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Termômetro Oscar 2023 - Candidatos, Indicados e Vencedores

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Festival de Cannes 2016 - Dia 5: Marion Cotillard encanta em filme mediano,  Shia LaBeouf se comporta e Russell Crowe surpreende em nova comédia!

16/5/2016

 
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Chegamos ao quinto dia de festival de Cannes, que foi marcado por inúmeras estrelas que passaram pelo tapete vermelho, entre elas: Ryan Gosling, Russell Crowe, Shia LaBeouf, Louis Garrel e Marion Cotillard. 

Esse acabou sendo um dia peculiar, aonde os filmes mais esperados não corresponderam tanto com as expectativas e outros, que não estavam entre as maiores apostas, acabaram sendo uma grata surpresa!

"Dois Caras Legais"

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Se o Globo de Ouro de 2015 consagrou como comédia um filme dramático com passagens cômicas, este ano a escrita parece que não se repetirá. “Dois Caras Legais”, novo filme de Shane Black, exibido fora de competição em Cannes, aponta nesta temporada como o filme mais promissor do gênero. A aposta já era feita antes mesmo de estrear, agora ela é uma realidade. Chega de polêmicas como “Perdido em Marte”, pois a julgar pelas críticas ao filme, o cinema está em paz. A comédia voltou para casa.
 
Considerado uma comédia de parceiros, que em muito lembra “Butch Cassidy” (1969) e “Máquina Mortífera” (1987), escrito por Black, "Dois Caras Legais" se passa na fervilhante Los Angeles de 1970, quando uma famosa atriz pornô é assassinada. Convencida de que a garota não morreu, sua tia (Kim Besinger) pede que Jackson Healy (Russel Crowe), um violento brutamonte ex-alcoólatra investigue o caso. Ele vai contar com a ajuda do medroso e atrapalhado detetive particular Holland March (Ryan Gosling), que juntos descobrirão que a atriz não só pode estar viva, mas que talvez esteja no centro de uma grande conspiração.   
 
A composição da história não é nada original, existem filmes aos montes com duplas de detetives ou policiais investigando um caso. O que distingue esta fita das outras é a sua singular inteligência em abordar a trivialidade e o prazer de assistir dois grandes atores de Hollywood se saindo divertidamente bem em dois personagens que não fazem o seu estilo. É um deleite para a platéia ver um filme que combina explosivas cenas de ação com uma comédia de insultos que flerta com o humor negro, isso tudo em uma atmosfera de insanidade. A acidez do roteiro repousa principalmente no personagem de Gosling, que constantemente se refere a Hitler. Segundo o The Guardian: “O caos maluco continua a partir daí, cínico e ainda de alguma forma mais ou menos simpático, com uma taxa de sucesso impressionante de gags. O fator 'feelgood' do ambiente é periodicamente reforçado com cenas de festas e trilha sonora poderosa com clássicos do anos 70. Um prazer inocente.”
 
Black tem uma certa predileção por sequência eloquentes de ação. Pistolas automáticas que causam tiroteios escandalosos, pessoas que são jogadas pela janela, explosões e toda pirotecnia possível. Entretanto, o diretor busca realizar sob a moda antiga, como os antigos filmes de ação. O longa foge de parecer ser uma produção presente apresentando o contexto do passado, ele é elaborado para sugerir que a produção segue o modelo do passado. Shane Black é feliz em sua estratégia porque, junto com as interpretações de Crowe e Gosling, são o que o filme tem de melhor: o design de produção Richard Bridgland e o figurino de Kym Barrett, que trazem uma admirável ambientação formidável de LA. Além de elogios ao diretor de fotografia Philippe Rousselot, principalmente pelo uso de um filtro de poluição atmosférica para evocar um ambiente fisica e moralmente tóxico.
  
A trama labiríntica tem uma estreita semelhança com "Vício Inerente” (2014), segundo o Indiewire, porém com certos defeitos: “O seu arranjo obscuro de eventos em que os principais personagens geralmente parecem perdidos no nevoeiro de suas próprias atividades. Como tal, ela sobe e desce com base na interpretação de seu elenco. “Dois Caras Legais” oferece comédia física brilhante, mas em um roteiro sem inspiração. Preso na ideia do cumprimento da promessa e do serviço a qualquer custo. O que soa um tanto clichê”. Contudo a crítica ao roteiro esta dividida, pois para o IGN “o roteiro apertado e nítido equilibra perfeitamente as personagens como um yin e yang, garantindo caras realmente legais. Deixa o espectador querendo mais - uma sequencia, se acontecer, seria justificada e bem-vinda.”
 
A reação da platéia ao trabalho de Russel Crowe, vencedor do Oscar por “Uma Mente Brilhante” é um deleite, que assiste embasbacada a um homem corpulento e até um tanto ultrapassado para o papel, subverter estas características e entregar um personagem cativante. E o que aponta o Variety: “O que é divertido observar, é como que ele trata a selvageria de seu trabalho, casualmente, como se estivesse preenchendo um formulário de imposto. Crowe, habilmente explora a ironia do título do filme, faz de Jackson um brutamontes cortês.” Junto ao ator australiano, está Ryan Gosling perfeito no papel. Considerado um dos melhores de sua geração, ele demonstra um grande crescimento e inspiração para fazer comédia física. É divertido vê-lo em cena com Crowe, em um interpretação fluida e natural de um sujeito que esta geralmente bêbado, mas sempre educado e elegante.
 
“Dois Caras Legais
” se firma como a principal aposta da comédia neste ano. Shane Black conseguiu fazer Cannes rir e se divertir, quase como se desse ao festival um tempo para respirar em meio aos filmes complexos e cults que apresenta. O longa sai de lá com a promessa de se sair bem em bilheteria e encher salas de cinema. Também sai de lá, mesmo que com um defeito ou outro, como um possível grande candidato na próxima temporada de premiações, principalmente para Crowe, Gosling e Black, além de categorias técnicas. A estreia para o Brasil está marcada para 2 de Junho.  

"American Honey"

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Desta vez o ator Shia LaBeouf se comportou. Não deu escândalos, nem abandonou a coletiva na metade. O ator parecia realmente comprometido a apresentar seu novo filme, "American Honey". 

Dirigido por Andrea Arnold, conhecida pelo premiado "À Deriva", o filme fala sobre Star, uma adolescente que busca viver aventuras e por isso decide se juntar a um caixeiro viajante e cruzar o território do meio-oeste dos Estados Unidos vendendo assinaturas de revistas dentro de uma van. No meio da viagem, ela entra em uma loucura de festas, crimes e amores junto com um grupo de desajustados. Além de Shia, o elenco traz Riley Keoguh ("Mad Max: Estrada da Fúria") e a estreante Sasha Lane.

Guy Lodge, da Variety, classificou o filme como um romance picaresco feminino, misturado com um musical iTunes. As comparações são diversas, seja com o filme "À Deriva", seja com os trabalhos de Gus Van Sant, seja com o longa de Harmony Korine, "Spring Breakers" - em relação ao exercício do poder feminino silenciado em favor de um mentor subversivo. O mentor no caso, é Shia LaBeouf, que está em seu melhor papel de anos!
Por fim, Guy termina assim: "
um nome merece celebração acima de todos os outros, o diretor de fotografia Arnold Robbie Ryan - um verdadeiro mago da luz que evoca uma imagem surpreendente após a outra".

Peter Bradshaw, do The Guardian, deu 3 estrelas em 5: "É um filme que segue em busca de uma epifania, que não chega a se materializar. No entanto, há coisas valiosas no filme: um senso de humor e lugar, ideias interessantes e uma dinâmica triangular tensa entre seus principais personagens". 
Peter ainda diz que o filme parece por vezes não saber para onde ir, mas que isso não necessariamente seja um problema: "Às vezes a vida não é construída como uma casa com três atos como três andares. É mais como um rio que flui para a frente e parece-me que é esse fluxo que Arnold está tentando imitar".

David Rooney, do THR, escreveu que é um pouco frustrante que tantos personagens interessantes passem pelo filme e fiquem tão pouco na tela, mas elogiou os atores principais: "Lane é certamente uma presença magnética, mergulhando em sua dura realidade mas nos devolvendo o olhar sonhador e esperançoso de sua personagem. E sua química está ótima com LaBeouf, que encontrou um veículo ideal aqui para aproveitar a sua imprevisibilidade/insanidade". 

"American Honey" não promete uma longa vida dentro das premiações, mas ainda assim, como os outros filmes de Andrea Arnold, pode conquistar um número singular de fãs, principalmente pelas diversas comparações com Korine e com Gus Van Sant.

"From the Land of the Moon"

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A diretora Nicole Garcia chega até Cannes com a adaptação do romance homônimo de Milena Agus. As expectativas são as maiores possíveis, principalmente pelo casal protagonista: Louis Garrel e Marion Cotillard!

Marion entra em Cannes com duas estreias interessantíssimas e, infelizmente, a primeira delas não foi tão boa quanto poderia. Afinal, as opiniões acabaram um tanto quanto divididas.

O filme, que se passa durante a segunda guerra mundial, conta a história de uma mulher que vive em um casamento sem amor, até se apaixonar por outro homem. A sinopse parece rasa, mas esse é exatamente um dos principais pontos da crítica, um história simples e que por vezes se perde entre ser um romance declarado, ou um filme mais sexual.

Jessica Kiang, da Variety, critica o filme comparando-o com os longas adaptados dos livros de Nicholas Sparks, pelo estilo de romance piegas. Mas diz que o longa é salvo por motivos bem pontuais: "a fotografia gentil de Christophe Beaucarne, uma trilha sonora inquestionável de Daniel Pemberton e uma performance segura de Marion Cotillard".

Jessica finaliza dizendo que até mesmo o espectador mais sentimental corre o risco de perder toda a sua imaginação romântica com os minutos finais do longa.

Henry Barnes, do The Guardian, deu apenas 2 estrelas em 5, dizendo que para uma história tão simples, o filme se desenrola de forma terrivelmente lenta. Henry ainda diz que o filme apresenta tantos problemas para o personagem de Marion, e ela vai ficando tão exausta e, por vezes desagradável, que o filme também esgota o espectador.

Deborah Young, do THR, elogiou Marion e a conotação sexual do longa: "Como um Madame Bovary atualizado para o século 20, Gabrielle (Cotillard) é uma garota do campo romântica, e ela está apaixonada por sexo. Em uma cena, ajoelhada na igreja antes da crucificação, ela atentamente pede a Jesus pela "a coisa principal", que em sua mente é a satisfação sexual com um homem. Absolutamente nenhum sinal de culpa católica aqui (...) o desempenho de Cotillard é luminoso, enriquecendo a heroína intencional com a profundidade de uma obsessão. No entanto, ainda é difícil se identificar com Gabrielle, devido ao seu total desprezo pelos sentimentos das outras pessoas".

Steve Pond, do The Wrap: "Os primeiros dois (dos três) diretores do sexo feminino na competição principal do Festival de Cannes conseguiram sacudir as coisas este ano. Primeiro houve Maren Ade com "Toni Erdmann" na sexta-feira noite, e, em seguida, Andrea Arnold entre vaias e elogios por seu audacioso - e não muito engraçado - "American Honey". Na manhã de domingo, foi a vez de Nicole Garcia ficar no centro das atenções - e "From the Land of the Moon" simplesmente não é o tipo de filme projetado para agitar as coisas. Situado no final da Segunda Guerra Mundial e estrelado por Marion Cotillard, como uma mulher rural em um casamento arranjado infeliz, é facilmente o mais convencional dos oito títulos principais que passaram em Cannes até agora".

Steve termina falando sobre o Oscar: "não é uma má escolha se o comitê de seleção da França está à procura de um filme para agradar o contingente conservador entre os eleitores de língua estrangeira do Oscar, mas não parece provável que se destaque entre os melhores de Cannes desse ano".

"From the Land of the Moon" acabou não fazendo tanto sucesso quanto poderia e, por mais que Marion Cotillard tenha conseguido chamar a atenção, a premiação em Cannes parece cada vez mais distante.
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Mas, os fãs da atriz ainda podem se animar, pois nós próximos dias ela volta para o tapete vermelho com Xavier Dolan.

FOTOS DIA 5


Juliana Leão e Danilo Teixeira - equipe CETI!
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