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Festival de Cannes 2017 - Dia 4: Kristen Stewart é elogiada em sua estreia na direção, "120 Battements par Minute" se mostra como um dos filmes mais sensíveis e relevantes até então e "The Square" é um grande candidato a Palma de Ouro.

21/5/2017

 
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No quarto dia de festival o cinema francês conquistou a crítica com o sensível "120 Battements par Minute", Kristen Stewart mostrou valor ao dirigir seu primeiro curta-metragem e "The Square" também saiu muito bem aplaudido!

Confira como foi esse ótimo dia em Cannes:

"The Square"

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O nome de Ruben Östlund pode ser desconhecido para a maioria dos brasileiros, mas em pouco mais de 15 ano de carreira, seu cinema tem encontrado o público e a critíca que entende o discurso provocativo e reflexivo que impõe em seus trabalhos. Cannes entendeu, e o diretor sueco já ganhou a mostra Un Certain Regard por “Força Maior” e a Coup de Coeur por “Play”. Este ano ele estreia na competição principal com “The Square”, em que explora as ideias sobre os contratos sociais, sobre o poder e a classe dominante e o menosprezo crescente do mundo da arte.
 
A trama conta sobre Christian, que é o curador de um museu de arte moderna. Poucos dias antes da abertura da prestigiosa exposição The Square, ele é assaltado. Ele então parte em busca de encontrar o assaltante e se encontra em situações que o faz questionar sua própria bússola moral. Simultaneamente, ele precisa lidar com os últimos preparativos da exposição. O que parecia ser uma história simplória, torna-se um pungente drama satírico que reflete os nossos tempos no que diz respeito ao senso de comunidade, a coragem moral e as consequências de atitudes egocêntricas em um mundo cada vez mais incerto.
 
Östlund acertou em cheio, pois o resultado em tela animou quem assistiu e a crítica o aponto como um interessante candidato a Palma de Ouro. Segundo a Vulture “o olhar do diretor para as sutilezas do comportamento humano, especialmente o comportamento público, nunca falha. Em uma determinada cena ouvimos uma treinadora dando uma palestra para um membro desapontado da equipe dizendo com firme carinho "Não desperdice energia sentindo pena de si mesmo, corrija e siga em frente." Ninguém mais em “The Square” tem a maturidade emocional de que uma líder de torcida”. Como todos nós.

Os elogios continuam, agora pelo The Guardian que destacou que o longa trabalha como a culpa de uma pessoa infecta toda uma sociedade como uma avassaladora depressão nervosa, que é intensificada, porém camuflada por uma crença de não-conformismo, no filme através do desempenho provocativo da arte. E ainda realça: "a sequência do jantar é realmente um teatro sobre a crueldade e medo, que induz o suor frio. Östlund pode ter sido inspirado por Roy Andersson ou talvez Lars Von Trier. Há uma gota de Buñuel lá também - mas a assinatura própria do diretor é clara. Isto é cinema de alta qualidade."

O elenco parece reproduzir muito bem as intenções do autor, pois o desempenho dos atores dentro dos seus personagens são excelentes. A começar pela dobradinha de Claes Bang e Elizabeth Moos, as cenas em que estão são dotadas de grande sintonia que resulta em um humor inteligente e fino, que faz a plateia rir genuinamente. Merece destaque também o ator Dominic West, que interpreta um tipo que poderia parecer ridículo, contudo sua esperteza e cara-de-pau encaixam muito bem. O ator, ginasta e dublê Terry Notary, conhecido por seus trabalhos em filmes de captação de movimento como "Planeta dos Macacos"  é o responsável pela melhor cena do longa, a do jantar.

Por fim, o The Hollywood Reporter apontou o que se esperar de "The Square" para a temporada. "Alguns cortes significativos iriam, sem dúvida, melhorar as perspectivas críticas e comerciais do filme - que tem duas horas e meia -, mas ainda é um trabalho potente e perturbador que explora os limites da correção política, da liberdade artística e da liberdade de expressão de maneira provocativa. Deve e merece receber uma exposição significativa a nível internacional", afirmou. Cannes sempre oferece a visibilidade para que um longa internacional ganhe projeção dentro da temporada de festivais e premiações. A julgar pelo desempenho de "The Square" aqui, suas chances de ganhar a Palma de Ouro e ser o representante sueco no Oscar são reais.

"120 Battements par Minute"

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O diretor e roteirista francês Robin Campillo estreia em Cannes com apenas seu segundo trabalho na direção, e mostra ser dono de uma sensibilidade incrível!

O longa se passa na França, no início dos anos 1990. Onde o grupo ativista Act Up está intensificando seus esforços para que a sociedade reconheça a importância da prevenção e do tratamento em relação a Aids, que mata cada vez mais há uma década. Recém-chegado ao grupo, Nathan (Arnaud Valois) logo fica impressionado com a dedicação de Sean (Nahuel Pérez Biscayart) junto ao grupo, apesar de seu estado de saúde delicado.

O THR exaltou o trabalho do diretor, dizendo que dá para sentir a paixão que a equipe têm pelo filme, principalmente por parte de Campillo, já que o filme é baseado em suas experiências como um dos membros da organização. Mas a revista também destaca um ponto fraco: "Embora um dos principais méritos do filme seja um conjunto de rostos não familiarizados, que transmite vigorosamente o sentido de um movimento juvenil galvanizado, poucas das figuras principais recebem a definição de caráter para sustentar uma sentença tão longa. Mas não há queda de qualidade e o material parece muito bom, talvez uma edição mais rigorosa melhorasse muito as perspectivas internacionais da produção amorosamente feita".

The Guardian deu 5 estrelas 5 e exaltou o roteiro de Campillo, principalmente a construção dos seus personagens e a força apaixonante que parece mover toda a equipe envolvida e é tão nítida na tela. O veículo ainda escreveu assim: "Este filme tem o que seu título implica: um batimento cardíaco. Está cheio de vida cinematográfica".

A Variety escreveu que o filme conta com uma visão rara e inestimável, e ainda o compara à 'Filadélfia" e "Clube de Compra Dallas", dizendo que pode ser colocado no mesmo patamar dos dois filmes e que inclusive é tão relevante quanto, principalmente por saber retratar quase que perfeitamente aqueles anos e aqueles momentos históricos. O longa trabalha brilhantemente todo o erotismo dos jovens e, ao mesmo tempo, o medo que se encarava ao falar de AIDS e todas as batalhas necessárias. É um filme que deve sair de Cannes e conquistar todos os festivais, aposta a revista. 

O longa de Campillo se torna um forte concorrente à sair de Cannes premiado. E se isso acontecer, a França pode muito bem levá-lo até o Oscar como representante de filme estrangeiro. Depois de um ano onde "Moonlight" quebrou barreiras, "120 Battements par Minute" pode chegar muito longe! E se isso acontecer, será ótimo.

"Come Swin" - curta metragem

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Entre tantos longas tão grandiosos que estreiam em Cannes, é um pouco difícil imaginar que realmente algum curta vá chamar a atenção (tanto que foi um pouco complicado achar críticas disponíveis), mas Kristen Stewart parece ter se saído tão bem em sua estreia na direção, que o Telegraph têm muita coisa à dizer!

O curta de 17 minutos é um tanto abstrato, e fala sobre um homem que luta contra uma sede  inextinguível - às vezes dentro de um sonho, e talvez às vezes não.

O telegraph escreveu que é "um trabalho sério, sombrio, muitas vezes não-sutil - mas também é disciplinado, fortemente coerente e alfabetizado em uma maneira surrealista à moda antiga". O fato é que Cannes sempre deu espaço para a atriz, exibindo vários de seus filmes e apostando que ela é alguém que vale a pena - e não é que estavam certo? Lembrem do prêmio César dois anos atrás. Agora, como diretora, segue uma interessante observação do telegraph: "Come Swim é significativamente melhor do que alguns dos projetos mal-aconselhados de atores dirigindo que o festival tem apresentado recentemente (lembrem de Ryan Gosling e Sean Penn)".

Por fim, o telegraph finaliza assim: "Os cínicos podem zombar de que qualquer pessoa com o orçamento e o calibre da equipe de Stewart poderia ter feito um bom filme. Mas até mesmo um segundo de reflexão lança inúmeros exemplos onde eles não fizeram (utra vez, lá Gosling e Penn). A verdade é que ela tem algo - e quando há algo mais, Cannes sem dúvida vai dar espaço".

FOTOS DIA 4


Juliana Leão e Danilo Teixeira - equipe CETI!
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