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Festival de Cannes 2016 - Dia 6: Robert De Niro é homenageado e "Loving" é recebido com burburinhos de Oscar 2017 para Edgerton e Negga

17/5/2016

 
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O sexto dia do Festival de Cannes já se anunciava especial desde o começo! Além da exibição do longa "Punhos de Aço", o ator Robert De Niro seria merecidamente homenageado pela sua carreira.

Além disso, o filme "Loving" fez a sua estreia, e os burburinhos de Oscar tomaram conta do festival. E Jim Jamursch, um velho conhecido de Cannes, já premiado inúmeras vezes, estreou com seu novo filme, "Paterson" e arrancou diversos elogios da crítica.

Esse foi um daqueles dias que marca o que de melhor o Festival de Cannes pode trazer.

"Loving"

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Quando o diretor Jeff Nichols (dos elogiados "Amor Bandido" e "O Abrigo") foi anunciado em Cannes, as expectativas foram enormes. Acontece que seu novo trabalho, "Loving", estava em todas as listas para o Oscar 2017. Começando pelo elenco com Joel Edgerton, Ruth Negga, Michael Shannon, Bill Camp e Nick Kroll. 

Joel Edgerton e Michael Shannon estiveram entre alguns dos nomes mais cotados para o Oscar 2016, pelo filmes "Aliança do Crime" e "99 Homes" respectivamente. Então, é justo que a junção dos atores seja algo que mereça a nossa atenção.

"Loving" também entra em Cannes com uma sinopse interessante: Richard e Mildred Loving, um casal interracial, são presos em junho de 1958 por terem se casado. Jogados na prisão e exilados do estado onde viviam, eles sofrem durante nove anos na luta pelo seu casamento e o direito de voltar para casa como uma família. 

​Com todas as polêmicas que a Academia enfrentou com #oscarsowhite, a temática do filme prometia uma possível boa visibilidade nas premiações. Claro que, antes disso, precisa começar muito bem em Cannes. 

Eric Kohn, do Indiewire, escreveu que o longa é uma vitrine que serve principalmente para evidenciar o talento dos atores principais. Escreveu também sobre as escolhas de Nichols em como tratar a história, por ser um fato conhecido, com documentários e filmes que já foram feitos a respeito, o diretor optou por focar na relação do casal e como eles passaram por todas as adversidades lidando, principalmente, um com o outro.

Eric ainda enaltece a forma como Nichols fugiu do melodrama convencional: "Ao invés de uma demonstração de confrontos épicos ou ideais conflitantes, Nichols nos dá uma briga sutil entre Richard e sua mãe (Sharon Blackwood) que desaprova o relacionamento; depois, ele contempla suas opções com um punhado de palavras arrastadas e bebidas, com alguns amigos em um bar. Negga, entretanto, carrega nos ombros o desafio e irradia a paixão de uma ativista, sem soar falso ou exagerado. Nichols carrega o filme de silêncios e olhares significativos, oferecendo um desafio bem-vindo ao exagero que estraga tantos melodramas de Hollywood".

Todd McCarthy, do THR, fala sobre a importância do filme e elogia a direção de Nichols: "É um grande assunto tratado de forma infalivelmente íntima, em grande parte sem caricatura ou arrogância em ambos os lados da questão, uma abordagem que irá gerar respeito e admiração, por isso que a Focus Features já agendou o lançamento para novembro".

Todd fala também sobre a força dos personagens: "Edgerton, impressionantemente, aponta princípios morais e virtudes pessoais; não há um momento em que ele renuncie seu amor e deixe de apoiar sua esposa e família, mesmo quando outros sugerem que ele tome o caminho mais fácil. Negga, também impressionante, oferece um belo desempenho que vai colocar a atriz de teatro irlandês/etíope, que tinha um pequeno papel em "12 anos de escravidão", de forma decisiva no mapa".

Peter Bradshaw, do The Guardian, deu 3 estrelas em 5 e elogiou principalmente a atriz: "É o filme de Ruth Negga. Ela tem graça, dignidade e gentileza. Há um lindo momento em que ela é entrevistado por repórteres de TV após um revés no tribunal e em resposta a uma pergunta sobre como ela se sente, responde calmamente: "Estou esperançosa..." Negga traz uma atuação modesta e convicta, aonde muitas vezes o silêncio fala mais do que qualquer grito".

Peter Debruge, da Variety: "'Loving' é um filme de fala mansa humilde, em que ninguém levanta a voz ou chora diante da injustiça inegável. Mas ele vai, inevitavelmente, participar das conversas de fim de ano sobre Oscar, o filme de Nichols é aparentemente menos interessado em sua própria glória do que em representar o que é certo, e, embora ele possui duas das melhores performances americanas dos últimos anos, de Joel Edgerton e Ruth Negga (nenhum dos quais são americanos, vindos da Austrália e da Etiópia, respectivamente), o seu impacto emocional deriva precisamente da forma como eles são subestimados".
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Peter elogia Edgerton: "Batendo na mesma sensibilidade que Heath Ledger trouxe a "Brokeback Mountain", o desempenho do Edgerton captura um lado da masculinidade americana raramente mostrado na tela".

"Loving" se torna, mais ou menos, o que foi "Carol" na edição passada. O filme não alcançou uma unanimidade quanto à sua execução, mas os protagonistas entram diretamente em uma corrida rumo à uma vaga no Oscar 2017. E a julgar pela crítica, ambos parecem ter bastante chance.

"Paterson"

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Em um cenário onde tudo parece mais do mesmo, o diretor Jim Jarmusch traz uma estreia reflexiva para o Festival de Cannes. Nesta semana, ele lançou o filme “Paterson”, estrelado pelo ator-revelação Adam Driver.

“Paterson” é um drama calmo, sem grandes emoções, sobre um motorista de ônibus que vive em uma eterna rotina. Para conseguir suportar essa repetição que faz parte de sua vida, ele deposita em suas poesias um mundo que pode ser sua válvula de escape.

Seguindo sua fórmula icônica, o diretor Jim Jarmusch apresentou uma produção que parece não ter profundidade, mas se o espectador refletir rapidamente sobre ela, é capaz de descobrir uma trama cheia de significados. “Paterson, eventualmente, experimenta alguns traumas modestos que transformam o tom do filme um pouco e, embora, dificilmente classificaria clímax tão dramático, dois muito tardios finales - aprofundam o sentido do sentimento do homem e o compromisso com a poesia”, comenta o The Hollywood Reporter.

Entre comentários que questionavam o tom parado de “Paterson”, outras renderam 5 estrelas à obra. “O finale brilhantemente enigmático explora o que significa trabalhar em volta de contratempos pessoais para encontrar uma nova fonte de inspiração. É uma declaração de Jarmusch, um cineasta que continua a surpreender e inovar mantendo-se fiel à sua voz singular, e que aqui parece ter entregado sua manifestação mais pura”, elogia o site Indiewire.

Em vista dos comentários da imprensa presente na exibição, Jarmusch optou por priorizar um roteiro multifacetado e livre para interpretações. “Paterson” não permite ao espectador encontrar detalhes de identificação a partir do design da produção. O filme tem momentos nos quais parece estar ambientado nos anos 50, outros nos anos 80 e atualmente, dessa forma o espectador pode analisar sua trama independente de quando o esteja assistido.

“Isso porque todo o filme é um anacronismo autoconsciente. É a história de um homem de trabalho comum, que é secretamente um poeta, e em seu coração é uma profunda nostalgia de um mundo desaparecido”, ressalta a análise da Variety.

Além do destaque dado ao diretor, o ator Adam Driver também recebeu elogios. Ele, que tem um currículo bastante conhecido por filmes mais alternativos, entrega em “Paterson” um personagem real e impactante em sua exaustão. “O filme tem seus olhos e ouvidos abertos. Mas, também tem muito a ver com o Driver, cujo carisma está escondendo alguma coisa. Ele nunca chora no filme, mas muitas vezes parece à beira do mesmo, encontrando o limite deste homem cuja equanimidade, aparentemente perfeita, esconde uma busca diária de sentido que é só dele”, escreve o Telegraph.

Ao final “Paterson” dividiu opiniões, porém a veia artística de seu diretor foi reconhecida. Assim como foi nos grandes sucessos de “Broken Flowers” e “Estranhos no Paraíso”.
​
Nesta 69ª edição do Festival de Cannes, a Amazon está se estabelecendo no mercado por produzir criações tão diversificadas em estilos e tão significantes em qualidade. Até agora ela foi responsável pelo mais novo de Woody Allen, “Cafe Society”, e por este de Jim Jarmusch. Mas, por hora, é provável que ela não emplaque grandes nomeações ao Oscar.

"Punhos de Aço"

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​O Festival de Cannes tem por tradição realizar sessões especiais em homenagem a grandes atores e cineastas. Esta edição segue a risca, e Robert De Niro foi reverenciado com a exibição de seu mais novo filme, “Punhos de Aço”. O longa do venezuelano Jonathan Jakubowicz, que também assina o roteiro, traz em cena a história do vitorioso pugilista do passado Roberto Duran.
 
O desafio, segundo os críticos internacionais, é fazer deste projeto diferente e atraente em meio a tantos filmes sobre o mundo do boxe, desde os clássicos e sempre presentes na memória de todo cinéfilo “Touro Indomável” (1980) e “Rocky” (1976), com De Niro vencedor de Oscar, até “Ali” (2001), “O Vencedor” (2010) e “Creed – Nascido para Lutar” (2015). O resultado é de um expressivo esforço, mas que acaba por ser limitado.
 
O filme é uma biografia do pugilista panamenho Roberto Duran (Edgar Ramirez), que estreou profissionalmente aos 16 anos e aposentou-se aos 50 anos em 2002. Em sua carreira vitoriosa, houve um momento que entrou para a história, sua série de confrontos com o legendário Sugar Ray Leonard. Após vencê-lo em uma primeira luta, abandonou a revanche chocando os aficionados pelo esporte. Em clara homenagem a Jake LaMotta, De Niro interpreta Ray Arcel o técnico de Duran.
 
Uma das dificuldades do longa é, segundo o Variety, o fato de que o espectador tem dificuldade de criar empatia pelo personagem principal. Para o critico Owen Gleiberman o problema não está no ator, e sim no roteiro. “Você nunca vai se sentir muito próximo de Duran como um personagem, e não é por ser arrogante às vezes, até mesmo abusivo (nada disso nos impediu de ter uma profunda identificação com Jake LaMotta). Pelo contrário, como interpretado por Edgar Ramirez, ele é um cabeça quente que raramente foge deste padrão.”
 
O ponto máximo da história é o momento em que Duran abandonou sem explicações a revanche de Sugar Ray Leonard. Esta luta é um dos maiores momentos do esporte, e a questão de até hoje serem desconhecidas as razões que o fizeram desistir, transformou-a em lenda. A expectativa de uma abordagem explosiva e dramática de Jakubowicz cai por terra, e o que é visto nada mais é do que um resultado desinteressante. “O diretor mostra mais criatividade e compromisso com as partes não-boxe do filme, especialmente as cenas passadas e filmadas no Panamá, onde o sentimento anti-americano entre os habitantes locais é alto”, afirma o THR. Entretanto, a platéia sente que faltam pedaços no filme, há lacunas óbvias na historia, fazendo personagens importantes desaparecerem sem mais nem menos da narrativa.
 
A interpretação de Robert De Niro em muito faz parecer Lee Strasberg em "O Poderoso Chefão II" (1974), em que interpreta mais que um técnico, e sim uma espécie de mentor. Seu apoio a Duran e seu cuidado com ele (Ray, no ringue, penteia o cabelo de Duran entre os rounds) são docemente interpretados. Entretanto, nem de longe é o melhor trabalho do ator, segundo as criticas, somente razoável. O ator é sim a presença mais atraente no filme, contudo ela ofusca o trabalho de Ramirez, que está em seu melhor papel na carreira e apresenta uma interpretação entregue e realista. A surpresa fica por conta de Usher, o pop star interpreta o oponente, Sugar Ray Leonard, que em meio a próteses, para que ficasse mais parecido com o verdadeiro pugilista, encarna de maneira exuberante o espírito da personagem.
 
Uma nota interessante do dia foi a presença de Roberto Duran e dos irmãos Weinstein (a produtora distribui o filme) na coletiva de imprensa e no tapete vermelho, além do pouco entusiasmo de De Niro com relação ao filme. O The Wrap trouxe o momento, no mínimo estranho, ocorrido na coletiva: De Niro subiu ao palco depois de uma série de clipes e tentou ser tipicamente conciso - "Tudo o que posso dizer é obrigado". Até que o presidente do festival Thierry Fremaux disse que ele precisava dizer algo sobre "Punhos de Aço". "Eu espero que você goste", disse ele hesitante. "Nós passamos por uma série de mudanças na produção". Ele falou sobre persuadir o diretor Jonathan Jakubowicz em procurar financiamento para filmar o filme no Panamá, país natal de Duran: "O filme foi feito à maneira que deveria ter sido feito, então eu espero que - esperamos - que vocês apreciem o filme".
 
Como é a Weinstein Company que está distribuindo e a estratégia por iniciá-lo em Cannes, onde a estreia foi transformada em um tributo a De Niro, faz com que haja uma boa chance deles o empurrarem para frente, como um candidato a prêmios, em algum momento na temporada. Mesmo com uma sala cheia de convidados e aplausos efusivos ao final, “Punhos de Aço” é um filme mediano que pode dar certo principalmente pela presença da produtora, pois nem mesmo Robert De Niro está a fim de salvá-lo. O filme tem estreia marcada para 26 de Agosto nos EUA, ainda sem data no Brasil.

FOTOS DIA 6


Juliana Leão, Giovanna Pini e Danilo Teixeira - equipe CETI!
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