ideia e de cara ouviu-se muitos burburinhos sobre o boicote ao filme, alegando o esquecimento do diretor para com personagens da vida real, latinos e negros que estiveram nas ruas protestando aquela noite, como Marsha P. Johnson, Miss Major Griffin-Gracie e Sylvia Rivera. Com sua estreia em Toronto, o longa não foi exatamente melhor recebido do que seu trailer e não conseguiu chamar a atenção dos críticos.

Variety criticou a escolha de Danny, tanto como história principal, quanto como representação física “É uma escolha curiosa que seja tão intricadamente contextual quando Emmerich simplesmente pretende que Stonewall sirva como uma história de plano de fundo ao momento em que Danny está se assumindo, especialmente, desde que faz com que as revoltas subsequentes pareçam um grande mal entendido: como o vice inspetor de Danny, Seymour Pine (Matt Craven) que parece um fóssil de 1950, e o filme quer que acreditemos que ele está agindo por preocupação com a comunidade LGBTQ, quando seu pelotão da moral publica invadiu Stonewall. Claramente, essa foi a gota d’agua, e o filme flameja para a vida quando Danny – um garoto barato de pôster pela causa entre tantas pessoas atraentes trans de cor – lança aquele tijolo e incendeia a briga.”

THR comentou a respeito do visual do filme “Filmado em Montreal, o filme tem um jeito de estúdio que pode ter se beneficiado por filmagens mais contextualizadas de Nova Iorque, entre Sheridan Square set. Mas as cores profundas e sombras texturizadas de muitas cenas noturnas o tornam atrativo, mesmo que a predileção do diretor de fotografia Markus Forderer por uma luz magic-hour (período após o nascer do sol ou depois do pôr do sol, que dá tons mais avermelhados e sombras mais longas) em cenas exteriores adicione artificialidade.”

A crítica do The Guardian deu duas estrelas de cinco e concluiu “Ainda é difícil para o cinema gay passar pelo mainstream. Emmerich, que colocou seu próprio dinheiro nesse filme, deveria ser aplaudido por dar a ele uma chance. Infelizmente, os compromissos que ele fez deixaram “Stonewall’ castrado. Um membro da Sociedade Mattachine faz um discurso sobre como homens gays devem assimilar. “Vestindo um terno e gravata fará com que percebem que eles são exatamente como vocês,” ele diz. “Stonewall” tenta o mesmo truque. Tentando se disfarçar como o romance da era de se assumir, acaba escondendo a verdadeira história por trás disso.”

O site IndieWire também criticou a conduta de inserir um personagem ficcional a história “Do protagonista branco de Jeremy Irvine cujas motivações vacilam loucamente cena a cena pelos subscritos ativos que dominam o foco do filme para o fraco retrato de uma polícia violentamente homofóbica, “Stonewall” é um terrível erro de cálculo. Por que os cineastras escolhem colocar protagonistas ficcionais em uma narrativa cheia de figuras históricas fascinantes e importantes? É desconcertante.”

Pode-se dizer que “Stonewall” estava com tudo para retratar uma história devidamente importante para um grupo da sociedade extremamente excluído devido a sua sexualidade. Poderia ter construído uma ponte importante para as premiações, como fez “Suffragette” ao contar a luta de uma minoria (neste caso as mulheres). Mas caminhou ladeira abaixo na escolha de um protagonista nada representativo e uma história que colocou seu grande trufo, que seria a luta de Stonewall, como plano de fundo de um belo garoto homossexual que quer se encontrar na cidade grande. “Stonewall” estreia 25 de Setembro nos EUA, e não tem data de estreia para o Brasil.

Aline Anzolin - Colaboradora do CETI
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