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Festival de Cannes 2019 - Dia 6: A boa estreia do documentário "Diego Maradona" e a comemorada volta de Terrence Malick!

20/5/2019

 
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Chegamos ao sexto dia de Cannes e vamos ter uma exibição realmente especial (e muito aguardada). Além dos filmes em competição, no festival alguns filmes são exibidos fora de qualquer mostra, simplesmente pela sua importância.  Nesse ano é o caso do documentário "Diego Maradona", do vencedor do Oscar Asif Kapadia, por "Amy". 

Além disso, vamos falar também das estreias de "Portrait of a Lady on Fire" e de "A Hidden Life", a volta de Malick em Cannes.


"A HIDDEN LIFE"
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Terrence Malick já teve duas passagens por Cannes. A primeira em 1978, quando ele venceu de Melhor Diretor por "Cinzas do Paraíso". A segunda foi em 2011, onde ele venceu a Palma de Ouro com o "A Árvore da Vida". Pois agora, com um intervalo de tempo bem menor, o diretor chega ao festival com "A Hidden Life".

O diretor é conhecido por ser um tanto recluso. Então, parece até meio óbvio, ele não compareceu na estreia do seu longa. O que foi uma pena, pois teria ouvido os sonoros aplausos e a crítica unânime que dizia que esse filme é tão bom quanto "A Árvore da Vida".

"A Hidden Life" fala sobre a vida de Franz Jagerstatter, um homem que vive com sua esposa nos alpes austríacos, num vida pacata que envolve pastoreio. Mas, paralelamente, Hitler está marchando sobre Berlim e o homem é chamado para a guerra, para servir ao lado do Fuhrer. O filme é perfeito para Malick costurar sabiamente suas observações sobre Deus, a existência, a vida e a morte. 

A vida de Franz Jagerstatter já esteve nos cinemas antes em 1971, em um filme para tv, pelo fato dele se negar a batalhar ao lado de Hitler, e sofrer inúmeras torturas enquanto dizia que era uma guerra injusta e que ele não mataria ninguém. Só por informação, Franz foi considerado um mártir pela igreja católica em 2007. 

O THR foi sincero ao dizer que por mais que o filme seja realmente bonito e brilhantemente executado, dificilmente terá espaço em muitos cinemas por causa de suas 3 horas de duração (e sua veia artística tão poderosa). Afinal, por mais que seja um filme de guerra, não é um filme de ação. 

A IndieWire também foi sincera em falar dos últimos filmes medianos do diretor: "Mas agora, depois de sete longos anos de peregrinação no deserto - numa época em que o mal se tornou tão desenfreado que até os ateus podem tremer com a falta de Deus que sopra sobre o mundo como uma brisa maçante - Terrence Malick finalmente redescobriu sua convicção e retornou à terra firme. E ele não voltou de mãos vazias. Filmado em digital (e aproveitando ao máximo as oportunidades que o formato permite), "The Hidden Life" é um lúcido retrato profundamente desafiador da fé em crise. É um épico íntimo sobre a imensa força necessária para a resistência, e a coragem que leva para alguém se agarrar à sua virtude durante uma crise de fé, e em um mundo que talvez nunca os recompense por isso. É, sem dúvida, a melhor coisa que Malick fez desde 'A Árvore da Vida'".

Terrence Malick está de volta. Quando estreou a última vez em Cannes foi para fazer uma temporada arrebatadora com direito a 3 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor.  Será que então já temos um primeiro nome forte para o Oscar 2020?


"PORTRAIT OF A LADY ON FIRE"
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Com uma boa expectativa Céline Sciamma entrou no tapete vermelho para a estreia de "Portrait of a Lady on Fire". Seus trabalhos anteriores fizeram um ótimo cartão de visitas, bom o bastante para esse se tornar uma peça aguardada em Cannes. Afinal, estamos falando da diretora do excelente e premiado "Tomboy", e roteirista da adorável animação indicada ao Oscar "Minha Vida de Abobrinha". 

O longa se passa na Na França, no século XVIII,  onde Marianne (Noémie Merlant) é uma jovem pintora que recebe a tarefa de pintar um retrato de Héloïse (Adèle Haenel) para seu casamento sem que ela saiba. Passando seus dias observando Héloïse e as noites pintando, Marianne se vê cada vez mais próxima de sua modelo conforme os últimos dias de liberdade dela antes do iminente casamento se veem prestes a acabar.

Para o The Guardian a espera valeu a pena, com a nota máxima de 5 em 5 o veículo elogiou a direção de Sciamma, dizendo que ela mostrou um domínio absoluto do estilo clássico de fazer cinema, além de dentro disso, construir um filme cerebral, tenso e sensual.

O THR também foi muito pontual ao elogiar a direção e toda a parte técnica: "Dizer muito mais sobre o enredo, além do fato de que as duas mulheres se apaixonam gradualmente, estragaria a experiência de observar como o Sciamma puxa cada véu emocional. Isso acontece com imensa delicadeza, através de uma série de caminhadas, conversas e olhares de longa data entre as mulheres, nas quais a pintura, à medida que se desenvolve, praticamente se transforma em outro personagem da história, parte de um trio emocional (...) Em última análise, Sciamma têm chances reais de ser premiada com este filme maravilhoso, mas as contribuições do elenco, especialmente Merlant e Haenel, são grandes fatores em seu sucesso. O filme nunca é desperdiçado".

"Portrait of a Lady on Fire" parece repetir o sucesso absoluto que "Carol" fez uns anos atrás. Com uma temática muito semelhante (acho inclusive que temos uma disputa difícil para Almódovar vencer a Queer Palm) o filme deve ter um bom destaque na temporada e, assim como previu o THR, talvez consiga sair com algum prêmio aqui mesmo de Cannes.

"DIEGO MARADONA"
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Entre tantas estreias arrebatadoras, "Diego Maradona" arrumou espaço para ser um dos nomes mais comentados do sexto dia em Cannes. Primeiro, vale falar que o jogador não conseguiu participar do tapete vermelho por motivos de saúde. 

O longa é dirigido por Asif Kapadia, um dos documentaristas mais elogiados da atualidade, conhecido principalmente por "Amy", que lhe deu o Oscar de Melhor Documentário, e pelo filme "Senna" (vencedor do BAFTA).

O The Guardian deu 4 estrelas em 5, e disse que o filme, assim como os anteriores do diretor, nos coloca dentro da mente do protagonista, nos mostrando seus defeitos, suas falhas e, mais do que nunca, sua genialidade. Mesmo não tendo tanto material inédito como tinha o "Amy", o diretor nunca erra em nos apresentar como foi  a vida de Maradona. Aliás, o único ponto onde o veículo diz que o filme perde é em não tratar de alguns assuntos mundialmente conhecidos como a admiração do jogador por Che Guevara e por Fidel Castro. Mas ao mesmo tempo, o próprio The Guardian o defende, dizendo que o longa nunca vai pra política e talvez seja só uma opção de Asif.

Talvez a crítica mais importante seja essa da Variety: "Você espera que o diretor de um documentário biográfico tenha uma paixão por quem ele está fazendo um filme. Mas o cineasta britânico Asif Kapadia trabalha com paixão e obsessão. Ele não apenas registra uma personalidade - ele faz uma meditação imersiva sobre ela. Kapadia mergulha nas coisas cruas do jornalismo: imagens de notícias, vídeos caseiros e outras mídias “objetivas”. Não é que ele não molda o material; Os filmes de Kapadia são ricamente e brilhantemente editados. Mas ao evitar muitas das ferramentas padrão do cinema documentário, Kapadia cria uma comunhão extraordinariamente direta entre o público e o assunto, mergulhando profundamente na vida de pessoas como a cantora Amy Winehouse, o campeão automobilístico Ayrton Senna e, em seu novo filme, a lenda do futebol argentino da década de 1980, Diego Maradona. Uma das mensagens dos filmes de Kapadia é que não há ninguém no mundo como qualquer uma dessas pessoas. Cada um quebrou o molde - e, em dois dos três casos (Winehouse e Senna), morreu no processo. Os filmes de Kapadia são retratos obsessivos de obsessão e, quando seu método se conecta totalmente, como em Amy, os resultados podem ser magistrais. "Diego Maradona" não é um filme nesse nível. É um perfil inebriante, envolvente, indulgentemente amplo de um atleta moderno em toda a sua glória e contradição, mas também é um filme que deixa mais perguntas do que deveria".

É um filme para a temporada de premiações? Com certeza. Kapadia conseguiu outro sucesso. Talvez não repita tudo que "Amy" alcançou, mas é mais um filme do diretor que entrará na lista de grandes documentários dos últimos anos. E uma indicação ao Oscar é realmente provável. 

FOTOS DIA 6

Danilo Teixeira - equipe CETI!
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