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Festival de Cannes 2016 - Dia 7: Filme de Almodóvar não surpreende, Kristen Stewart não consegue salvar seu longa e Sônia Braga é favorita ao prêmio de melhor atriz

18/5/2016

 
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Chegamos ao sétimo dia de Festival e, temos que dizer, que dia memorável!

Pedro Almodóvar não se saiu tão bem, Assayas acabou sendo a primeira vítima oficial das sonoras vaias de Cannes e Kleber Mendonça Filho foi muito elogiado! Podemos dizer ainda um pouco mais: Sônia Braga é, por enquanto, até essa metade do festival, a favorita ao prêmio de Melhor Atriz!

​Confira:

"Aquarius"

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"Aquarius" chega até Cannes representando não apenas o Brasil, mas carrega a importância de ser o único longa da América Latina entre os 21 selecionados para concorrer à Palma de Ouro. 

Além do diretor, Kleber Mendonça Filho, ter uma boa fama na Europa por causa do filme "O Som ao Redor", a passagem da equipe pelo tapete vermelho teve 2 momentos memoráveis que tomaram conta da imprensa: o primeiro, foi a volta da querida Sônia Braga ao festival. A atriz ganhou projeção mundial com o filme "O Beijo da Mulher-Aranha", de 1985, e inclusive foi indicada ao Globo de Ouro pela atuação. 

O outro momento foi quando, minutos antes da sessão do filme começar, toda a equipe posou para as fotos com cartazes de protesto contra a atual politica brasileira. As imagens acabaram repercutindo mundialmente, junto com as fotos da grande volta de Sônia Braga.

No filme, a atriz faz a personagem Clara, jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir quase todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaça para que mude de ideia.

Além de Sônia, o elenco traz Humberto Carrão, Julia Bernat e Irandhir Santos. "Aquarius" estava em algumas das listas de filmes mais aguardados de 2016, agora só nos resta saber se as expectativas foram alcançadas.

Jordan Mintzer, do THR, começou assim: "
Sonia Braga brilha neste retrato bastante clássico de uma mulher que não quer perder o que lhe é tão caro (...) este é um trabalho muito diferente do filme anterior de Mendonça, mesmo que compartilhe a mesma definição colorida. Mais classicamente composto e narrado, com uma forte nostalgia de imagens e sons dos velhos tempos, o filme é essencialmente um retrato de uma mulher segurando sua dignidade, enquanto outros tentam tirar o que é mais querido para ela: o apartamento onde ela morou, se apaixonou e sobreviveu através de vários ensaios pessoais. Com um ritmo vagaroso e levado todo por Braga, 'Aquarius' não é a narrativa modernista que os fãs de 'O Som ao Redor' poderiam esperar".

Jordan termina: "Mais arejado no tom do que "O Som ao Redor", "Aquarius" - cujo título é tirado do nome do prédio de Clara - pode decepcionar aqueles que apreciaram a natureza experimental do filme anterior. Caso contrário, este drama de velhice cativante funciona melhor como um estudo do personagem tão sério e tão colorido, mesmo se ele realmente não quebrar qualquer novo terreno cinematográfico".

Jay Weissberg, da Variety, admirou o trabalho de Kleber Mendonça: "A impressionante estreia, em 2012, de Kleber Mendonça Filho com "O Som ao Redor", anunciou uma nova voz importante e corajosa no cinema brasileiro, alguém capaz de captar a totalidade da sociedade brasileira em uma rua residencial em Recife, através de um ato de equilíbrio notavelmente sofisticado. Seu novo trabalho é um filme mais sutil, mas não menos maduro, um filme mais calmo, mas não menos irritado. Estrelando a incomparável Sonia Braga, como uma viúva abastada que tenta segurar com as duas mãos seu apartamento contra as pressões dos compradores, "Aquarius", é um estudo de personagem, bem como uma meditação perspicaz sobre a transitoriedade desnecessária do lugar e de como o espaço físico elide com a nossa identidade. Festivais irão adorar, enquanto os distribuidores, infelizmente, talvez não gostem do seu tempo de duração, com quase 2 horas e meia".

Robbie Collin, do The Telegraphy, deu 5 estrelas em 5, e se declarou apaixonado pela forma lirica como Kleber Mendonça deixou a memória abstrata tão tangível.

Peter Bradshaw, do The Guardian, deu 4 estrelas em 5, e criticou, apenas que levemente, o final: "'Aquarius' não termina da maneira esperada, e talvez não termine definitivamente. Ele provavelmente é falho na medida em que depende de um deus ex machina para se resolver, algo que aparece como que milagrosamente no roteiro. No entanto, este é um retrato densamente observado e soberbamente bem escrito de uma mulher de mais idade".

Ben Croll, do The Wrap, escreveu que o prêmio de Melhor Atriz em Cannes já encontrou Sônia Braga: "Com Cannes mais de meio caminho andado, as rodas de conversa da cidade em breve serão dominadas por perguntas sobre a cerimônia de encerramento na noite de domingo. De agora em diante, é tudo, "Quem é o favorito para a Palma de Ouro?" e "Qual vai ser a grande surpresa?".
Mas agora que "Aquarius" foi exibido, há pelo menos uma questão que deve ser um pouco modificada. Já não precisamos perguntar quem vai ganhar o prêmio de melhor atriz, mas sim, "quando Sonia Braga ganhar, o que ela vai dizer?".


"Aquarius" é um forte candidato à Palma de Ouro e deve ser o indicado pelo Brasil ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira - mas isso ainda é bem distante, podemos apenas especular. O ponto principal agora, é que Sônia Braga se torna a favorita para o prêmio de Melhor Atriz!

O Festival de Cannes sempre reserva inúmeras surpresas e, por hora, vamos manter toda a torcida!

"Personal Shopper"

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Estreando com vaias durante a exibição, o diretor Olivier Assayas levou à Cannes seu novo filme, “Personal Shopper”. Em relação às produções normalmente apresentadas no festival, Assayas foi irreverente ao lançar um filme de terror, deixando a imprensa em dúvida sobre suas próprias análises.

“Personal Shopper” conta a história de uma produtora de moda americana, que vive em Paris e é atormentada pelo fantasma da morte de seu irmão, tanto por não superar a perda quanto por ter uma entidade entrando em contato com ela.

Repetindo a parceria de sucesso de “Clouds of Sil Maria”, o diretor convocou a atriz Kristen Stewart para o papel principal da trama. Além disso, até os papeis vividos por ela são parecidos, já que em ambos os filmes trabalhava como assistente de uma celebridade. A diferença entre eles, é de que a qualidade de “Clouds of Sil Maria” foi indubitável e abriu o olhar dos críticos para o talento de Stewart após o desastre cinematográfico que foi a saga “Crepúsculo”.

A imprensa que acompanhou a estreia de “Personal Shopper” ficou dividida em suas opiniões- umas favoráveis, outras nem tanto. “Mesmo a habitual mágica de Stewart em tela não é suficiente para fazer Personal Shopper valer a pena ser visto; sua personagem é tensa, incerta e não particularmente articulada, a maior parte do tempo e está operando em grande parte em um vácuo. A maioria dos outros personagens são desagradáveis e/ou assustadores, e o diálogo carece de faísca”, comenta com desagrado o crítico do The Hollywood Reporter.

Mesmo com divulgação negativa por conta das vaias, o site The Guardian ainda deu 5 estrelas para a nova produção de Assayas. “Na verdade, é o melhor filme de Assayas desde um longo tempo, e melhor desempenho de Stewart até a data - ela estrela em um pesadelo stalker-fashionista sobrenatural, onde o vilão ainda pode ser a própria identidade rancorosa da heroína”.

A naturalidade de Kristen Stewart ao atuar nua é um dos pontos elogiados pelas críticas. Segundo a imprensa, o diretor Olivier Assayas foi o único até agora a conseguir este feito com a atriz. O outro é de que “Personal Shopper” quebra a construção computadorizada dos espíritos dos filmes de terror; ao que parece prevalece o clima thriller no longa.

“Para os mais exigentes adultos, no entanto, há o suficiente aqui para assombrar - muitas vezes de maneiras que têm mais a ver com subtexto e psicologia, do que com o fantasma gerado por computador que aparece nas cenas mais assustadoras do filme”, reforça a análise da Variety. “Personal Shopper” ainda é uma produção cuja personalidade do diretor permanece em tela, e isto foi unanimidade (para o bem ou para o mal) nas críticas.

Sobretudo, resta espaço para levantar a possível justificativa que caracteriza as vaias deste filme. “O Assayas professoral muitas vezes parece mais feliz em fazer perguntas ao invés de respondê-las, e isso inclui o mistério central "Que diabos está acontecendo?". Muitas vezes ele vai desaparecer no meio de uma cena, como se tivesse perdido o interesse e queira mudar para outro lugar, e não há dúvida de que tais eram os toques que irritou grande parte do público na segunda-feira”, constatou o site The Wrap.
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Depois deste desempenho duvidoso, “Personal Shopper” já pode desconsiderar a vitória no Festival de Cannes e a participação no Oscar do ano que vem.

"Julieta"

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A última década não tem sido boa para Pedro Almodóvar. Seus mais recentes filmes apresentados não têm a mesma inovação e ousadia que outros como “Mulheres a Beira de Um Ataque de Nervos” e “Tudo Sobre Minha Mãe”. “Julieta” não é fraco como “Os Amantes Passageiros”, pois, a seu favor está de volta o cinema elegante que o diretor espanhol sabe realizar, porém ainda não alcança o mesmo padrão de outrora. Almodóvar elevou tanto o padrão de suas obras, criou algo tão autoral, que não se espera (ou aceita) trabalhos abaixo. O espanhol volta a realizar um filme em que a mulher é o centro e a força. Entretanto, a abordagem despretensiosa o leva a ser convencional, não conseguindo entregar uma trama em níveis mais profundos como se esperava.
 
Sua base para a história é a famosa trilogia literária “Runuway”, escrita pela canadense Alice Munro, que conta sobre a personagem de Juliet Henderson em três momentos diferentes em sua vida.  Na adaptação para o cinema, Julieta (Emma Suarez) é uma mulher de meia-idade que vive em Madrid com o namorado Lorenzo. Ambos estão de mudança para Portugal quando ela encontra casualmente com Bea, ex-melhor amiga de sua filha Antia, que revela que a menina hoje é casada e está vivendo na Suíça e com três filhos. Com o coração partido após 12 anos de ausência total de sua filha, Julieta cancela a viagem para Portugal e se muda para seu antigo prédio, na esperança de que algum dia Antia entre em contato. Sozinha, Julieta escreve suas memórias para enfrentar a dor dos eventos aconteceram quando ela era uma adolescente (Adriana Ugarte) e conheceu Xoan, um pescador da Galiza. Apaixonada por ele, ela divide seu tempo entre a família, o trabalho e a educação de Antia até que um acidente fatal muda suas vidas. Ao entrar em depressão, Julieta é ajudada por Antia e Bea, mas um dia Antia se perde subitamente após umas férias sem pistas sobre onde encontrá-la.
 
Concebido originalmente para ser um filme hollywoodiano com Meryl Streep no papel principal, Almodóvar, rejeitou essa ideia. Aportou em sua fervilhante Espanha e trouxe a cena duas excelentes atrizes, Emma Suarez e Adriana Ugarte, que entregam ótimo trabalho. “A Julieta de antes e a Julieta de depois são duas pessoas diferentes: a mais velha anda próxima da infelicidade, e é muito bem desenvolvida por Emma Suárez. O filme é como um batom que está sendo passado uma volta de cada vez, de uma atriz para o outra. Este desempenho em dueto é um dos conceitos mais simples, porém mais satisfatórios de Almodóvar”, afirma o Telegraph.
 
A grande problemática do longa está e seus roteiro, pois “alguns podem até sentir que todo o trabalho se assemelha a uma mistura de truques, passagens e gotas recicladas do catálogo de Almodóvar, carentes de qualquer frescura ou paixão”, sentencia o THR. O cineasta explicou a necessidade de "voar com suas próprias asas" e que isso levou-o mais e mais longe do original de Munro. Como a história foi levada para a Espanha, a trama passou a se manifestar cada vez menos que uma adaptação, passando a ser um tributo. É o que a Indiewire vai apontar: “Parte da desconexão decorre do material de origem, cuja abordagem fundamentada impulsiona a narrativa mais do que o próprio diretor. Os momentos de flashback são a melhor parte, pois há mais estabilidade de narrativa e direção.”
 
Mesmo sendo um de seus filmes menos loucos em termos narrativos, o espectador ainda não poderia chamá-lo de suave, porque as cores e texturas do novo diretor de fotografia Jean-Claude Larrieu, são ainda mais intoxicantes do que nunca. “Ele é visualmente arrebatador. A partir da sequencia de uma cortina vermelha que acaba por ser a blusa de uma mulher,  entretanto é uma cena sem um toque de vermelho vivo nele; por diversas vezes um personagem descreve o ambiente como "uma verdadeira bagunça", mas Almodóvar cria lugares impecáveis onde as memórias habitam.”, detalha o The Wrap.
 
O filme veio a Cannes sem ser uma obra desconhecida. Enquanto a grande maioria dos filmes exibidos no festival estão fazendo sua estréia mundial lá, o regulamento permite que eles sejam lançados em seus países de origem antes. “Julieta” estreou em abril na Espanha, onde recebeu críticas mistas, mas em grande parte positivas e uma bilheteria menor do que a maioria dos filmes do diretor. Na pior das hipóteses, o filme oferece um mix variado de referências ecléticas, influências cult e grandes citações, que apresentam seus refinados gostos culturais. Contudo, este mix neste trabalho está um tanto aleatório e, portanto, profundamente insatisfatório. Abaixo do que ele pode apresentar. Isso não é necessariamente uma coisa ruim, pois um Almodóvar subjugado ainda é muito melhor e mais intrigante do que a maioria dos diretores.

FOTOS DIA 7


Giovanna Pini, Juliana Leão e Danilo Teixeira - equipe CETI!
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