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Festival de Cannes 2017 - Dia 3: "Jupiter's Moon" divide a plateia. E mesmo com a Netflix sendo vaiada, "Okja" conquista o público e consegue fazer uma ótima estreia!

19/5/2017

 
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O terceiro dia de festival foi emocionante!

Netflix estreia com "Okja" e entre tantas as polêmicas que tomaram conta da semana que antecedeu o festival, o longa simplesmente foi muito bem aplaudido e querido por todos que estavam presentes na exibição. Claro que nem tudo são flores, o longa teve problemas técnicos na hora da exibição, o que acabou atrasando um pouco o cronograma e o filme teve de ser reiniciado. Mas, o mais curioso, é que nos primeiros minutos, quando apareceu o logo da Netflix, boa parte da plateia vaiou. Mesmo assim o longa não foi prejudicado. 

A outra estreia é "Jupiter's Moon", que dividiu a plateia com uma trama fantástica, mas ainda pode surpreender na premiação.

Veja como foi o terceiro dia do Festival de Cannes:

"Okja"

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E a Netflix estreou em Cannes! Depois de tantas polêmicas e discussões, "Okja" entrou com seu grandioso elenco pelo tapete vermelho e aqueceu ainda mais a briga sobre o serviço de streaming ter espaço no festival ou não. Acontece que a Netflix foi vaiada no momento em que seu nome apareceu na tela e, mesmo assim, o filme foi muito aplaudido no final! A atriz Tilda Swinton se manifestou sobre as polêmicas e disse que Cannes deveria ser um espaço aberto para quem tivesse algo à dizer, um filme para mostrar e que criar barreias parece ir contra tudo que o festival costuma apoiar. Bom, essa história ainda vai render muita discussão! 

"Okja" conta a história de uma menina que cuida e tem como melhor amigo uma criatura fantástica. Os problemas começam quando uma multinacional resolve que irá roubar a criatura. O longa é dirigido por Bong Joon-Ho (que estreou em Hollywood de forma muito elogiada com "Expresso do Amanhã") e conta com elenco formidável: Jake Gyllenhaal, Tilda Swinton, Paul Dano, Giancarlo Esposito e An Seo-Hyun. 

A Variety deu 5 estrelas em 5 e deu inúmeros elogios para a direção segura de Bong, além do roteiro muito bem escrito e da força de todos os personagens. Claro que também reservou um espaço para falar muito bem da criatura fantástica e dos efeitos visuais muito bem utilizados. 

O The Guardian também entregou 5 estrelas em 5 e começou alfinetando ao dizer que "a Netflix não deveria se contentar em deixar o filme na tela pequena, os efeitos digitais são espetaculares e as imagens visuais bonitas. É um desperdício terrível deixá-los num iPad".
A revista também enfatizou o trabalho de Jake e Tilda: "​É verdade que o desempenho de Jake Gyllenhaal como o Dr. Wilcox é bastante amplo e também o próprio desempenho de Swinton, no início. Mas sua presença no filme aprofunda e intensifica com o passar do tempo, mostrando-nos novas perspectivas e ela é um vilão maravilhosamente observável, estremecendo e franzindo o cenho com auto-piedade e medo". Por fim, o The Guardian entrega dois curiosos elogios, o primeiro dizendo que algumas cenas se assemelham a grandeza de King Kong, mas não tão óbvio. E o segundo, que Spielberg com certeza aprovaria algumas cenas grandiosas.

Já o The Hollywood Reporter, além de tecer diversos elogios, lembrou que a parte técnica do filme é feita por nomes já vencedores do Oscar como Erik-Jan De Boer, que trabalhou com Ang Lee e levou a estatueta por "As Aventuras de Pi". De Boer foi o responsável pelos efeitos visuais e já saiu de Cannes com um burburinho sobre uma nova indicação. O único problema levantado é a questão de alguns diálogos do roteiro que às vezes soam demasiadamente infantis ou perdidos. Mesmo assim, o THR finaliza: "Como o incômodo animal híbrido em seu coração, esta besta não é feita apenas de belezas. Mas é uma declaração tecnicamente impressionante e corajosamente original de um crescente autor asiático com ambições cada vez mais internacionais".

A Vulture escreveu que é engraçado como um filme sobre uma criatura estranha, possa vir a ser um dos filmes humanos da temporada e elogiou o fato de o filme não ser falado apenas em inglês, respeitando todas as linguagens necessárias.

Por fim, a Collider entregou um resumo bem prático do que parece ter significado a força de "Okja": "é deslumbrante e emocionante e engraçado e inventivo e inesperado. É por isso que Bong é um visionário entre seus pares. E, meu Deus, é por isso que vamos ao cinema".

"Okja" conseguiu. Netflix oficialmente lança um filme no Festival de Cannes e é muito aplaudida! Agora se vai ter chances para a Palma de Ouro é outra conversa... Mas, talvez para o Oscar, algumas indicações técnicas podem muito bem aparecer. Talvez até mais.

"Jupiter's Moon"

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A produção de Kornel Mundruczo aproveita um pouco de tudo: o velho desejo que os homens têm de voar, o drama mundial dos refugiados e o grande momento que vive o cinema húngaro. Se tudo parece desconexo, a trama de “Jupiter's Moon” tenta alinhavar os pontos, pois é a história de um refugiado sírio que descobre que pode voar depois de ter sido baleado enquanto tentava atravessar a fronteira para a Hungria. Mundruczo sempre foi um cineasta ousado, ou pelo menos curioso nas suas escolhas. Seu primeiro sucesso internacional foi um musical sobre Joana D'Arc, chamado “Johanna” e que passou por Cannes em 2005, na competição Un Certain Regard. Sua estranheza seria bem aceita agora? Até que foi, mas em partes. 

O roteiro ambicioso ao combinar a tensa crise atual com elementos que podem ser descritos como sobrenaturais ou fantásticos impressiona como uma criação cinematográfica. E também como uma história, já que é impossível não passar indiferente a ele. O The Hollywood Reporter destaca a beleza das cenas: “Toda a primeira parte do filme, os planos sequencia são deslumbrantes, cortesia dos 32 anos de carreira do diretor de fotografia Marcell Rev, em uma analogia a outra produção de Mundruczo, o igualmente impressionante “White God” (vencedor de Um Certain Regard em 2014). [...] Depois a narrativa toma seu primeiro twist, com a sobrevivência de Aryan e o seu sangue que de repente começa a fluir para o céu, seguido pelo próprio Aryan”. 

Toda essa parte em que o protagonista assume seu superpoder encontra ecos no desejo pertinente que o homem tem de voar, desde o mito de Ícaro, passando pelos aviões e finalizando nos tecnológicos trajes que garantem a experiência, pelo menos por alguns minutos. É neste ponto que o filme começa a não ser crível. O Screendaily chamou a produção de "mistura estranha - uma espécie de combinação de "Filhos da Esperança" e um filme de "X-Men", que não deixa de passar uma mensagem ao público." Ou seja, não é porque ele leva para o lado da fantasia, que deva ser desacreditado, pelo contrário, contudo perdeu um pouco da verossimilhança. "Essa intrigante justaposição vai seduzir multidões para o cinema, mas reviews mistas podem abafar o entusiasmo".
 
Todavia, o maior problema do longa seja a sua avidez temática. "Jupiter's Moon" quer enfrentar a crise dos imigrantes, a perda da fé religiosa do mundo ocidental, os milagres, a redenção, o terrorismo, o sacrifício, a culpa e a alienação urbana moderna. É um thriller, um filme de perseguição, uma alegoria cristã, uma fábula sobre uma família e o drama visceral das questões sociais específicas sobre o estado húngaro e resposta desumana à crise dos refugiados", destacou o Variety. Com tanta informação, ele se perde.

Se Mundruczo quis aproveitar o excelente momento do cinema húngaro, seja pelo êxito de suas próprias produções ou no recente Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, vencido por "O Filho de Saul", de Laszlo Nemes, ele bateu na trave. O filme está longe de ser ruim e a atuação do jovem ator de teatro, recentemente no cinema Zsombor Jéger, é ótima, mas pecou por seus excessos. O The Guardian bem pontuou: "É um trabalho muito estranho e singular: não é a obra-prima visionária que se assume, porque acaba por se confundir em seus efeitos e ideias, mas é certamente corajoso. Ele perde a profundidade,porém sem se tornar superficial."

Por fim, o Variety trouxe uma indagação que merece ser refletida com atenção, provavelmente os questionamentos que o diretor imaginou ao produzir: "Talvez ele [Ayan] tenha vindo para nos salvar, talvez para nos condenar ou talvez simplesmente para viver o sonho supremo dos refugiados, finalmente escapar. Mesmo que seja subindo para a estratosfera, para longe da selvageria da humanidade, da banalidade e da corrupção."

As opiniões diferentes podem ser um problema para o filme ter uma longa vida na temporada de premiações, mas a singularidade do trabalho pode trazer bons frutos dentro da premiação em Cannes.

FOTOS DIA 3


Danilo Teixeira e Juliana Leão - Equipe CETI!
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