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Festival de Cannes 2017 - Dia 1: "Ismael Ghost's" decepciona e faz uma fraca abertura, mas Marion Cotillard e Charlotte Gainsbourg saem elogiadas!

18/5/2017

 
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Abertura

Chegou a hora! Começou o maior Festival de cinema do mundo! A 70ª edição de Cannes iniciou em grande estilo com a presença de Pedro Almodóvar, que como presidente do Júri deste ano traz a importante credibilidade na decisão final pela Palma de Ouro. 

Entre tanta festa e expectativa pelos dias que estão por vir, a abertura ficou marcada pela polêmica coletiva de imprensa aonde Almodóvar e Will Smith se pronunciaram à respeito das atuais discordâncias entre Netflix e a organização do Festival. 

Só lembrando, a polêmica começou quando a Netflix se negou a lançar os dois filmes que estão em Cannes em circuito comercial na França. Então a organização permitiu que isso acontecesse esse ano, mas que nos próximos isso se tornaria uma regra para quem quisesse fazer parte do festival. 

Almodóvar disse que: “As plataformas digitais de exibição são uma nova forma de oferecer conteúdo, mas elas não podem suprimir as anteriores, como, por exemplo, o hábito de se ir ao cinema. As novas plataformas não devem mudar os hábitos dos espectadores. Eles devem respeitar as regras que existiam anteriormente e respeitar todos os formatos de exibição". O diretor ainda finalizou dizendo que seria um paradoxo caso o maior festival de cinema do mundo entregue a Palma de Ouro para um filme que o grande público não poderá ver nos cinemas. 

Já um dos membros do júri, Will Smith, parece pensar um pouco diferente: "Tenho filhos de 16, 18 e 24 anos em casa e a Netflix não tem impacto sobre a relação deles com o cinema. Eles descobriram na Netflix muitos filmes que não conheceriam de outras formas e que despertaram a atenção deles para um tipo de cinema sobre o qual eles podem pesquisar na internet. Mesmo assim, eles continuam indo a salas de exibição. São formas bem diferentes de entretenimento”. 

Provavelmente esse assunto deve tomar parte de todos os debates durante as duas semanas de festival... Por hora, o festival começou oficialmente! E você pode dar uma olhada em alguns dos atores e diretores que fizeram parte da abertura na galeria de fotos no final desse post. 

Arnaud Desplechin trouxe seu longa "Ismael Ghost's" para a abertura - junto com alguns dos melhores atores do cinema francês atual e Almodóvar finalizou falando sobre a diversidade do Festival de Cannes 2017: “Espero ter a mesma sensação que Cannes viveu quando por aqui passaram La Dolce Vita ou Apocalypse Now. Espero a surpresa. E se vier algo politicamente incorreto, estou aberto a ele”.

Vamos começar então, oficialmente, o 70º Festival de Cannes!

"Ismael Ghost's"

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Apesar de ser um festival de cinema internacional, e talvez o mais democrático deles, Cannes não nega as suas origens francesas. E se estamos em uma celebração pela edição de número 70, o filme de abertura não poderia ser outro a não ser uma demonstração da sua prata da casa. O francês “Les fantômes d'Ismaël” ou “Ismael Ghosts”, como está sendo vendido internacionalmente, foi o escolhido para a noite de gala, com a presença de todo o júri e imprensa. Entretanto, infelizmente, o diretor Arnaud Desplechin não tem muito o que comemorar, pois o que se viu em tela foi muito aquém do esperado.
 
O veterano diretor, que já tem seis indicações a Palma de Ouro, na percepção dos críticos deixou muito a desejar. O The Guardian foi muito direto ao descrever a produção, chamando-a de “pura bobagem” e de “desperdício de tempo”. Segundo Peter Bradshaw “é um rabisco inacabado de um filme, um jogo da mente totalmente despreocupado e loucamente sem substância. Não passa de um esboço ou um emaranhado deles, uma junção de ideias semi-cozidas para serem aplicadas em outros projetos, eu suspeito, que o diretor tentou salvar as coisas e piorou tudo”.
 
Apesar do discurso duro, há algumas ações bem aprazíveis no longa. O primeiro diz respeito ao uso do diálogo e da linguagem cinematográfica, que é muito sofisticado. A trama segue um cineasta cuja vida caí numa espiral de complicações pelo retorno de sua esposa, que ele achava que estava morta, no momento em que ele está prestes a gravar um novo filme. Na visão do The Hollywood Reporter “às vezes o texto de “Ismael Ghosts” tende ao melodrama overrate, quando em outras vezes subverte o seu gênero e traz nuances inesperadas. As várias histórias do filme não se manteriam tão bem se não houvesse um tema abrangente que unisse tudo, por isso o filme acaba por ser tornar um estudo sobre como nossas identidades estão constantemente sendo moldadas por forças externas que podem estar para sempre além do nosso controle, por mais que tentemos - e às vezes falhamos - permanecer centrados”.
 
Em Cannes, o longa está sendo exibido em sua versão reduzida, de 114 minutos, uma decisão do diretor juntamente com a comissão do festival. Tendo sido reservado o corte do diretor, que tem mais vinte minutos, para ser exibido posteriormente na Cinéma du Panthéon, em Paris. Esse fato causou estranheza não só por parecer algo que o festival não está acostumado a fazer, pois tem um postura muito protetiva a respeito das produções exibidas, mas vide a abertura para as produções de streaming da Netflix e Amazon, tudo parece possível, mesmo com a volta atrás no último caso.
 
Peter Debruge, da Variety, achou que essa ousadia da subversão de Desplechin pareceu um tanto pretensioso. “Sem a vantagem de ter visto o corte mais longo de 134 minutos do diretor, uma leitura com o que se tem sugere que ele está determinado a desafiar a linguagem convencional do cinema, aplicando até um pouco da estética cubista na dinâmica central. O filme tem algo profundo a dizer sobre a dor persistente de relacionamentos passados ​​e a ameaça que ainda apresentam ao presente, mas faz de uma maneira desnecessariamente complicada, nós não podemos ajudar e acabamos sendo ainda mais sobrecarregados. Ele quer ser "Um Corpo que Cai" ou "Providence", além de meia dúzia de auto-retratos prismáticos nos quais uma produção ameaça matar o seu criador como em "8½" e "All That Jazz", disse.
 
Por fim, as atuações. O resultado: palmas para Marion Cotillard e Charlotte Gainsbourg, vencedora do Oscar e vencedora da Palma de Ouro, respectivamente. A Indiewire é só elogios, “Cotillard é particularmente apaixonante, é como um pacote melancólico de mistérios ansiosos para retornar a um mundo ainda assombrado pelo trauma de sua partida. Suas interações com Gainsbourg são fascinantes e ambíguos ao se unirem sob circunstâncias impossíveis”. E completa: “Gainsbourg faz um trabalho sólido ao exalar suas frustrações decorrentes da chegada repentina de Carlotta (Cotillard), mas ela é marginalizada pela proeminência de Ismael na narrativa e termina subordinada à sua existência.” Por falar no personagem que dá título a história, Ismael é um tipo estranho na tela, protagonista, mas ao mesmo tempo marginalizado em sua história. Já Mathieu Amalric está no auge de seus poderes fazendo um tipo desleixado, escravo romântico de suas paixões e tão perdido em pensamentso que o filme parece existir aos caprichos de sua mente inquieta.
 
Pretendendo ser mais do que realmente é, “Ismael Ghosts” não é um dos melhores trabalhos de Arnaud Desplechin, que tem ainda no currículo “Um Conto de Natal” e “Rei e Rainhas”, ficou aquém do que se esperava. Pretensioso, mas na realidade fraco.O que se salva é primeiro o sentimento de que se fosse bem tratado, poderia ser uma boa história, a execução falha. Festejadas mesmo são as atuações do trio francês Marion Cottilard, Charlotte Gainsbourg e Mathieu Amalric, principalmente das atrizes. A noite de abertura foi festiva por tudo o que envolve o festival, mas no final ficou um gostinho amargo, infelizmente.

Fotos do dia 1


Juliana Leão e Danilo Teixeira - equipe CETI!
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