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Festival de Cannes 2017 - Dia 6: "Happy End" é considerado tão forte quantos os filmes anteriores de Haneke e "The Killing of a Sacred Deer" é vaiado pelo público e amado pela crítica!

23/5/2017

 
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Chegamos ao sexto dia com três das grandes estreias do festival!

O primeiro foi "The Killing of a Sacred Deer", que traz Nicole Kidman e Colin Farrell num horror psicológico que dividiu o festival. O segundo é "The Day After", de Hong Sang-soo, que teve a exibição mais morna do dia.  E por fim, tivemos "Happy End", de Michael Haneke, que foi muito aplaudido pela crítica e agora é um forte concorrente à Palma de Ouro!

Confira:

"The Killing of a Sacred Deer"

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O grego Yorgos Lanthimos é um nome crescente dentro do mundo cinematográfico, mesmo com uma filmografia relativamente curta, ele encontrou as boas críticas principalmente com dois filmes: “Dentes Caninos”, que ganhou Un Certain Regard em 2009, e “A Lagosta”, vencedor do Prêmio Especial do Júri no ano passado e indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Neste ano ele tenta mais uma vez abalar as estruturas do Festival de Cannes com “The Killing of a Sacred Deer”. Ele conseguiu! Vaiado pela plateia, elogiado pela crítica.

Acontece que o novo longa de Yorgos - que conta com Nicole Kidman e Colin Farrell - tem um ar experimental que lembrou muitos críticos de alguns trabalhos de Kubrick. O drama acompanha uma família que tem suas vidas viradas de ponta cabeça após a entrada de um jovem adolescente em suas vidas. 

O THR elogiou muito o filme: "O desconforto psicológico se agita como um traiçoeiro fluxo subterrâneo sob o humor absurdo do trabalho de Yorgos Lanthimos, que se torna um reflexo de horror doméstico em sua quinta e maravilhosa realização". É importante falar que o THR escreveu que há tempos Nicole Kidman não esteve tão boa em um trabalho!

O horror do filme acaba se tornando sua principal característica, já que toda a concepção técnica é cuidadosamente trabalhada. Yorgos recebe todo o apoio da crítica, que escreve que o diretor oficialmente solidificou a sua posição como um dos diretores mais interessantes do cinema mundial. 

Já o The Guardian deu a nota de 4 estrelas em 5 e elogiou muito a direção: "Como em todos os seus melhores trabalhos, Lanthimos é brilhante em criar um mundo e nos colocar dentro dele. Mas sua estranheza tem um duplo significado: tem um elemento estilizado do absurdo e também é uma expressão plausível de negação. É intrigante imaginar John Carpenter ou Brian De Palma ou Richard Donner dirigindo esse roteiro. Talvez não pareça muito diferente, embora De Palma ou Carpenter possam querer que o final seja acelerado, ou mesmo reescrito para acomodar a reviravolta. O que Lanthimos faz é nos conduzir de uma forma que poucos diretores fariam".

As críticas parecem ter gostado tanto do trabalho de Yorgos, que simplesmente não comentaram as vaias por parte do público. Então, provavelmente, o filme ainda vai ter um longa vida na temporada de premiações. O Oscar ainda é uma incógnita, principalmente se lembrarmos que "O Lagosta" demorou um ano para ser elegível na premiação. Mas, quanto à Palma de Ouro, a disputa está cada vez mais acirrada e esse é um forte concorrente!

"Happy End"

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O diretor Michael Haneke fez sua estreia no Festival de Cannes depois de 5 anos e o hiato de produções exibidas no evento parece que só agregou ao portfólio dele. Nesta semana, Haneke exibiu o filme “Happy End”, estrelado por grande elenco, incluindo Isabelle Hupert – indicada ao Oscar em 2017.

“Happy End” traz uma família disfuncional que se encontra após a morte da matriarca. À mesa todos estão com seus problemas e intrigas e o diretor Michael Haneke coloca o público para descobrir pequenos mistérios que influenciam na presença de cada membro ali.

O longa mal estreou e boas críticas já foram feitas, até indicaram sua possível vitória a Palma de Ouro. Mas, o mais inusitado é o sentimento de sequência que ele traz. Diversos membros da imprensa comentaram que “Happy End” parece uma continuação de “Amor”, do mesmo diretor, já que a matriarca morre das mesmas condições de saúde.

“É como se o diretor tivesse amarrado as pontas soltas de seus filmes anteriores, ao mesmo tempo em que nos forçava a reexaminar questões que só ficaram mais terríveis desde que ele nos chamou a atenção”, comenta a Variety.

Além dessa semelhança, Haneke manteve seu padrão de direção e roteiro. “O filme exige e recompensa a nossa atenção, mas Haneke é um mestre - seu enquadramento tão preciso, sua forma tão rigorosa - que te puxa naturalmente”, elogiou o The Wrap.

“Como em muitos dos filmes do diretor, as crianças são as primeiras vítimas da hipocrisia adulta e logo se tornam perpetradores do mal. Aqui, essas possibilidades escuras permanecem veladas, apenas insinuadas, e o espectador é deixado para decifrar o seu significado”, traz a análise do The Hollywood Reporter.

Já que estamos falando de um roteiro no qual os personagens devem esconder ao máximo seus segredos e permanecer com seu cinismo, é de se esperar comportamentos que exalem dualidade e mais uma vez Isabelle Hupert foi a estrela principal, possivelmente não com o mesmo peso de seu último papel em “Elle”, cujo rendeu uma indicação ao Oscar, mas ainda assim memorável.

Não são só boas atuações que o roteiro de “Happy End” lhe rendeu. A trama, desenvolvida de forma tão única, ainda carrega humor em suas entrelinhas, mesmo que negro. “Há uma comédia em Happy End, do tipo mais fria. Uma cena mostra todo o elenco, numa grande festa de família, ouvindo uma performance musical que - mesmo sem sabermos algo sobre o músico - seria absurda, cheirando a impostura e engano”, comentou o The Guardian.

“Happy End” é um forte candidato à Palma de Ouro desse ano, porém seus atributos podem aproximar o diretor Michael Haneke apenas de uma indicação de Melhor Filme Estrangeiro no próximo Oscar. 

"The Day After"

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Com sete exibições em Cannes e uma vitória na mostra Un Certain Regard, o diretor coreano Hong Sang-soo chega no festival com o longa "The Day After". E melhor ainda, essa é a segunda exibição de Hong nessa 70ª edição! No começo da semana o diretor exibiu fora de competição o longa "Claire's Camera", que foi muito querido pela crítica e tido como uma espécie de aperitivo para este que estava por vir. "The Day After" fala sobre Areum (Kim Min-Hee) que está  em seu primeiro dia de trabalho em uma pequena editora, onde ela precisa lidar com seu chefe Bongwan (Hae-hyo Kwon) e sua vida amorosa complicada. Após uma crise no casamento, no entanto, a esposa de Bongwan encontra um bilhete amoroso na mesa dele e acaba por envolver Areum nesta situação delicada. 

​O longa teve uma boa recepção e foi elogiado pela delicadeza e pela sutileza das ações, como enfoca a Variety: "Concebido principalmente como uma série de conversas entre duas pessoas, é tematicamente seu filme mais simples em vários anos - mesmo a lente preto e branco de Kim Hyungkoo é mais funcional do que formal. Os encantos habituais de Hong se aplicam aqui em ótima forma". 

O THR falou sobre o filme anterior, dizendo que o outro parecia em cores mais leves como o verão, e esse agora se encontrava na sutileza fria do inverno. O veículo também enalteceu o estilo tão marcado do diretor e falou sobre as chances da Palma de Ouro: "The Day After é uma essência conjunta de Hong. As pessoas sentam em torno das mesas para conversar, principalmente sobre o amor, desde o início da manhã até o fim da noite. O resultado é outro retrato finamente granulado de um personagem masculino miserável, que aqui se queixa ao seu novo funcionário sobre as duas mulheres em sua vida: sua esposa e a amante (colega de trabalho) que agora se foi e a nova funcionária está substituindo. Embora seja improvável que lhe traga muitos novos admiradores - ao menos existe grande chance de Hong sair com um importante prêmio do júri neste ano".

O The Guardian deu 3 estrelas em 5, questionando as mesmas características antes elogiadas: "O real engajamento emocional do diretor com seus personagens é de certa forma superficial e, às vezes, é o que sentimos na tela. É claro que esse desajuste, essa interferência, esse fracasso em estabelecer uma conexão real é o lugar onde reside a comédia da filmagem de Hong, e o fracasso reside principalmente no próprio editor, que é sutilmente auto-compassivo e presunçoso, nunca desejando discutir qualquer coisa, sempre recuando em bebidas ou às vezes apenas em lágrimas. O longa por vezes acaba parecendo um capítulo de algo maior".

O cinema de Hong não costuma fazer parte do grande circuito de premiações, então talvez esteja distante do Oscar, mas o longa ainda pode entrar em diversos festivais. Quanto a premiação em Cannes, o filme pode mesmo aparecer entre os favoritos. 

FOTOS DIA 6


Giovanna Pini, Juliana Leão e Danilo Teixeira - equipe CETI!
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