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Festival de Cannes 2017 - Dia 2: "Wonderstruck" decepciona com um roteiro mediano e "Loveless" faz sucesso com a crítica!

19/5/2017

 
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O segundo dia do Festival de Cannes já nos faz lembrar porque esse é um dos eventos cinematográficos mais importantes e grandiosos do mundo! 

Foi um dia exemplar, com duas das estreias mais esperadas da temporada! Tivemos direito a um filme mais polêmico, "Loveless", de Andrey Zvyaginstev - um dos mais importantes diretores russos da atualidade - e a volta de Todd Haynes no festival, depois de estrear dois anos atrás com o poderoso "Carol", o diretor pisa no tapete vermelho com uma das maiores promessas da temporada - com as estrelas Michelle Williams e Julianne Moore - "Wonderstruck". 

Confira abaixo como foi o segundo dia do festival: 

"Wonderstruck"

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Abrindo as exibições do Festival de Cannes, o diretor Todd Raynes apresenta seu sétimo filme, “Wonderstruck”, estrelado por Oakes Fegley e pela iniciante Millicent Simmonds, que recebem o apoio em cena das grandes atrizes Julianne Moore e Michelle Williams. O longa dividiu opiniões, mas foi unânime no que diz respeito à produção.

“Wonderstruck” é um longa dividido em dois períodos, anos 70 e 20, e conta a história de duas crianças surdas que encontram em Nova Iorque um refúgio para sua situação – uma é obrigada pelo pai a aprender linguagem de sinais e o outro vai em busca do pai que nunca conheceu. A história é uma adaptação do autor Brian Selznick, o mesmo que inspirou o filme “A invenção de Hugo Cabret”, dirigido por Scorsese.

Assim como em “A invenção de Hugo Cabret”, o universo de “Wonderstruck” beira a magia e inocência que só um filme liderado por crianças pode trazer. No entanto, esse foi um dos pontos fracos mais comentados pela crítica em Cannes, a veia infantil do roteiro torna o andamento do mesmo bastante coincidente e com desdobramentos forçados, como ressalta este trecho da análise do site da Variety: “Mas é aqui, quando "Wonderstruck" deveria estar levantando voo, que o filme começa a girar de forma prosaica e enrolada, com camadas de coincidência significativa. (Você não vai acreditar como esses dioramas se conectam ao passado de Ben.) A revelação da ligação entre Ben e Rose é realmente muito bonita, mas muito mais do que o que acontece”.

Além disso, as cenas que se passam em 1920 são reproduções evidentes do sucesso que foi “O Artista”: a fotografia é toda em preto e branco, como comenta o The Guardian. “As sequências dos anos 1920 são filmadas em preto e branco, uma insistência ligeiramente pedante na idade do cinema mudo. Wonderstruck também implica uma ligação fracamente errada entre o cinema mudo e a surdez, o que eu acho que é ignorar a experiência vital do acompanhamento musical”.

Apesar de ter dado 2 estrelas (de 5), o crítico do The Guardian também encontrou e elogiou as referências artísticas do clássico “Nosferatu” e dos filmes “O Curioso Caso de Benjamin Button” e “Uma Viagem Extraordinária”.

A trilha sonora de “Wonderstruck” foi elogiada pelos críticos, principalmente por evidenciar as trocas de período e de locação. O trabalho foi feito por Carter Burwell. “A enorme quantidade de música que ele escreveu para este filme inclui alguns de seus melhores e mais ambiciosos trabalhos até hoje, desde o vento propulsivo e as peças de piano que materializam as melodias da era silenciosa para o drone psicológico que nos recebe de volta a Nova York. As notas indicam que o filme está caminhando para uma incrível sensação de coesão”, traz a análise do Indiewire.

Em meio a tantos comentários focados na produção e no roteiro, “Wonderstruck” ainda tem um grande elenco que merece ser mencionado. “O filme é mais visualmente inebriante do que comandado por atuações, embora Moore e Williams tragam sua classe inefável e habitual sensibilidade ao seu tempo de tela limitada [...] Os jovens atores aparecem em tela com naturalismo inconsciente: a coragem e determinação vulnerável de Fegley; a Simmonds silenciosamente luminosa tem os poderes expressivos de uma estrela de tela silenciosa”, comenta o site Hollywood Reporter.

As críticas de “Wonderstruck” focaram bastante em suas características visuais por se tratar de um filme sobre crianças. A temática pede uma produção mais imersiva, e isso o diretor Todd Haynes conseguiu alcançar. Mas, pelas expectativas dos críticos que já assistiram a obra e conhecem o trabalho do diretor, o roteiro deixou a desejar em alguns pontos por seguir em caminhos forçados. Dessa forma, “Wonderstruck” se posiciona como um longa que merece ser visto por sua composição técnica e que está um pouco longe de tocar na estatueta do Oscar.

"Loveless"

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“Loveless”, do diretor russo Andrey Zvyagintsev (‘Leviathan’), chegou com força a Cannes. O misterioso drama retrata a sociedade russa de maneira intensa, onde a busca por status, dinheiro e poder ganha destaque e leva a uma reflexão pesada sobre o individualismo do século XXI. A história de um casal de classe média, Borys e Zhenya, com um relacionamento desconectado e sem amor, e seu filho impactado por essa situação, Alyosha, trouxe uma carga emocional com contornos dramáticos a essa relação e ganhou aplausos durante a exibição nessa quinta-feira.

Os maiores elogios cabem para o trabalho de Andrey. Inclusive, o The Hollywood Reporter escreveu que "Andrey Zvyagintsev mais uma vez demonstra seu notável dom para a criação de microcosmos dramáticos perfeitamente formados que ilustram as patologias humanas da sociedade russa (...) Zvyagintsev mantém os exigentes padrões técnicos dos quais ele é conhecido. Seu elenco, a trilha pouco conhecida fora da Rússia e os atores que apresentam performances igualmente destacadas que compõem belamente o clímax. O filme nos deixa um com um nó no estômago, ao deixar claro para todos na sala que é impossível uma vida sem amor".

O The Guardian deu a nota de 5 estrelas em 5 e muitos elogios: "é uma história crua, misteriosa e aterrorizante de catástrofe espiritual: um drama com a forma ostensiva de um thriller processual de crime. Tem uma intensidade hipnótica e uma ambiguidade insuportável que é mantida até o fim. Esta é uma história da Rússia moderna, cujo povo está à mercê de forças implacáveis, um mundo sem amor como se fosse um planeta sem os meios de sustentar a vida humana, um lugar onde a necessidade ordinária de sobrevivência se transformou em uma aspiração inesgotável de demanda por status, dinheiro e liberdade para encontrar um segundo casamento vantajoso que traga um bom apartamento, sexo, luxo e as mídias sociais que permitam uma auto-afirmação. Mas tudo isso é apoiado, ou supervisionado, por normas sociais intensamente conservadoras do cristianismo, do conformismo e do nacionalismo (...) "Loveless" pode não ter a grandeza e o alcance de "Leviathan, mas seu brilho e paixão são extremamente convincentes".

A Variety fala sobre a importância política e cultural dos trabalhos de Andrey: "Zvyagintsev não pode vir para a direita e declarar, em cores vivas e afiadas, a corrupção total de sua sociedade, mas ele pode fazer um filme como "Leviathan", que levou a temperatura espiritual de uma Rússia de classe média que parecia ter perdido tudo na bebida e na traição, e pode fazer "Loveless", que tem um olhar sinistro e reverberante não na política da Rússia, mas na crise de empatia cultural e da constante insensibilidade".

Quando estreou com "Leviathan", Andrey foi indicado ao Oscar e levou o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro para a Rússia. As chances dele ser o representante do país de novo são bem altas! E também o filme entra para as apostas como um dos trabalhos que podem sair premiados de Cannes.

FOTOS DIA 2


Aline Anzolin, Danilo Teixeira e Giovanna Pini - equipe CETI!
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