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Festival de Cannes 2018 - Dia 7: Lars von Trier continua polêmico e Spike Lee entrega seu melhor filme em anos!

15/5/2018

 
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O dia 7 promete: Lars von Trier e Spike Lee, ou seja, vamos ter polêmicas, declarações interessantes e, se tudo der certo, dois filmes excelentes que se tornarão promessas para o Oscar 2019!

​Asako

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O cinema japonês de Ryusuke Hamaguchi chega até Cannes com expectativas em alta. Esse é apenas seu segundo filme como diretor e o primeiro, "Happy Hour", com 5 horas de duração, venceu 2 prêmios no Festival de Locarno: Melhor Atriz e Melhor Roteiro com Menção Especial. 

O longa conta a história de Asako, uma jovem moça que se apaixona por Baku, um jovem misterioso. Mas ele acaba desaparecendo sem deixar vestígios. Passados dois anos, ela conhece e se apaixona por Ryohei, um homem fisicamente semelhante com Baku, mas com uma personalidade extremamente diferente.

​O THR foi bem enfático em suas críticas, revelando logo de cara os defeitos do filme: "Há três anos, o diretor japonês Ryusuke Hamaguchi recebeu aplausos e prêmios internacionais com seu drama de cinco horas, 'Happy Hour'. Mas qualquer um que esteja antecipando níveis similares de percepção emocional agridoce da estreia de Hamaguchi em Cannes ficará extremamente desapontado. 'Asako' é um filme muito mais convencional em todos os sentidos, uma representação estranhamente antiquada do romance conturbado cuja premissa levemente incomum acaba levando a nenhum lugar muito interessante. Ainda assim, pelo lado positivo, pelo menos, não se arrasta por cinco horas".

A Indiewire também não foi simpática: "'Asako' começa com amor à primeira vista: A estudante universitária Asako (Erika Karata) troca olhares com o arrojado Baku (Masashiro Higashide) em uma exposição de fotografia, e poucos minutos depois de sair da galeria, eles caíram uns nos braços um do outro. Momentos depois, eles são um casal feliz, aparentemente incapazes de entrar em conflito, como se o universo os desejasse juntos. Mesmo quando eles caem de motocicleta e pousam em segurança lado a lado no meio da estrada, eles não param de rir como crianças. Nada pode romper seu vínculo. Se isso soa ridículo, você não está sozinho. É ridículo mesmo". 

Já o The Wrap foi extremamente compreensivo e fez uma comparação interessante: "Em um dia que viu o retorno de Lars von Trier ao festival que o havia declarado persona non grata sete anos atrás e as primeiras exibições do incendiário “BlacKkKlansman” de Spike Lee, foi fácil para "Asako" de Hamaguchi Ryusuke se perder".

Talvez o dia realmente não tenha ajudado, mas o filme Hamaguchi parece ter ficado bem a baixo do esperado e com chances bem reduzidas de sair bem no Festival. De qualquer forma ainda podem acontecer surpresas, pois como disse o The Wrap, o filme pode apenas ter se perdido dentro de tantas estreias maiores. 

Blackkklansman

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Spike Lee está de volta. Um dos filmes mais aguardados em Cannes finalmente estreou! "Blackkklansman" conta a história real de um policia negro que conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo através de telefonemas e cartas, quando precisava estar fisicamente presente enviava um outro policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou o líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas. 

O filme é protagonizado por John David Washington, Topher Grace, Adam Driver e Laura Harrier. E, obviamente, as expectativas para o Oscar 2019 estão bem altas!

"O mais recente filme de Spike Lee conta a história real de dois policiais do Colorado, um negro e um judeu, que se unem para se infiltrar no capítulo local da KKK. Uma incrível história de vida contada de uma maneira exageradamente exagerada, 'BlacKkKlansman' é certamente o filme de entretenimento mais plano de Spike Lee em um bom tempo, assim como seu mais comercial. Contando a história de um novato policial de Colorado Springs que, em conluio com um membro judeu da policia, infiltrou-se na Ku Klux Klan, o diretor leva as travessuras a níveis quase humorísticos às vezes, mas certifica-se de acertar e pontuar inúmeros exemplos de racismo cultural e político, alguns dos quais foram superados, mas muitos dos quais ainda afligem a nação hoje" - escreveu o THR.

A Variety elogiou Spike Lee: "Um grande retorno de Spike Lee, esta incrível história real dá ao diretor sincero uma oportunidade madura de concentrar sua frustração de maneira construtiva (...) o último de Lee é uma história convincente de fortalecimento negro, pois é um comentário eletrizante sobre os problemas da representação afro-americana em mais de um século de cinema. Apoiado por Blumhouse e Jordan Peele, produtor de "Corra!", "BlacKkKlansman" também é a melhor coisa que o diretor fez em uma dúzia de anos (desde a minissérie da HBO "When the Levees Broke") e um regresso bem-vindo aos dias em que os filmes de Lee eram um nervo da conversa cultural. Chame-o de "Spike está de volta", e não se surpreenda se o filme - que estreou em competição no Festival de Cannes - provar ser um dos sucessos do verão".

O Indiewire faz questão de dizer diversas vezes no texto que esse é o melhor papel da carreira de Topher Grace, será que temos um primeiro nome para Ator Coadjuvante? E ainda faz uma comparação muito interessante com o filme "The Birth of a Nation", de 1915, que prega a KKK como uma força heroica, e é considerado um clássico do cinema: "Muito mais assustador do que é engraçado, “BlacKkKlansman” embala tais assuntos pesados ​​e ultra relevantes na forma de uma noite descontroladamente descontrolada mas consistentemente divertida no cinema. É tão ampla quanto a América é ampla, mas é tão ampla quanto precisa ser. Afinal, "O Nascimento de uma Nação" foi um blockbuster. Foi uma história escrita com relâmpagos. "BlacKkKlansman" é um rolo ensurdecedor do trovão que estamos esperando desde então".

Spike Lee conseguiu. E conseguiu muito bem! O filme deve ter vida longas nos festivais e parece ser comercial o bastante para ter boa bilheteria e ser visto com bons olhos pela Academia. Depois das forças de "Moonlight" e "Corra!", talvez seja hora de Spike Lee também mostrar uma ferida aberta dentro da América. 

Aliás, é bom ter o Spike Lee de volta em sua melhor forma. 

​The House That Jack Built (exibição especial)

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Ele voltou! Depois de seu banimento do Festival de Cannes há sete anos quando deu declarações polêmicas que simpatizavam com o nazismo, Lars von Trier se tornou uma persona non grata para o cinema. Contudo parece que a sorte dele começou a mudar, já que teve o seu mais novo filme "The House That Jack Built" exibido especialmente no festival, em que ganhou a Palma de Ouro por duas vezes por "Ondas do Destino" e "Dançando no Escuro".

E o seu retorno não poderia ser nada mais do que polêmico, e entre aplausos e pessoas abandonando a sessão, ele conseguiu ser bem falado. Para quem não está familiarizado com a história, ela conta sobre Jack, um serial killer altamente inteligente, e descreve sobre os seus crimes cometidos ao longo de 12 anos. As intenções de Von Trier são conhecidas logo no início do longa, é o que destaca David Rooney, do The Hollywood Reporter: "Nunca Lars von Trier foi tão provocador, bad boy orgulhoso como em "The House That Jack Built", mesmo que nem sempre esteja claro se ele está querendo ser travesso ou sério. Ele fala sobre a perfeição aerodinâmica dos bombardeiros alemãs da Segunda Guerra Mundial e as sirenes de indução de terror. Ele não está pedindo desculpas."

Olhando para o filme em si, o crítico Peter Bradshaw, do The Guardian, diz que ele não funciona. "O gigantismo que ele tanto procurou e divulgou acaba por ser longo, lento e desagradavelmente sonolento. Sem dúvidas o filme é engenhoso à sua maneira, como muito do que Von Trier faz. Você tem um estrondo, mas é daqueles quando se estoura um saco de papel. Muito muito alto, você se assusta e grita, mas depois isso não fica na sua mente, além de fazer com que você balance a cabeça sem humor diante de tamanha tolice." Portanto temos uma produção problemática, em que muito do que se vê é forçado ou um exagero. 

Destaque para o elenco composto por Bruno Ganz, Uma Thurman, Riley Keough, Jeremy Davies e Ed Speleers, porém todos os aplausos vão para o desempenho de Matt Dillon.  "The House That Jack Built" poderia facilmente entrar no território dos filmes B, se faltasse o desempenho dinâmico de seu protagonista. Dillon pode ter problemas se quiser fazer um filme da Disney depois desta, mas não há dúvidas que ele entrega um monstro impactante com olhos sobressaltados ​​e um sorriso cheio de dentes, que faz Jack parecer ao mesmo tempo empático e maluco.", comenta Eric Khon, do Indiewire.

Por fim, não dá para dizer se o cineasta dinamarquês conseguiu ou não o seu objetivo. Nem de perto ele pode ser comparado aos seus aclamados "Dançando no Escuro", "Ondas do Destino", "Dogville" e "Melancolia", mas se era para ser provocador, ele conseguiu mais uma vez. Desta forma, Tim Grieson, do Screemdaily, também conclui: "Empunhando o mesmo poder sombrio, obsessivo e atormentado, Jack está profundamente enraizado na psique de seu criador. Embora os resultados possam ser catárticos para ele, o filme é apenas mediano para o resto de nós."

Fotos do dia 7


Juliana Leão, Danilo Teixeira - equipe CETI!
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