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Festival de Cannes 2018 - Dia 9: "Burning" consegue ser sensível e inquietante ao mesmo tempo e "Dogman" se torna um dos favoritos para a Palma de Ouro!

17/5/2018

 
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O festival se aproxima da sua reta final e logo mais, no domingo, conheceremos o vencedor da Palma de Ouro! O nono dia foi marcado pela segunda presença de Roberto Benigni, que participou da exibição de "Dogman" por causa de sua amizade com o diretor, também italiano, Matteo Garrone. Já "Burning" é uma produção doce e ao mesmo tempo inquietante do diretor Lee Chang-dong.

Burning

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Pela primeira vez em Cannes, depois de anos de excelentes desempenhos nos festivais da Ásia, o cineasta sul coreano Lee Chang-dong realmente encantou e fez pensar. Com “Burning”, um thriller romântico, ele tenta discutir e entender os mistérios da vida, além de retratar o doloroso caminho de aprendizado de um escritor. O elenco traz um rosto muito conhecido dos fãs de série, Steve Yeun de “The Walking Dead”, e de longas como “Okja” e “Um Dia de Caos”.

No longa vamos conhecer a história de um aspirante a escritor e um rico artista se tornam rivais pelas afeições de uma jovem carismática. A princípio a história pode parecer boba e já muito desgastada pela indústria, mas não neste filme. "Este é um filme belamente trabalhado, carregado de vislumbres e observações em um discreto triângulo amoroso. Ele é repleto de percepções sutis sobre o privilégio de classes que reverbera sobre os legados de família, na criatividade, na auto-invenção, no ciúme sexual, na justiça e na vingança.", considera Todd McCarthy, do The Hollywood Reporter.

​Muito interessante é a maneira como o roteiro é trabalhando durante as mais de duas horas de filme, que é baseado no conto de Haruki Murakami. "Verdade e significado são impossibilidades virtuais na obra de Lee. Todo o longa é meticulosamente calibrado em sua ambiguidade, incentivando certas suposições que nem os personagens nem o público podem comprovar completamente, é como estar nas pontas dos pés.", conclui Peter Debruge, da Variety. Por isso, o sucesso de "Burning" está dependente da capacidade do expectador em criar identificação com os sentimentos de inveja e frustração implicitamente transmitida durante todo o filme. 

Outro fator que ganhou bastante destaque nas reviews internacionais foi a fotografia de Hong Kyung-pyo, considerada quase como um personagem a parte. Destaca Thomas Sotinel, do Le Monde, "Iniciado em uma luz outonal, o filme afunda no inverno. A brutalidade, assim como a da luz do inverno que pouco a pouco invade "Burning" até sua conclusão brutal e virtuosa, não contradiz a necessidade da dimensão imaginária, ela ao mesmo tempo conforta." Talvez seja a junção destes fatores que fez sucesso nas salas de cinema do balneário francês, o amor ancorado num intenso senso de realidade.

Não há muito tempo, Lee Chang-dong, foi ministro da cultura na Coreia do Sul, depois ele entrou na lista negra, estabelecida pelo regime da Presidente Park, recentemente afastada do poder. É bom tê-lo de volta, e Cannes comemora. 

Dogman

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Pela quarta vez competindo em Cannes (e com 2 vitórias do Prêmio do Júri), o diretor italiano Matteo Garrone sempre é acompanhado com burburinhos e expectativas em alta. 

O filme da vez é "Dogman",  que fala sobre Marcello (Marcello Fonte), um humilde funcionário  da petshop Dogman, localizada na periferia de Roma, que se envolveu em um dos piores crimes já registrados na história da Itália. Dominado por um sentimento de vingança incontrolável, ele decidiu torturar, durante horas, um ex boxeador que atormentava todos os moradores do bairro em que vivia.

Com um premissa interessante, adianto que o filme foi aplaudido por 12 minutos após a exibição! E se tornou um dos favoritos à Palma de Ouro (ao lado do filme de Spike Lee), e a atuação de Marcello Fonte é o favorito ao prêmio de atuação masculina. 

O THR começou a crítica de forma direta: "Dogman, de Matteo Garrone, é uma experiência visual tão intensa, que fará o público agarrar seus braços com o retrato assustadoramente real de um bom homem tentado pelo demônio". Teve diversos elogios também para a equipe técnica: "Como em todos os filmes de Garrone, a iluminação e o trabalho de câmera (às vezes portátil e humano, às vezes fixo, acima e divino) desempenham um papel importante na criação de um cenário que é ao mesmo tempo real e imaginado. A cinematografia de Nicolaj Bruel descreve desolação extrema com uma paleta cuidadosa de cores limitadas que ainda conseguem ser atraentes. Os sets de Dmitri Capuani são espalhafatosos a ponto de ser humorísticos e deprimentes, enquanto a trilha quase abstrata de Michele Braga afloram os nervos".

O The Guardian entregou 5 estrelas em 5 (pela primeira vez no festival): "A aparência de Dogman é terrivelmente boa; Garrone tem tal brio na maneira como nos mostra a pequena vida feliz de Marcello, levando-o à sua própria avaliação sentimental de si mesmo e depois nos mostra sua queda na amargura e vingança - e sua capacidade quase sobre-humana de absorver punição física. Há algo angustiante na forma como ele faz carinhos nos cães, a maneira como ele os domina, os controla. Um filme com força incomparável".

O Screendaily falou sobre a atuação de Fonte: "o filme se transforma em um conto ressonante e universal sobre sofrimento e sonhos perdidos nas mãos do diretor, em grande parte graças ao memorável personagem central criado por Garrone e seus co-autores, traduzido brilhantemente na tela pelo ator-diretor Marcello Fonte".

Cannes ganhou um favorito. Muito provavelmente "Dogman" deve levar um ou dois prêmios do Festival e, se isso acontecer, as chances de ser o representante da Itália no Oscar, se tornam bem grandes.

Fotos do dia 9


Juliana Leão, Danilo Teixeira - equipe CETI!
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