Termômetro Oscar 2023 - Candidatos, Indicados e Vencedores
  • Home
  • Oscar 2024 - Candidatos
  • Categorias do Oscar
    • MELHOR FILME
    • MELHOR DIREÇÃO
    • MELHOR ATOR
    • MELHOR ATRIZ
    • MELHOR ATOR COADJUVANTE
    • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
    • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
    • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
    • MELHOR FILME INTERNACIONAL
    • MELHOR ANIMAÇÃO
    • MELHOR DOCUMENTÁRIO
    • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
    • MELHOR FIGURINO
    • MELHOR MAQUIAGEM
    • MELHOR FOTOGRAFIA
    • MELHOR EDIÇÃO
    • MELHOR EFEITOS VISUAIS
    • MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
    • MELHOR TRILHA SONORA
    • MELHOR SOM
    • MELHOR CURTA-METRAGEM
    • MELHOR ANIMAÇÃO EM CURTA-METRAGEM
    • MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM
  • Cinema é Tudo Isso - BLOG
  • AO VIVO | Oscar 2023
  • Vencedores do Prêmio Exclamação 2023
  • Podcast
  • Oscar 2023 - Candidatos
  • Estatísticas e Dados
    • Oscar dos Signos
    • Elegíveis, Indicados, Vencedores
  • Sobre
  • Contato
  • Home
  • Oscar 2024 - Candidatos
  • Categorias do Oscar
    • MELHOR FILME
    • MELHOR DIREÇÃO
    • MELHOR ATOR
    • MELHOR ATRIZ
    • MELHOR ATOR COADJUVANTE
    • MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
    • MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
    • MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
    • MELHOR FILME INTERNACIONAL
    • MELHOR ANIMAÇÃO
    • MELHOR DOCUMENTÁRIO
    • MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
    • MELHOR FIGURINO
    • MELHOR MAQUIAGEM
    • MELHOR FOTOGRAFIA
    • MELHOR EDIÇÃO
    • MELHOR EFEITOS VISUAIS
    • MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
    • MELHOR TRILHA SONORA
    • MELHOR SOM
    • MELHOR CURTA-METRAGEM
    • MELHOR ANIMAÇÃO EM CURTA-METRAGEM
    • MELHOR DOCUMENTÁRIO EM CURTA-METRAGEM
  • Cinema é Tudo Isso - BLOG
  • AO VIVO | Oscar 2023
  • Vencedores do Prêmio Exclamação 2023
  • Podcast
  • Oscar 2023 - Candidatos
  • Estatísticas e Dados
    • Oscar dos Signos
    • Elegíveis, Indicados, Vencedores
  • Sobre
  • Contato
Termômetro Oscar 2023 - Candidatos, Indicados e Vencedores

0 Comments

Festival de Cannes 2016 - Dia 4: a aprovação do filme de Maren Ade, a qualidade do longa de Park Chan-wook e mais uma produção familiar de Steven Spielberg

15/5/2016

 
 Imagem
A 69ª edição do Festival de Cannes está realmente empolgante, o que já era esperado deste o anúncio dos filmes que seriam exibidos tanto na competição, como fora dele. Este quarto dia trouxe filmes de qualidade como "The Handmaider" de Park Chan-wook, ganhador do Prêmio do Juri por "Oldboy", e "Toni Erdmann" da promissora cineasta Maren Ade.

Para os fãs do cinema de Hollywood, tivemos a estreia do novo filme de Steven Spilberg, o encantador "O Bom Gigante Amigo", que traz o atual vencedor do Oscar na categoria melhor ator coadjuvante Mark Rylance na voz do gigante. Confira as críticas:  

"The Handmaider"

 Imagem
​Park Chan-wook é um provocador, não há como negar que este é o principal objetivo de suas obras. Não importa qual história conte, porque mais do que entreter e fazer divertir, o cineasta coreano quer tirar o espectador de sua zona de conforto. Talvez isto explique a sua predileção por filmes violentos e sombrios. Entretanto para contrariar o gênero que o fez premiado em todo mundo, Park retorna a Cannes treze anos depois de ganhar o Grand Prix com “Oldboy”, apresentando uma adaptação oriental do romance vitoriano escrito pela galesa Sara Waters. E sua curiosa aposta deu certo, já que ao final do filme o que se viu no balneário francês foram efusivos e prolongados aplausos.

“The Handmaider”, também chamado “Agassi” no original, acontece na Coréia do Sul dos anos 30, no período de ocupação japonesa, onde uma nova garota é contratada como uma serva a uma herdeira japonesa que vive uma vida reclusa numa grande propriedade rural com seu dominador tio. Contudo a empregada tem um segredo, ela é uma assaltante recrutada por um vigarista. Este se faz de conde japonês com o intuito de seduzir a herdeira para que ela fuja com ele, e então roubá-la e trancá-la em um hospício. O plano parece acontecer como combinado até a jovem e sua empregada descobrirem-se apaixonadas.

Justamente o romance homossexual é o ponto alto da trama e o principal catalisador dos elogios ao trabalho de Park. O The Guardian o compara ao longa “Carol” de Todd Haynes, disse: “Estreando em Cannes exatamente um ano após o belo romance lésbico, porém superestimado Carol, Chan-wook forneceu-nos com uma espécie de antídoto convincente. Ao contrário do drama sem química de Haynes, este filme está fervendo com a verdadeira tensão sexual.” A retratação deste romance também rendeu elogios do THR que abordou em sua crítica a liberdade feminina em seus relacionamentos. “Inesperado e emocionante, eles sinalizam a capacidade das personagens femininas para fazer suas próprias escolhas e romper o círculo de engano e sexo sujo em torno deles”, afirmou.

A trama, contada em três partes sendo cada uma delas apresenta sob um ponto de vista, é cheia de reviravoltas, o que faz do filme divertido e certamente irônico. E não há como negar o ótimo roteiro, que entrega com inteligência o desenlace do filme em tons líricos de desejo e sensuais. Afinal, a obra traz momentos verdadeiramente eróticos. Além do roteiro, a edição é primorosa. A rapidez dos cortes de cena na primeira parte do filme e a harmonização com o segmento da história transborda qualidade técnica. Técnica que também é vista na suntuosidade da fotografia, na cenografia melodramática e na atuação entregue de seus atores.

Apesar de todos estes pontos positivos evidenciados, o longa apresenta certos defeitos que incomodam, mas não comprometem o resultado. Um deles é o excesso de dramaticidade, que acaba por se tornar cansativo. Peca por repetir muitas vezes uma mesma cena por ângulos diferentes, remetendo ao clássico "Rashomon", de Kurosawa. Só um espectador atento é capaz de não se perder na história. Já o Variety aponta que “o único defeito, que por vezes pode fazer estranhar, é a luta evidente do elenco para fornecer o velho diálogo sofisticado japonês ao mundo, que tanto dificulta a sua espontaneidade de expressão”.
 
Park faz um trabalho primoroso na direção, ao criar ambientes ocultos e ameaçadores engendrados à história. Um filme que traz os pontos fortes do diretor, pontos que não estão relacionados a característica violência física de suas obras, mas a violência emocional. Como o The Wrap destacou, ele continua a trabalhar com os extremos, desta vez sem derramamentos de sangue ou brutalidade, mas com liberdade.

Dado o erotismo do longa, alguns já são rápidos em criticar a direção de Chan-wook alegando uma gratuita abordagem e para reivindicar que seu olhar masculino afeta a representação do romance lésbico. Mas a impotência dos personagens masculinos frente ao amor lésbico ajuda, segundo a crítica feita pelo The Guardian, a combater isso enquanto as próprias cenas de sexo, carinhosamente filmadas, são vitais para a narrativa. “O casal está explorando um ao outro e seus desejos previamente inexplorados, libertando-se dos homens ao seu redor. The Handmaider é primorosamente concebido e sexualmente libertador”, sentencia. A corrida para o Oscar ganhou um forte concorrente.

"Toni Erdmann"

 Imagem
A diretora Maren Ade entrou em Cannes com boas expectativas, esse é apenas seu terceiro longa - de outros dois trabalhos levemente desconhecidos, mas elogiados pela crítica - e uma carreira mais promissora como produtora de filmes como "Tabu" e "A Doença do Sono".

Seu novo trabalho, "Toni Edrmann", fala sobre Winfried, um senhor que gosta de levar a vida com bom humor, fazendo brincadeiras que proporcionem o riso nas pessoas. Seu jeito extrovertido fez com que se afastasse de sua filha, Ines , sempre sisuda e extremamente dedicada ao trabalho. Percebendo o afastamento, Winfried decide visitar a filha na cidade em que ela mora, Budapeste. A iniciativa não dá certo, resultando em vários enfrentamentos entre pai e filha, o que faz com que ele volte para casa. Tempos depois, Winfried ressurge na vida de Ines sob o alter-ego de Toni Erdmann, especialista em contar mentiras bem-intencionadas a todos que ela conhece.

O longa conta com os atores Peter Simonischek e Sandra Huller, mesmo que esses nomes soem desconhecidos para nós, são interessantes no cinema europeu, de filmes como "Movimento Browniano" e "Madonas". O que causava um burburinho de interesse em Cannes.

Leslie Felperin, do THR, escreveu que esse são os melhores 160 minutos de comédia alemã que você vai ver. E que o embaraçamento e a humanidade dos personagens, são um ponto forte do longa.

Peter Bradshaw, do The Guardian, deu 4 estrelas em 5 e começou seu texto assim: "Um candidato à Palma de Ouro emerge neste filme perspicaz e, às vezes muito engraçado, sobre um pai  tentando aliviar e se aproximar de sua séria filha que é inteiramente mulher dos negócios". E, logo depois, não poupou elogios e nem comparações: "Esse está provando ser um festival de comédias boas, ultrajantes e agradáveis. Bruno Dumont acaba de nos dar o seu louco e extravagante "Ma loute", e agora, Maren Ade apresenta "Toni Erdmann" - um filme barulhento com vários momentos de boas gargalhadas. É um filme que começa parecendo uma versão europeia dos pais amáveis de Hollywood, como o de Alexander Payne do "About Schmidt" (2002). Mas, então, gradualmente, se transforma em algo mais sombrio e mais desorientador".

Conhecendo Hollywood, Peter termina alfinetando: "Quem iria interpretar Toni em um provável remake? Bill Murray? Jack Nicholson? Alec Baldwin? Ben Kingsley iria entregar um personagem estranhamente interessante e ele ficaria bem na peruca. Enquanto isso, o original alemão é extramente hilário e é algo para ser saboreado".

Eric Kohn, do Indiewire, crítica o andamento do filme: "No entanto, o filme nem sempre é bem sucedido em se justificar, repetindo a tensão entre pai e filha inúmeras vezes antes de o par finalmente começar a fazer algum progresso. É apenas graças a autenticidade extraordinária entre os dois atores que o filme continua a funcionar".

Mas elogia outros pontos interessantes: "No início, o resultado de um desconcertante ato desajeitado e desesperador, se transforma em uma forma notável de suspense/comédia que fala com a catarse de deixar tudo sair de dentro de nós. Quase certamente a mais engraçada cena de nudez de todos os tempos. É, ao mesmo tempo, uma forma inventiva de comédia física e estranhamente tocante".

Guy Lodge, da Variety, começa seu texto assim: "O filme de Maren Ade sobre um pai e uma filha distantes e mutualmente depressivos é humano e um triunfo hilário". 
​

E sobre os 160 minutos de duração, Guy escreveu que "o filme leva precisamente o tempo que ele precisa para suas confusas personagens encontrarem o seu caminho para o outro, e assim, encontrarem também em si mesmos".

"Toni Erdmann" se torna uma daquelas gratas surpresas que Cannes nos proporciona todos os anos e, o burburinho de Palma de Ouro, já deixa todo mundo em alerta. O que o filme ainda pode alcançar é muito difícil de prever, mas pelo menos em Cannes, o longa já está muito bem.

"O Bom Gigante Amigo"

 Imagem
Imagine um cenário onde as fantasias infantis ganham corpo e muito encanto. Esta é a promessa do diretor Steven Spielberg em seu lançamento, “O Bom Gigante Amigo”, que estreou neste final de semana no Festival de Cannes e ganhou inúmeros elogios do público e da imprensa.

Em “O Bom Gigante Amigo” somos apresentados à órfã Sophie, quem durante uma noite qualquer acaba conhecendo um gigante e descobre que ele, apesar de sua aparência bizarra, tem um grande coração. Com ele a menina entra em uma aventura para derrotar os outros gigantes malvados que comem crianças.

Para esta produção Spielberg trouxe o melhor de seu elenco cinematográfico: efeitos visuais inovadores, um roteiro mágico e totalmente infantilizado e cenas emotivas perfeitamente mescladas com diversão. Na execução o diretor se juntou à roteirista Melissa Matheson, com quem trabalhou em “E.T”, ao músico John Willians e ao cineasta Peter Jackson, para os efeitos especiais. “Piadas de peido, por outro lado, estão aqui em abundância de alegria, e o cinema em 2016 terá que trabalhar duro para chegar a uma imagem mais agradável do que três corgis reais que em uníssono liberam gases depois de um gole de Frobscottle”, elogia a crítica do Telegraph.

Junto das grandes personalidades técnicas de Hollywood estão grandes atores, como Mark Rylance, que ganhou neste ano um Oscar como Melhor Ator Coadjuvante por “Ponte dos Espiões". “O filme em si não é tão agradável como o personagem, cujos olhos e sorriso torto triste vêm em cortesia do novo ator favorito de Spielberg. Rylance, que ganhou um Oscar para o diretor de "Ponte dos Espiões" há três meses, é o coração melancólico de uma história de aventura que a seu crédito depende muito mais do coração do que das formas batidas de ação para crianças que têm condenado muitos filmes nos últimos anos”, reforça a análise do site The Wrap.

Em “O Bom Gigante Amigo”, Rylance interpreta o próprio gigante bondoso. Para dar movimento ao corpo enorme do personagem, Spielberg apostou na mesma tecnologia de captação de movimento utilizada em “As Aventuras de Tintim”. Para a imprensa que assistiu ao longa em primeira mão, foi excelente ver outro ator desempenhando um papel tão bom com esse software além do ator Andy Serkis.

Falar em um lançamento de Steven Spielberg e não citar o músico John Williams é impossível, principalmente para esta produção que pede uma trilha sonora fantástica. “Esteticamente falando, é uma sequência totalmente hipnótica, dando ao antigo colaborador de Spielberg, John Williams, o momento mais rico através de uma marcação totalmente orquestral que consegue encantar sem depender tão fortemente , como de costume, de um tema musical recorrente simples”, comenta a análise da Variety.

“O Bom Gigante Amigo” cada vez mais se assemelha àquele tipo icônico de filme para toda a família, o qual foge do lugar comum e aposta 100% no despertar da emoção do espectador. “[...], o filme representa o diretor em uma veia mais pensativa, até mesmo filosófica, menos interessado em cinema de propulsão e mais reflexivo sobre o que parece significar mais para ele: o sonho e a habilidade de fazê-lo se tornar realidade”, sintetiza o texto do The Hollywood Reporter.
​
Mesmo estando fora da competição de Cannes, Spielberg atingiu um potencial memorável com “O Bom Gigante Amigo” e com certeza será reconhecido mais uma vez por sua qualidade técnica visual e em direção de atores.

FOTOS DIA 4


Giovanna Pini, Juliana Leão e Danilo Teixeira - equipe CETI!
0 Comments



Leave a Reply.

    Imagem
    Imagem
    Mais Vistos PRIMEIRO LUGAR
    "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo" vence 7 prêmios, incluindo Melhor Filme no Oscar 2023!
    Imagem
    Mais Vistos SEGUNDO LUGAR
    Brasil escolhe "Marte Um", de Gabriel Martins, como o seu representante na corrida ao Oscar 2023 de Melhor Filme Internacional!
    Imagem
    Mais Vistos TERCEIRO LUGAR
    Festival de Veneza 2022: "The Banshees of Inisherin", com Colin Farrell e Brendan Gleeson, é aplaudido por 12 minutos e é considerado pela crítica o melhor filme da carreira de Martin McDonagh!
    Imagem