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Chegamos ao último dia de Cannes, onde veremos os dois últimos filmes em competição, antes de conhecermos o vencedor da Palma de Ouro!
"La Chimera", é a ótima volta de Alice Rohrwacher a Cannes depois de ter sido indicada ao Oscar; e "The Old Oak" é o fechamento de Ken Loach para uma das trilogias mais relevantes dos últimos tempos. "LA CHIMERA"
Alice Rohrwacher tem um bom histórico com Cannes. Em 2014, "As Maravilhas" venceu o Grande Prêmio do Júri, e em 2018 "Feliz Como Lázaro" venceu o prêmio de Melhor Roteiro.
Agora ela chega a Cannes depois de ter sido indicada ao Oscar de Melhor Curta Metragem por "Le Pupille". "La Chimera" explora o tema da pilhagem arqueológica e da venda ilícita de artefatos históricos. O filme tem em seu elenco a atriz brasileira Carol Duarte, que já esteve em Cannes com "A Vida Invisível". Aliás, o ótimo elenco ainda conta com Josh O'Connor e Isabella Rossellini! O filme teve críticas muito boas, sendo considerado um dos melhores filmes do Festival! E algumas até mesmo engraçadas, dizendo que esse é o melhor filme de Indiana Jones do ano. Alice parece que vai sair de Cannes com mais um prêmio! A carreira dela segue crescendo cada vez mais. A ruidosa aventura de Alice Rohrwacher está repleta de vida. Ambientado na Toscana dos anos 1980, o filme cativante de Rohrwacher segue um inglês apaixonado saqueando artefatos históricos da Itália com uma gangue bizarra. La Chimera é um filme que ocupa totalmente seu próprio espaço ficcional; expressa seu romance excêntrico em seu próprio dialeto cinematográfico fluente. Fiquei totalmente cativado. Um novo drama esplêndido e misterioso de Alice Rohrwacher! O Melhor Filme de Indiana Jones do Ano! Josh O'Connor é um ladrão de túmulos em busca de um tesouro mais indescritível no novo filme encantador de Alice Rohrwacher! Outra parábola impressionante e lírica do campo de Alice Rohrwacher. Um dos melhores filmes da competição deste ano contempla o tempo e a existência ao escavar o passado! "THE OLD OAK"
Ken Loach é um dos grandes nomes da história de Cannes. Ele faz parte do seleto grupo de diretores vencedores de duas Palmas de Ouro.
Ele venceu com "Ventos da Liberdade" em 2006 e com "Eu, Daniel Blake" em 2016. "The Old Oak" conta a história de TJ Ballantyne, dono de um pub ameaçado de fechamento após a chegada de refugiados sírios ao vilarejo. Entre esses refugiados, TJ conhece uma jovem síria, Yara, que tem uma câmera. Uma amizade inesperada nasce entre os dois personagens, apesar das tensões e preconceitos que pesam sobre a vila. Ken Loach fala em se aposentar, e que este será seu último filme, terminando também essa trilogia iniciada com "Eu, Daniel Blake". A crítica pode não ter sido unânime quanto ao sucesso do filme, mas todos dizem que é uma forma ótima de fechar esses filmes tão poderosos, e que esperam que Ken continue seu trabalho. Aliás, quando ele foi questionado se esse seria mesmo seu último filme, respondeu: "Ainda não sei, estou apenas vivendo um dia de cada vez". "The Old Oak" é um filme sobre solidariedade e resistência, que deve ter a mesma força em festivais e premiações do que os outros filmes do diretor. Cerca de uma década atrás, o boato era que Ken Loach estava se preparando para sair. Então começou um novo desfile de primeiros-ministros conservadores neste país, cada um mais astuto e medíocre que o anterior; Loach decidiu que tinha mais a dizer e fazer, afinal. O que se seguiu foi uma explosão de energia, raiva e produtividade culminando em uma notável onda tardia – na verdade, uma trilogia, da qual este pode ser visto como o episódio final. Trabalhando com seu colaborador regular, o roteirista Paul Laverty, Loach tem abordado questões e histórias que você não vê nos noticiários da TV ou em serviços de streaming chamativos, e mostrou que os cineastas podem realmente intervir no mundo real. Espero que este não seja o último filme de Loach, mas se for, ele concluiu com uma declaração de fé na compaixão pelos oprimidos. Dave Turner faz uma atuação vivida como proprietário de um pub tentando fazer a coisa certa, mas o último olhar de Loach sobre o desespero da classe trabalhadora se transforma em um conto de fadas progressista. Um filme artificial sobre refugiados sírios. O filme final do duas vezes vencedor da Palma de Ouro pode carecer de arte, mas seu espírito socialmente consciente está mais vivo do que nunca. Força, solidariedade e resistência em uma parábola social vital e comovente! Ken Loach anunciou recentemente que The Old Oak será seu trabalho final. É uma pena, porque precisamos de alguém com a fúria de Loach para fazer filmes sobre o tratamento deplorável da subclasse muitas vezes invisível e caluniada da Grã-Bretanha. Ele pode não estar se despedindo com uma obra-prima, mas ainda é o clássico Loach.
AUTOR DO POST
Danilo Teixeira
Editor do Termômetro Oscar | CETI
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