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Festival de Cannes 2017 - Dia 5: Adam Sandler é recebido com burburinhos de Oscar, "How to Talk to Girls at Parties" fica abaixo do esperado e "The Redoubtable" destaca Godard para leigos.

22/5/2017

 
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Chegamos ao quinto dia de Festival de Cannes! E que dia! Afinal, tivemos três produções muito aguardadas estreando.

O fraco "How to Talk to Girls at Parties", de John Cameron Mitchell, marcou a primeira presença de Nicole Kidman no tapete vermelho. "The Redoubtable" é a proposta de Michael Hazanavicius de contar sobre o lendário Jean-Luc Godard para os leigos.

Quem roubou a cena no dia foi a contesta Netflix. Eles arrasaram! "The Meyerowit Stories" é um grande sucesso e lança Adam Sandler direto na corrida do Oscar com grandes chances. Não isso não é ironia!

Acompanhe os comentários abaixo!

"How to Talk to Girls at Parties"

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O 70ª Festival de Cannes tem uma rainha, pois neste ano ninguém pode dizer que Nicole Kidman esteve discreta em suas produções. Ela está em três filmes e uma série, terá uma semana de bastante trabalho, entrevistas e tapetes vermelhos. A primeira aconteceu ontem com a estreia de “How to Talk to Girls at Parties”, de James Cameron Mitchell. E se havia o medo de Kidman eclipsar todos a sua volta pelo seu feito no Festival, podemos dizer que ela não precisou colaborar para a produção ser considerada fraca pelos especialistas.  
 
O longa tem como base o clássico conto de Neil Gaiman, escritor britânico conhecido por seus contos que envolvem mistério e mitologia. Na história Enn, John e Vic são fãs incondicionais do punk. Depois de assistir a um show local com uma performance de SLAP, eles vão a uma festa que acreditam estar sendo realizada pela guru criativa da cena musical e comportamental, Boadicea. Lá eles Zan, uma jovem que parece muito mais interessado em explorar o que está acontecendo do lado de fora do que na festa.
 
Segundo o Collider, muitos dos problemas têm origem nas decisões de Mitchell. “Ele não está facilitando as coisas. Ele claramente tem uma ideia visual e temática específica que ele tenta executar. Quer envolver um conto de amor jovem em torno de temas de identidade, sexualidade e auto-realização, ou seja, Mitchelll quer que este mundo pareça terreno e surreal ao mesmo tempo. E é simplesmente um pouco demais.”
 
As críticas ao diretor continuam que apesar dos esforços, perdeu a oportunidade de fazer um filme que poderia ter aberto os olhos das pessoas e até mesmo levantar uma poeira se tivesse sido produzido quando o conto foi lançado, há dez anos. O Variety pontuou que “é possível que Mitchell tenha sido atraído para adaptar o conto de Gaiman porque a cosmologia espalhafatosa e confusa das colônias alienígenas coordenadas pelas cores do filme ecoou, para ele, a elaborada e absurda história de "Hedwig", sua outra produção. Desculpe, mas a cosmologia - além do atraente designer látex (obra de Sandy Powell) - não adiciona nada no filme”.
 
Elle Fanning é uma atriz promissora, atuando muito bem como sempre, mas deve começar a buscar personagens diferentes para mostrar mais de sua versatilidade, sua Zan é muito parecida com a atuação em “Demônio de Neon”. Alex Sharp é um jovem e simpático ator, mas Enn é muito raso. Segundo o Telegraph, “os veteranos Ruth Wilson e Matt Lucas tem pouco a fazer no filme, mas sempre que aparecem vão bem. Uma das melhores cenas de todo o filme é a discussão entre as personagens de Wilson e Kidman, divertida e extremamente franca com relação a história e, sem quer, com que o filme poderia ter sido.” Nicole não compromete, mas não está em um dos seus melhores papeis, faz um tipo estridente que já vimos em outros dos seus personagens.
 
No final fica a impressão que Gaiman merecia um melhor tratamento, um melhor cuidado com a sua história. Que Mitchell esteve muito aquém de suas habilidades, querendo reproduzir a aura de “Hedwig” e “Shortbus”, mas naufraga dentro de suas vontades. E que Elle está se firmando com uma das melhores de sua geração e que esse filme não deve dar a Kidman uma nova indicação ao Oscar. Um filme sem sal. 

"Le Redoutable"

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Hazanavicius está de volta ao tapete vermelho do Festival de Cannes, desta vez evocando Godard. Esta é a terceira vez do cineasta francês concorrendo pela Palma de Ouro. A primeira é inesquecível, pois "O Artista" saiu de lá com o prêmio de melhor interpretação masculina, vencido por Jean Dujardin, direto para o Oscar, onde ganhou Melhor Filme. Três anos depois ele apareceu com o drama de guerra "The Search", um fracasso total. Agora é a vez de "The Redoubtable", que traz no elenco sua amada Bérenicé Bejo, além de Louis Garrel e Stacy Martin.

Baseado no livro da ex-esposa de Godard, Anne Wiazemsky, o longa está centrado no ano de 1968, crucial para o diretor e para a França. Na tela vemos sobre o seu segundo casamento, com Anne, uma jovem atriz em ascensão, e também sobre seu ativismo político. Por ser baseado no livro de Anne, Hazanavicius poderia ter se inclinado em favor da mulher, entretanto não se trata de "Cenas de um Casamento". Ele procura os risos e o valor de diversão, que estão presentes em abundância na tela, contudo sempre de forma justa.
 
O crítico Todd McCarthy, do The Hollywood Reporter destaca o tom leve que a história ganhou. "Embora o filme gere algumas idéias desarmantes sobre a composição complexa de Godard e de seu comportamento difícil, ele tem a seu favor o aprimorado desempenho da estrela francesa de Louis Garrel. Os cinéfilos mais conservadores provavelmente irá rejeitá-lo, o caracterizando como desrespeitoso, enquanto mais espectadores no geral vão achar divertido, mesmo que não desperte grande interesse sobre o cineasta."

Ainda sobre a desconstrução de Godard, muitos críticos apontavam a produção como sendo uma grande incógnita, pois falar sobre a lenda do cinema sempre foi um ato difícil, nas mão de Hazanavicius, tão contestado por "The Search", tudo poderia ser pior. "De muitas maneiras, o filme é um ato de personificação, não menos estilisticamente. Louis Garrel abandona seus maneirismos narcísicos habituais, muitas vezes perturbadores, para submergir-se totalmente numa evocação de Godard, muito mais que apenas imitação, apesar de certos tiques vocais (o zumbido, a voz soturna e o sotaque vagamente suíço)", conta o Screendaily. Sobre as demais interpretações eles afirmam: "Stacy Martin transmite um frágil frescor e uma inteligência afiada, que gradualmente surge por trás da inexperiência de menina. Bérénice Béjo e Grégory Gadebois oferecem apoio auto-suficiente, mas firme como membros do círculo do casal."

Sobre Hazanavicius, ele continua questionado, isso não mudou desde "O Artista". "The Reoudtable" não endurece as falhas do diretor, nem se esquiva das tangentes antisemitas de seus ataques anticapitalistas que continuam a manchar sua reputação. O filme reconhece suas contradições e suas realizações artísticas com uma mão delicada. Ele vai bem na maior parte. O filme consegue tomar uma história que a princípio teria um apelo restrito e o amplia trazendo as tradições de gênero familiares e contextualizando a carreira multifacetada de Godard para especialistas e recém-chegados", pontua o Indiewire.

Há muito tempo, Godard deixou de ser um artista que interessa ao público em geral, mas seguiu seu próprio caminho até o ponto de que, sem dúvida, ninguém mais experimentou tão extensamente em reinos tão raros da linguagem cinematográfica, ele é um dos maiores da história da sétima arte. Hazanavicius se esforça para populariza-lo, deixa-lo mais tragável. Consegue, talvez não muito por seu méritos, mas pelo carisma de Louis Garrel. Por fim, destaque que no filme o grande ponto de virada para o diretor é uma viagem que ele faz para participar do Festival de Cannes de 1968. Uma homenagem ao festival em sua celebração de número 70.

"The Meyerowitz Stories"

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Depois do sucesso da estreia de "Okja", Netflix entrega em Cannes sua segunda estreia e, só para deixar as discussões ainda mais quente, o filme também foi muito bem! Inclusive com burburinhos de Oscar para Adam Sandler.

"The Meyerowit Stories" é dirigido pelo também estreante em Cannes, Noah Baumbach, e conta a história de uma família: Harold Meyerowitz (Dustin Hoffman) o patriarca, casado com Maureen (Emma Thompson) e pai de Matthew (Ben Stiller), Danny (Adam Sandler) e Jean (Elizabeth Marvel). Escultor aposentado e extremamente vaidoso, ele fica satisfeito ao saber que está sendo organizado uma exposição para celebrar seu trabalho artístico. Só que, em meio aos preparativos, Harold adoece e faz com que todos os filhos precisem se unir para ajudá-lo a se recuperar, o que resulta em várias situações que colocam a limpo traumas do passado.

A primeira coisa que a Variety diz é que esse é o melhor filme original Netflix até hoje. Além de dizer que Dustin Hoffman está em dos seus melhores papeis dos últimos anos, a crítica é bem direcionado à Sandler: "Adam é forçado a atuar, e é uma coisa gloriosa de assistir - mesmo para aqueles fãs que gostam dele no modo eterno homem-criança (não se preocupe: o personagem é uma variação completa daquele conhecido protótipo Sandler). Talvez seja por isso que a Netflix, que está investindo no negócio de Adam Sandler, pegou essa produção de Scott Rudin, relativamente alta, apenas algumas semanas antes de sua estréia no festival de Cannes. Ainda assim, é estranho pensar que a empresa responsável por "Os Seis Ridículos" poderia ser a responsável pela primeira indicação de Sandler ao Oscar - e seu melhor papel desde quando "Embriado de Amor" tocou Cannes em 2002".

O THR elogia o roteiro e também as atuações: "Baumbach escreveu papéis ótimos e muitos diálogos bons, apenas o que os atores amam fazer, o que explica facilmente por que atraiu esse elenco. Hoffman governa incontestavelmente como o gênio perdido em sua própria mente, entregando pronunciamentos egoístas e comentários cortantes. Logo atrás, surpreendentemente, é Sandler, que passou a maior parte de sua carreira escondendo o fato de que ele pode sim segurar um personagem forte e mudar os seus gestos; é uma apresentação legitimamente fina e bem construída. Stiller também transmite o desespero maníaco do seu personagem, mostrando uma faceta que já vimos antes e inclusive costumamos gostar".

The Guardian deu 4 estrelas em 5 e muitos elogios à Ben Stiller: "A comparação com o The Royal Tenenbaums de Wes Anderson também não pode ser evitada, por mais diferente que seja o estilo, pelo menos em parte porque Ben Stiller está nele - e Stiller aumenta se estilo de atuação consideravelmente, trocando sua ironia habitual bastante opaca e impassível com algo muito emocional. O longa  pode não ter tanta profundidade, e existem maneirismos que não funcionam inteiramente: há um hábito de encerrar abruptamente a cena no final de uma explosão de efeito cômico e os títulos dos capítulos são um pouco redundantes, mas é terrivelmente prazeroso e divertido - qualidades cinematográficas que parecem fáceis, mas não são - e há um verdadeiro charme, delicadeza e calor, especialmente em alguns momentos de Stiller".

Por fim, o Indiewire começa dizendo que "não é o filme mais espirituoso ou mais excitante que Noah Baumbach já fez, mas pode ser o mais humano". E finaliza também falando de Adam Sandler: "Bem, continua a ser extremamente frustrante como Adam Sandler pode ser bom quando ele não está fazendo filmes Adam Sandler. O personagem dele soa tão próximo que nos faz sentir como se fosse alguém que a gente conhece, ou alguém que a gente pode ser".

Pois bem, Noah Baumbach conseguiu e a Netflix deve estar dando pulos de alegria. Uma premiação em Cannes talvez seja esperar demais por causa das polêmicas. Mas a temporada de premiações pode trazer bons frutos. Indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original e uma indicação para Adam Sandler como Melhor Ator Coadjuvante são duas apostas que podem funcionar!

FOTOS DIA 5


Juliana Leão e Danilo Teixeira - equipe CETI!
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