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Festival de Cannes 2019 - Dia 3: "A estreia positiva de "Rocketman", a primeira diretora negra em competição e, depois de vencer a Palma de Ouro, Ken Loach entrega o melhor trabalho de sua carreira!

17/5/2019

 
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E chegamos ao terceiro dia do Festival de Cannes! E é um dos dias mais aguardados. Simplesmente teremos a volta de Ken Loach, depois de vencer a Palma de Ouro por "Eu, Daniel Blake", a estreia do aguardado "Rocketman" (a biografia de Elton John) e um momento histórico com a primeira diretora negra estreando em competição!

"ROCKETMAN"
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Maravilha ou decepção? Desde que se começou a falar na produção que contaria sobre a vida do cantor Elton John a conversa sobre o que esperar circulava sobre estes dois tópicos. O caminho não era nada fácil para “Rocketman”, mas o Festival de Cannes apoiou e o colocou na seleção oficial. Cenários, figurinos, apresentações musicais, tudo no filme é um exagero porque o cantor assim é, está é uma de suas características dos anos de sua carreira. Agora, para os críticos, fazer tudo isso ficar harmonioso é uma outra história.
 
As intenções do filme são expressas desde o início, ele não quer enganar o expectador com falsa modéstia, em tela parece que todos estão vendo algo como “Vingadores”, como disse Tim Grierson, da ScreenDaily. “Rocketman” é desavergonhado em suas ambições de coroar Elton John como um dos maiores artistas da música, figura fascinante e dono de uma das almas mais tristes. [...] Se virar a página dos trajes extravagantes de Elton, “Rocketman” não faz nada em meias medidas, mas o exagero e a previsibilidade narrativa acabam se tornando irresistíveis.”, sentenciou. Taron Edgerton ajuda nesta narrativa, que para a revista está muito bem nesta missão nada fácil.
 
O The Guardian, que é um jornal inglês assim como John, foi ponderado em suas impressões sobre o longa. “O filme fez um trabalho honesto, estava transmitindo o significado da música em si: o piloto de foguete que está com medo e solitário. “Rocketman” é um sincero tributo à música de Elton John e a sua imagem pública, mas o próprio homem a iludiu”, disse Peter Bradshaw. "Quem procurar mais do que esse tom, não vai encontrar, mesmo repleto de sequências musicais bem feitas. O foco é sobre a pessoa Elton John, não necessariamente a sua obra como artista".  E eles ainda destacam que não ter uma menção à Lady Di (sua amiga íntima) foi no mínimo estranho.
 
Para Dexter Fletcher esta foi um das missões mais difíceis da sua carreira. Chamado para concluir “Bohemian Rhapsody”, cinebiografia do Queen e Freddie Mercury que fez um grande sucesso no mundo e nas premiações, depois de Bryan Singer ser afastado, ter um filme tão similar nas mãos era uma prova de fogo. Para David Rooney, do The Hollywood Reporter, ele não compromete porque justamente está focado em contar outro lado da história. “Ele desencadeia uma visão muito mais impressionista do mito “fazendo rock 'n' roll”, concluiu.
 
Por fim, Eric Kohn, da Indiewire, é muito taxativo para afirmar: “Rocketman” é melhor do que “Bohemian Rhapsody”. Contudo, isso não quer dizer em seu ponto de vista que este seja um filme maravilhoso, porque em sua visão o outro esteve bem abaixo. As críticas passam a impressão de que o longa é exuberante, colorido, performático (com boa passagem de Edgerton) e de boas intenções. Contudo, nada acima do que razoável ou “bom sem ser maravilhoso”. Talvez agrade mais aos não fãs do que àqueles que acompanham sempre a sua carreira. 


"ATLANTICS"
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O terceiro dia de Cannes chega com a primeira dentre 4 diretoras que irão apresentar seus trabalhos no festival. Estamos falando de Mati Diop, francesa com ascendência senegalesa, conhecida por premiados curtas-metragens e, pela primeira vez, senta na cadeira da direção de um longa.

Vale destacar que Mati Diop é a primeira diretora negra da história a concorrer à Palma de Ouro!

“Atlantics” se passa no subúrbio de Dakar, onde um edifício futurista está prestes a ser finalizado e oficialmente inaugurado. Os trabalhadores da construção civil não são pagos há meses. Uma noite eles decidem deixar o país por mar, em busca de um futuro melhor. Entre eles está Souleiman, o amante de Ada. No entanto, Ada está prometida a outro homem. O filme feito todos com não atores.

O longa foi desenvolvido por 10 anos por Diop, o roteiro foi feito a partir de um documentário em que ela trabalhou. O crescimento dela como diretora preenche a tela e a inovação do roteiro que brinca entre o realismo e o fantástico chamou a atenção do The Guardian, que deu 4 estrelas em 5: “’Atlantics’ pode não ser perfeito, mas eu admiro a maneira como Diop não se submeteu ao modo realista esperado desse tipo de material, e também não entrou em um modo clichê, nem tornou a história romântica a óbvia do filme. Seu filme tem um mistério sedutor”.

O THR, pensando já na Palma de Ouro, destacou a força que o filme representa: “Muitas ideias sobre classe, pós-imperialismo e valores espirituais espreitam fora da superfície do texto, e mesmo não desenvolvidas com muito rigor, este é um trabalho marcante e no contexto da competição de Cannes, com certeza, pode chamar atenção”. Mas, assim como o The Guardian, o THR também teve ressalvas e escreveu que “o roteiro parece ser um curta-metragem estendido, salvo pela trilha sonora e por boas atuações de não atores”.

A Variety também prevê uma forte vida do filme pós Cannes: “Parte comentário social, parte conto fantasma, "Atlantics" terá um grande impulso a partir do seu espaço de competição de Cannes e pode ver fortes vendas internacionais”.  E elogiou além do elenco, a parte técnica: “Diop habilmente selecionou e guiou seu elenco em grande parte não profissional, desenhando performances tridimensionais criveis agraciados pelo brilho interno (...) a destreza de Fatima Al Qadiri traz uma paleta visual emudecida, a orla marítima é coberta por uma luz nebulosa, enquanto muitas outras cenas são filmadas à noite, o equilíbrio entre liberdade e perigo”.

“Atlantics” além de ser uma interessante aposta para a Palma de Ouro, lembrando que o presidente é o Iñarritu e seus primeiros filmes foram extremamente característicos,  também pode acabar entrando nas apostas para o Oscar de Melhor Filme Internacional. 


"SORRY WE MISSED YOU"
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Vencendo a Palma de Ouro em 2006 por “Ventos da Liberdade” e em 2016 por “Eu, Daniel Blake”, é possível sentir no ar a ansiedade de Cannes quando Ken Loach entra pelo tapete vermelho.

O diretor, que se tornou um especialista em escrever roteiros que parecem crônicas mordazes do cotidiano, apresenta “Sorry We Missed You”, que fala sobre um pai de família que resolve se franquear no ramo de entrega ("delivery" seria o termo mais "popular") no intuito de ser "o próprio patrão" no sustento de casa. Para dar entrada na van que servirá como instrumento de trabalho, ele precisa que a esposa, uma cuidadora, sacrifique sua rotina profissional vendendo o próprio carro. O casal principal é feito por Kris Hitchen e Debbie Honeywood.

Vamos começar com a dúvida mais importante: Ken Loach pode vencer de novo a Palma de Ouro? De acordo com o The Guardian, sim. Depois de dar a nota máxima de 5 estrelas em 5, a crítica foi excelente: “Esse filme é feroz, inovador e raivoso, sem fôlego e sem adornos, sobre a questão vital contemporânea e que de alguma forma não ouve nos noticiários (...) é um filme substancialmente pesquisado por meio de muitas entrevistas e rico em detalhes. E ainda melhor do que “Eu, Daniel Blake”: é mais dramaticamente variado, com mais luz e sombra no seu progresso narrativo e com uma força enorme em seu elenco coletivo. Eu fui atingido no por este filme e pela integridade das performances”.

O THR fez coro e também encheu de elogios o trabalho de Loach: “Aos 82 anos, ele está fazendo um dos seus trabalhos mais fortes em ‘Sorry We Missed You’, um drama de uma empatia humana tão intensa que suas poderosas cenas te deixam sem respirar. Você tem que ser feito de pedra pra não se emocionar e não sentir na pele o que acontece na tela”.

Assim também foi com a Variety, que disse que o cineasta está no melhor momento de sua carreira: “Há cineastas que ficam mais jovens à medida que envelhecem - contra todas as probabilidades, tornam-se mais ágeis, com olhos mais claros, musculosos e relevantes. Ken Loach, por um longo tempo, fez dramas diligentes e austeros sobre o que costumava ser chamado de "a classe trabalhadora", e esses filmes viviam na extremidade silenciosa do radar; alguns eram bons, mas a maioria deles veio e foi sem um pontinho. Mas os tempos alcançaram Loach, e eles o empurraram para o topo de seu trabalho. Ele tem 82 anos e agora está fazendo filmes que se conectam, com um senso de tempo quase cármico, ao drama social do nosso momento. E, melhor ainda, são filmes muito bons”.

Outra vez vamos ter Ken Loach na temporada! E sim, pode esperar que o diretor não deve sair de mãos vazias de Cannes. Uma terceira Palma de Ouro pode ser demais, mas um prêmio de Melhor Diretor, ou até mesmo Grand Prix são possibilidades interessantes. De qualquer forma, é um filme que deve estar nos festivais e nas premiações até o fim do ano. 


FOTOS DIA 3

Juliana Leão e Danilo Teixeira - equipe CETI!
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