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Festival de Cannes 2016 - Dia 3: O talento da bela Juliette Binoche e o elogiado "I, Daniel Blake" marcam a cidade francesa 

14/5/2016

 
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O terceiro dia de festival trouxe o melhor do cinema europeu. Houveram as exibições do francês "Ma Loute" ("Slack Bay", título em inglês), de Bruno Dumont; e "I, Daniel Blake" do prestigiado diretor Ken Loach.
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Os elogios ao final não foram somente a beleza eterna de Juliette Binoche, estrela do filme de Dumont, mas ao bom trabalho que ambos os filmes apresentaram. Boas gargalhadas e muitas lágrimas marcaram o dia, e as impressões do CETI! estão a seguir:

"Ma Loute"

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“MaLoute”, título original do longa dirigido pelo francês Bruno Dumont que estreou na sexta-feira, 13, em Cannes, mal chegou aos olhares dos críticos e já arrancou gargalhadas pelo festival. Traduzido para o inglês como “Slack Bay”, o filme marca um momento diferente na carreira de Dumont, conhecido por produzir gêneros mas pesados até então.

A história se passa no verão de 1910, onde alguns turistas desaparecem enquanto relaxavam em belas praias. Os infames inspetores Machin (Didier Desprès) e Malfoy (Cyril Rigaux) logo supõem que o epicentro desse mistério deve ser Slack Bay, um local único onde o Rio Slack e o mar se juntam na maré alta. Lá, vive uma pequena comunidade de pescadores e ostreicultores. Ao redor, há uma família curiosa, os Bréfort, renomados barqueiros de Slack Bay, que são liderados pelo pai, que possui o apelido “O Eterno,” que comanda da melhor forma possível seus filhos bagunceiros, especialmente o impetuoso Ma Loute (Brandon Lavieville), de 18 anos.

Do lado mais alto da baía se localiza a mansão dos Van Peterghems, onde a atriz Juliette Binoche interpreta a tia Aude. Todo verão, esta família burguesa degenerada e decadente pela endogamia se mantem na vila, não sem se misturar durante suas horas de caminhada de lazer, navegando ou se banhando com as pessoas comuns do local, Ma Loute e os Bréforts. Ao longo de cinco dias, enquanto se inicia um romance entre Ma Loute e o jovem Billie Van Peterghem (Raph), confusão e mistificação aparecerão em ambas as famílias, mexendo com suas convicções, fundações e estilo de vida.
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Intitulado pelo próprio diretor como um “filme local,” o longa conquistou grande parte das críticas por sua excentricidade, e de maneira geral, desagradou em duração. Com 122 minutos, “Slack Bay” é uma longa comédia onde Dumont tenta fugir do convencional ‘Europeu.’

Com quatro estrelas na avaliação do The Guardian, a comédia conquistou boas críticas do site: “Ma Loute é um filme feito de forma fascinante, teatralmente extravagante e preciso, mesmo que talvez seja um pouco longo. A mais nova e também mais parecida comédia de Dumont “O Pequeno Quinquim”, paradoxalmente funcionou melhor como uma mini série, na qual todos os episódios surreais, ramificações e becos sem saída puderam ser muito bem explorados. E a comédia por si só pode ser um pouco ‘demais’ para alguns, assim como a violência e o mistério de “A Humanidade” eram demais para alguns em 1999. "Ma Loute" ainda é muito estranho e muito engraçado.”

A critica do Variety trouxe poucos contras para o longa e ainda elogiou questões técnicas como as cores utilizadas na edição: “Há cenas que surgem do nada, como quando o promissor romance entre Billie e Ma Loute desencarrilha pela identidade de gênero ambígua, e outras que parecem durar para sempre, como enquanto a família está no jantar onde muito do que se passa é escavação, pessoas se servindo e o mastigar de carne. Nenhuma dessas coisas parece fazer muito sentido, apesar de ser bem claro que o absurdo delas não é acidente. Luchini e Binoche são ridiculamente comprometidos com seus papéis de desenho animado, e apesar de ser óbvio que as personagens principais sejam interpretadas por estrelas de cinema, é quase doloroso tentar assistir atores tão bons sofrendo para parecer excêntricos como seria um elenco não profissional perfeito. Bagunçado como é, “Ma Loute” é ótimo, com seus figurinos extravagantes e suas paisagens marítimas encantadoras, colorido de maneira a dar tanto a areia quando a pele um brilho em tom de pêssego." Binoche, que interpreta a tia aristocrata Aude Van Peteghem, entrega um personagem divertidíssimo, completamente neurótico. Louca e exagerada, esta foi a intenção de Dumont ao compor junto com a atriz, Juliette está ótima em cena, entretanto este tom a mais pode gerar desconforto na platéia, considerado um tanto over. 
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The Hollywood Reporter também elogiou o visual da comédia: “Dando continuo e estimulante prazer está a produção de arte, com o estilo afiado e cristalino de Guillaume Deffontaine fazendo uso vivido das extensões varridas pelo vento de praias vazias, penhascos rochosos, marés, e águas agitadas. O figurino de Witty também serve para manter esse efeito.” 

Uma surpresa interessante para o terceiro dia de festival no que diz respeito a roteiro, efeitos visuais e originalidade. Sendo assim, “Ma Loute” ainda pode aparecer por ai agradando a outras críticas durante 2016.

"I, Daniel Blake"

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​Os comentários são unânimes: o diretor Ken Loach fez o melhor filme de sua carreira cinematográfica. O cineasta levou às exibições do Festival de Cannes o longa “I, Daniel Blake”, que faz duras críticas ao sistema social da Inglaterra.

Na trama, Daniel é um carpinteiro que quase morreu após ter um forte ataque cardíaco. O homem de 59 anos recebe ordens médicas de não trabalhar mais, no entanto, deve procurar um bico para que não perca as ajudas mínimas dadas pelo governo.

Conhecido por suas produções sociais, inclusive vencedor da 59ª Palme D’or – “Ventos da Liberdade”, Loach apresenta à imprensa uma produção reflexiva e bastante agressiva, a qual mostra à sociedade o lado das minorias. “Ken Loach vai insistir em se comportar como se realmente houvesse algo urgentemente errado, e que não devemos ou não precisamos nos acostumar com bancos de alimentos como um fato da vida; ele retrata tudo como algo que pode realmente ser feito sobre o mundo real”, ressalta a análise do The Guardian.

Para impactar sua mensagem, o diretor ainda optou por um longa sem extravagância visual e mostra que algumas vezes até o cinema é a favor do “menos é mais”. “Um olhar agridoce previsível sobre o impacto burocrático de assistência médica em um carpinteiro da classe média doente, o filme expõe sem truques extravagantes em sua abordagem simples, didática. Mas isso é Loach em poucas palavras, e ancorado por um par de performances convincentes, marca o seu melhor filme em anos”, diz o site Indiewire.

O conjunto da obra garantiu ao “I, Daniel Blake” 4 estrelas (de 5), segundo a imprensa internacional. E, apesar dos olhares e comentários serem boa parte direcionados ao cineasta de 79 anos e sua grande história, ainda há espaço para render elogios ao ator principal deste drama, Dave Johns. “Em uma performance que poderia muito bem ser reconhecida pelo júri de Cannes, John dá-nos um homem que, um carpinteiro por toda a sua vida, finalmente encontra uma correspondência para a sua determinação em um sistema que parece cinicamente manipulado para frustrar as aspirações honestas”, comenta o Irish Times.

Perturbador e realista são algumas das palavras utilizadas pelos críticos para descrever esta estreia, que ao final deixa o espectador com um sentimento de desumanização, inquietação e reflexão. “Se "I, Daniel Blake" tivesse sido feito 20 ou 30 anos atrás, as personalidades daqueles no escritório de bem-estar poderiam ter sido mais vilanizadas. Mas o desespero do filme surge de sua percepção de que é todo o sistema impessoal o culpado”, complementa a Variety.

“I, Daniel Blake” foi quase impecável. A ressalva vai apenas para a previsibilidade do longa, o qual segundo análises, entrega logo no início a conclusão do roteiro. De qualquer forma, o posto de Palme de Ouro do ano, até o momento, continua garantido ao que pode ser o último filme da carreira de Loach. 

FOTOS DIA 3


Aline Anzolin e Giovanna Pini - Equipe CETI!
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