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Festival de Cannes 2016 - Dia 9: Xavier Dolan traz "It’s Only the End of the World" ao centro das atenções!

20/5/2016

 
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Mais um dia em Cannes! Infelizmente a 69ª edição do festival já se encaminha para os últimos dias. Já foram exibidos grandes filmes, que nos reservaram muitas surpresas e frustrações. O que podemos dizer é que os críticos este ano estão bem meticulosos, exigindo bastante de todos os trabalhos apresentados. O que vocês estão achando?

Ontem houveram as estreias do elogiado filme romeno "Becalaureat" e a segunda incursão de Jim Jarmusch no festival com o documentário sobre Iggy Pop e os Stooges "Gimme Danger". Além do esperado novo longa do genial e promissor Xavier Dolan que traz em "It's Only the End of the World" ninguém mais, ninguém menos que a musa Marion Cotillard como protagonista ao lado de Léa Seydoux e Vincent Cassel. Confira as críticas:

"Bacalaureat"

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“Bacalaureat” é o novo longa do diretor romeno Cristian Mungiu e estreou em Cannes na última quinta-feira, 19. Com título trazido para o inglês como “Graduation”, o longa chega prometendo tratar dos compromissos e implicações no papel dos pais.

A história se passa em uma pequena cidade montanhosa na Transilvânia, onde Romeo Aldea (Adria Titiene), um físico, criou sua filha Eliza (Maria-Victoria Dragus) com a ideia de que quando a garota fizesse 18 anos iria embora para estudar fora do país. Seu plano está quase dando certo – Eliza recebeu uma bolsa de estudos para estudar psicologia no Reino Unido. A única coisa que falta, é passar nos exames finais – uma formalidade para uma aluna tão boa quanto ela. Na véspera de seu primeiro exame escrito, Eliza é violentada em um ataque que poderia por em risco todo seu futuro. Agora, Romeo tem que tomar uma decisão. Há maneiras de resolver a situação, mas nenhum deles faz uso dos princípios que ele, como pai, ensinou a sua filha.

Com expectativas e comparação ao redor de seu último longa, “4 meses, 3 semanas e 2 dias”, que foi indicado ao Globo de Ouro em 2008, “Graduation” trás uma estratégia diferente, mas que parece funcionar mantendo a essência já admirada de Mungiu.

The Hollywood Reporter não animou aos fãs com sua crítica, mas também destacou os pontos positivos do novo longa de Mungiu: “Apesar desse mais recente pedaço realista da vida satisfazer de diversas maneiras, fãs esperando algo mordaz de um dos diretores ‘New Wave’ da liga première romena devem se sentirem um tanto quanto desapontados. Esse estudo de uma família pressionada parece um pouco abaixo das expectativas para uma história que une vandalismo repentino, corrupção criminosa, e uma tentativa de estupro. Claro, possui o já conhecido visual digno de Mungiu, e tematicamente há uma notável sobreposição com suas histórias de boas intenções anteriores colhendo recompensas cruéis. Mas é no total um trabalho mais frio, quieto, mais acadêmico que o comum, ainda que continue com probabilidades de vender fora do país, especialmente para territórios cinéfilos como a França”.

Variety elogiou os efeitos visuais do longa característicos do diretor : “Apesar de “Graduation” marcar a primeira colaboração entre o diretor e Tudor Vladimir Panduru, os efeitos visuais são tudo o que se pode esperar de uma produção de Mungiu, e ele se mantem conseguindo fazer a parte de trás da cabeça de uma pessoa o foco legitimo de atenção. Seja abrindo caminho para os atores ou friamente observando o mundo ao seu redor. [...]”

Já com cinco estrelas para o The Guardian, o longa foi elogiado “Graduation”: "é um filme intrigante, e profundamente inteligente, e uma imagem fria de um estado de depressão nacional na Romênia, onde a geração dos anos 90 esperava poder ter a chance de recomeçar. Há performances esplêndidas de Titien e Dragus. É uma jóia nesse lineup excepcionalmente bom de Cannes.”

“Graduation” parece ter chegado com força para a competição da Palma de Ouro. Screendaily ainda lhe garantiu um elogio logo no inicio de sua matéria “Se fazia necessária alguma evidencia adicional para confirmar que Cristian Mungiu seria um dos cineastas Europeus dominantes do dia, aqui vem “Graduation”, seu filme mais maduro até então”. Não restam
dúvidas de que “Graduation” agradou aos críticos de uma forma geral e se mantém na disputa com o olhar excepcional ao viés humano que o diretor carrega.

"Gimme Danger"

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Há poucos dias atrás, Jim Jarmusch cruzou a Croisette para exibir o longa de ficcção “Paterson”, que dividiu opiniões, mas no final se saiu bem. Ele retornou ontem para apresentar um segundo filme, agora um documentário chamado “Gimme Danger” na Sessão da Meia Noite. Único cineasta a estrear dois longas em Cannes nesta edição, Jarmusch saiu da poesia calma e silenciosa para o agitado rock’n’roll de Iggy Pop e dos Stooges. E o resultado do que se viu também foi bom.
 
Por incrível que pareça, o documentário sobre a lendária banda de punk rock e seu transgressor vocalista é mais convencional do que “Paterson”. O filme presta uma homenagem honesta e carinhosa para uma banda que nos anos 60 parecia um espetáculo de aberrações sociopatas. Contemporâneos de The Beatles e Rolling Stones, os Stooges são parte importante da história da música mundial, sendo influencia para diversas bandas ao longo das décadas. Tão geniais sobre o palco, fora deles há um rastro de autodestruição, que é contado em entrevistas com Iggy, principalmente, e outros membros sobreviventes dos Stooges, e segue mais ou menos em ordem cronológica.
 
"Gimme Danger" e "Paterson" são iguais em uma forma: Eles são ambos estudos do processo criativo, seja escrevendo um poema em seu porão ou se contorcendo em um palco cantando "I Wanna Be Your Dog"”, afirma o The Wrap. O próprio Indiewire trouxe a opinião do diretor sobre o documentário dada na conferência de imprensa: “Ele acrescentou que o filme é mais um ensaio do que um documento. É a nossa carta de amor para, possivelmente, a maior banda da história do rock'n'roll, e apresenta a sua história, suas influências e seu impacto, com algumas filmagens e fotografias nunca antes vistas.”
 
O filme é cuidadosamente editado, na maior parte filmada em 16 milímetros e mergulhada em uma compreensão da história do rock, mesmo longe de ser nocaute. Jarmusch traz um toque nesta montagem muito curioso, pois constantemente corta as histórias para exibir ilustrações sobre todas as referências da cultura pop possíveis que poderiam se relacionar, de A Família Addams até John Wayne. Ele dá ao filme uma sensação apropriadamente caótica, em favor de uma banda que agitaram e prosperaram no caos.
 
Para o The Guardian “a melhor razão para ver o filme é simplesmente a oportunidade que te oferece para chafurdar na glória suja de Iggy Pop como o obcecado showman, o animal solto em sua gaiola, isso que ele era.” É como se o diretor estivesse dizendo que isto é o que acontece quando uma banda vive rápido e morre jovem, quando todo o seu modo de desempenho é criar emoção para fora da destruição. Os Stooges estavam vendendo anarquia antes de vendidos.
 
"Gimme Danger" surpreende ao exibir um tom irônico para um retrato dos Stooges: obediente e envolvente, mas não elétrico ou louco. O documentário é um diário convincente e detalhado de tudo o que fez a banda ser o que era. Todos olham com bastante atenção para este filme esperando que ele repita o sucesso que “Amy”, de Asif Kapadia fez no ano passado culminando com o Oscar neste ano. Entretanto, ainda não é possível dizer o quão longe este pode chegar, porque mesmo bom e bem executado, sua característica conservadora pode frustrar os fãs do rock, principal público alvo. Além de que as loucuras e transgressões dos Stooges aconteceram a um bom tempo para trás, o que é difícil de empolgar ou fazer um leigo espectador a se relacionar. 

"It’s Only the End of the World"

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O diretor canadense Xavier Dolan fez sua estreia no 69º Festival de Cannes com o filme “It’s Only the End of the World”, que conta com um elenco francês de peso e uma trama bastante pesada.

“It’s Only the End of the World” é sobre um jovem que, depois de 12 anos sem entrar em contato com a família por conta de sua carreira, reaparece para avisá-la de que sua morte está próxima. O roteiro é baseado na peça de Jean-Luc Lagarce e apresenta mais uma vez o toque autoral de Dolan na grande tela, como suas produções mais conhecidas: “Amores Imaginários” e “Mommy”.

Apesar disso, antes mesmo de saber sobre o histórico do diretor já é possível se interessar por “It’s Only the End of the World”. O longa conta com Marion Cotillard, Vincent Cassel, Léa Seydoux, Gaspard Ulliel e Nathalie Baye entre os papeis. “Os confrontos cara a cara são a carne do filme, mas a maioria do elenco reage mais nas cenas em conjunto do que em monólogo”, diz o Telegraph.

Segundo a crítica, o filme proporciona momentos exclusivos para cada ator desenvolver seu personagem para o público. No entanto, a integração de todos é o que prova o valor da direção de Dolan. Sozinhos, eles carregam o peso do drama, mas juntos eles elevam a intensidade dele.
“É um filme profundamente pessimista sobre o tema da "família": que não emerge como uma instituição de apoio e carinho, mas algo insuportável e apegado. O filme pode parecer levantar a possibilidade de que podemos aliviar a dor, falando sobre as coisas - e que falar de coisas é dramaticamente inevitável. Ainda estes pressupostos são também questionados”, analisa o The Guardian. Nesta edição de Cannes já foi apresentado o filme “Sieranevada”, o qual também traz um drama familiar, mas pelo trailer é possível prever que “It’s Only the End of the World” é ainda mais sufocante.

O longa mostra uma família com problemas, com a vontade de resolvê-los e sem a coragem suficiente para dar o passo inicial na discussão. Esses contrastes foram os mais comentados e questionados pela imprensa depois da exibição, o que gerou a maioria das notas medianas para o trabalho. Porém, Dolan mostra por meio de sua fotografia que concluir o filme com confrontos é mais proposital do que um erro; o diretor apostou em uma fotografia alaranjada para reforçar o clima tenso e ao mesmo tempo amortecer as cenas.

“Aqui, no gênero mais desagradável do cinema (a reunião de família disfuncional), Dolan tem encontrado uma maneira de exasperar e esgotar sua audiência, mas ele também conseguiu uma catarse completamente inesperada no fim de uma hora e meia de agonia. Estando lá na sepultura dos sonhos, ele sabe por que o pássaro prendido canta”, comenta a Variety.

Xavier Dolan saiu anteriormente premiado de Cannes por “Eu matei a minha mãe” e “Amores Imaginários”; em vista disso e das críticas de agora, ele ainda tem chances de permanecer na disputa do festival. Quem sabe até aparece como representante do Canadá no Oscar e lance alguém de seu elenco entre as indicações.

FOTOS DIA 9


Aline Anzolin, Giovanna Pini e Juliana Leão - Equipe CETI!
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