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Festival de Cannes 2018 – Dia 4: Com Jean-Luc Godard entrevistado por telefone, "Le Livre D'Image" é mais um filme de arte. "Ash is Purest White" traz um interessante retrato da China!

12/5/2018

 
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Toda edição do Festival de Cannes sempre proporciona um par de momentos a ficarem eternizados, afinal que um dia pensaria que o lendário cineasta francês Jean-Luc Godard poderia conceder uma entrevista na coletiva de imprensa através do Skype? Seu "Le Livre D'Image" é uma artística provocação ao mundo em colapso que vivemos hoje e teve repercussão mediana, uma vez que é sempre um desafio compreendê-lo. Já da China tivemos "Ash is Purest White", um drama romântico em que o mais interessante não é o relacionamento entre o casal, mas a China em profunda transformação.    

Le Livre D’Image

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Toda e qualquer oportunidade de ver Jean-Luc Godard no cinema em uma produção inédita precisa ser comemorada. Este é o resultado de uma carreira brilhante, que marcou não somente a cinematografia francesa ou europeia, mas mundial. Um ícone, um estilo, muitas inquietações e muitas cenas para ficar na memória. Depois de ganhar o Prêmio do Júri em 2014 por "Adeus à Linguagem", o cineasta retorna a Cannes para exibir "Le Livre D'Image", também chamado por seu título em inglês "The Image Book".

As primeiras reações ao longa, que foi exibido no Grand Théâtre Lumière, apontam como uma obra inestimável, principalmente porque ela desafia a estimativa ou avaliação normal. Isso porque mais um vez Godard propõe a arte, como tudo o que é visto relação as imagens, ao som, ao texto e as cores brilhantes e selvagens. A questão é tão provocadora que Jonathan Romney, do Screamdaily, afirmou o seguinte: "O trabalho de Godard é tão difícil, que entrega ao espectador com um desafio singular: encolher de ombros e assumir, como muitos já fizeram no passado, que o diretor perdeu o fio da meada (como se ele estivesse interessado em algo tão linear como um fio) ou apostam que há uma lógica oculta no trabalho e se submetem (criticamente, é claro) a essa lógica."

A sinopse oficial da trama diz que "Nada além de silêncio. Nada além de uma música revolucionária. Uma história em cinco capítulos, como os cinco dedos de uma mão", reflexivo logo de começo. De fato confirmado por "Le Livre D'Image" dispensa uma narrativas de diálogos e atores, no lugar usa uma boa quantidade de vozes gravadas, incluindo a do diretor. Nas telas são sequenciadas imagens hiper-carregadas e com cortes brutos, tornando uma tempestade de flashs, ora narrado, ora escrito. São textos em tela, clipes de filmes e de TV, obras de arte, etc.

Em um dado ponto do filme, o diretor começa a juntar algumas cenas de execuções terroristas, principalmente as perpetradas pelo Estado Islâmico, a paranoia nuclear, o nazismo, é deste ponto que o objetivo do filme começa a ficar mais claro: o mundo está em colapso. Entretanto Todd McCarthy, do The Hollywood Reporter, vai pontuar que "Mesmo assim Godard permanece mais um sloganeer inteligente do que um pensador político analítico e persuasivo. [...] existem maneiras de se envolver com esse trabalho altamente idiossincrático, pelo menos por um tempo. Alguns traços do Godard permanecem, assim como de sua própria maneira de olhar para a história, que é ao mesmo tempo doutrinária e pessoal, mesmo se suas preocupações e atitudes, por vezes, pareçam tão enredada e entrincheirada como vinhas velhas."

A sensação ao final do filme é de profundo desamparo, como se não houvesse mais nada para agarrar. Eric Khon, da Indiewire, vai concluir dizendo que "Godard deu adeus à linguagem alguns anos atrás, mas que com "Le Livre D'Image" agora ele dá de ombros". Entretanto, este trabalho que as vezes parece insolente, só ganhará completo sentido com aqueles seus fãs fiéis e com os acadêmicos entusiastas, uma vez que compreender Godard também é arte.

​Ash is Purest White

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Que o cinema chinês procura ser cada vez mais mercadológico isso não há dúvidas, uma vez que tem se movimentado significativamente para entrar no cinema ocidental com foi com "A Grande Muralha" ou em receber Hollywood em suas salas, gerando milhões em entradas através de ingressos. Concomitante a esta característica, o escola cinematográfica chinesa permanece com suas raízes firmes em propor produções pungentes e relevantes, como é o caso de "Ash is Purest White".

O diretor Zhangke Jia propõe contar sobre uma história de amor violenta dentro de um período de tempo que vai de 2001 a 2017. A jornada de uma mulher submissa em um relacionamento com um criminoso e o quanto o capitalismo crescente na China a afeta. O que é visto logo no início do filme quando vemos pessoas dançando YMCA do Village People em uma festa, como se fosse um pressentimento desse mundo novo que está por vir para o país. "Há um brilho futurista misterioso: um miasma de estranheza visionária que dá um brilho distinto à determinação social-realista. [..] O que significa tudo o que eu vi em "Ash Is Purest White"? Não tenho certeza. Parece uma parábola emocionante para a vaidade dos desejos humanos, ao mesmo tempo um retrato apaixonado do mal-estar nacional.", pontua Peter Bradshaw, do The Guardian.

Se foi a intenção do cineasta Zhangke Jia trazer a evolução chinesa como mais um personagem a trama não está claro, o fato é que com intenção ao não, ela é. O trabalho dos atores Tao Zhao  e Fan Liao é excelente no ponto de vista que encarnam de forma muito verossímil aquelas duas pessoas a margem da sociedade, separadas por suas escolhas erradas - uma vez que ele é uma especie de gangster - e com suas expectativas sobre a vida completamente frustradas. Contudo é a China que grita, pois é isto que afirma Emily Yoshida, da Vulture: "No final, a transformação da China é mais atraente do que o amor de Qiao por Bin, mas observar os dois se desdobrando com o tempo é continuamente instigante, dada a efemeridade de cidades inteiras e muito mais dos casos de amor."

No longa, ainda quanto ao destaque aos protagonistas, toda a atenção a atriz Tao Zhao, que se sobressai em um papel de complexidade hipnotizante e a mais destacada, até o momento, ao prêmio da Palma de Ouro de Interpretação Feminina. A jornalista Maggie Lee, da Variety, ainda continua os elogios aos atores: "Liao é um dos poucos atores do continente que interpretaria um canalha e um macho abusivo sem reservas. Enquanto sua intensidade pode ser exagerada, ela é controlada pela aura equilibrada de Zhao". A jornada do diretor Zhangke Jia no fim é positiva, talvez não por ele, mas por aquilo que estava ao redor dele.  

Fotos do Dia 4


Juliana Leão - Equipe CETI!
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