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Festival de Cannes 2016 - Dia 2: "Jogo do Dinheiro", de Jodie Foster com George Clooney e Julia Roberts, se afasta cada vez mais do Oscar 2017

13/5/2016

 
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O segundo dia do Festival de Cannes já nos faz lembrar porque esse é um dos eventos cinematográficos mais importantes e grandiosos do mundo! 

Foi um primeiro dia exemplar! Tivemos direito a um filme mais polêmico ("Staying Vertical"), a um complexo drama familiar ("Sieranevada") e à uma das estreias mais aguardas do festival - com as estrelas George Clooney e Julia Roberts - "Jogo do Dinheiro". 

Confira abaixo como foi o primeiro dia do festival: 

"Staying Vertical"

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Dirigido e escrito por Alan Guiraudie, francês que foi premiado em Cannes em 2013 por “Um Estranho no Lago”, “Staying Vertical” (cujo título original seria “Rester Vertical”, ainda sem tradução para o português) abriu a seleção de filmes que concorrem a Palma de Ouro e  já trás algumas impressões ao público.

O longa conta a história de Leo (Damien Bonnard), um cineasta que se encanta por Marie (India Hair), uma pastora com espírito livre, e dinâmica, em pleno sul da França. Nove meses depois, ela dá a luz ao filho do casal, mas as coisas não são tão simples assim, Marie passa por depressão pós parto, e uma grande incerteza com relação a Leo, que vai e volta sem avisos prévios, não ajudando em nada a insegurança da recente mãe. Sendo assim, ela decide abandonar aos dois, a criança e o cineasta, deixando Leo sozinho e perdido diante de quais atitudes tomar agora que tem uma criança a zelar. Apesar das dificuldades, e contínuos erros, ele busca cuidar do filho e continua procurando sua inspiração para um novo filme.

Com críticas divididas, Guiraudie regressa a Cannes em 2016 com uma história que soa um tanto quanto despretensiosa, mas trás uma abordagem corajosa da vida e suas peculiaridades. Bem como seu antecessor, “Um Estranho No Lago”, a homossexualidade e as inseguranças que ela pode carregar, vem retratada mesclando os sentimentos da personagem principal e sua já incerta colocação no trabalho, na vida sentimental e agora também familiar.

The Hollywood Reporter destacou em sua review, por Boyd Van Hoeij, a reviravolta que a história que aparenta ser óbvia pode tomar ao longo da narrativa: “Esse cenário poderia ter resultado em um drama pastoral muito sério sobre paternidade, mas sendo um filme de Guiraudie, as coisas tendem a desviar-se do curso esperado.”[...] “No roteiro de Guiraudie, o poder da sugestão e (possíveis) elipses são ingredientes importantes para fazer com que a audiência pense sobre links subterrâneos entre as personagens e seus relacionamentos. “ [...] “A sexualidade retratada é uma marca de Guiraudie, e paternidade deve se mostrar uma noção provocativa na França, um país que ainda está chegando aos termos sobre casamento entre o mesmo sexo e adoção.”

Owen Gleiberman, em suas impressões para o Variety deixou clara sua antipatia para com o longa: "Já houve na história do cinema um pai menos equipado? Leo não tem emprego – está escrevendo um roteiro, ou diz que está – ele tende a deixar o bebe sozinho em carros, e tem uma forma de embalá-lo como um objeto desconhecido; ele não parece mais conectado a criança do que estaria se fosse um bebê suricato. Ainda assim, de alguma forma, essa deveria ser a relação principal do filme. Há alguma dúvida de que “Staying Vertical” tem um pouco de problema ao conquistar nossa simpatia”?

O artigo do site IndieWire, cujo título vem como nada mais nada menos que “Sexo Gay Excêntrico e Medo de Lobos Não são As Coisas Mais Loucas Sobre ‘Staying Vertical'", escrito por Eric Kohn, mostrou entusiasmo com o longa e o comparou ao anteriormente premiado e do mesmo diretor “Um Estranho no Lago”: “Com um olhar misterioso para o isolamento e a sexualidade reprimida, “Staying Vertical” deve vir sem surpresas para qualquer um que esteja familiarizado com Guiraudie desde seu ultimo desdobramento em “Um Estranho no Lago”, de 2013. Assim como esse filme focava em um misterioso assassinato que aconteceu em um lago que era utilizado para encontros homossexuais, “Staying Vertical” usa uma paisagem vazia para explorar personagens confrontando seus maiores medos e desejos. Mas enquanto “Um Estranho no Lago” manteve a aura de suspense, “Staying Vertical” apresenta seu tema com uma série de acontecimentos surpreendentes. É uma comédia de humor negro surreal e sombrios personagens entrelaçados”.
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Para os fãs do cinema Francês e do estilo de Guiraudie, vale a pena ficar de olho em “Staying Vertical” no festival, já que por enquanto sua estreia está prevista apenas para a França em 24 de Agosto. Apesar de dividida, a crítica de uma forma geral pendeu a acreditar na excentricidade do autor misturada a questões humanas profundas, bem como o controverso e premiado “Um Estranho no Lago”. Resta esperar para ver se Guiraudie repetirá a dose em 2016. Quanto ao Oscar, apenas saindo premiado de Cannes é que o filme pode ganhar alguma força, se não, dificilmente será lembrado.

"Sieranevada"

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O diretor romeno, Cristi Puiu, foi responsável pelo segundo filme em exibição no Festival de Cannes, “Sieranevada”. O longa foi, na opinião de alguns críticos, a melhor forma de dar início à competição deste ano.

Cristi Puiu já foi vencedor da categoria Un Certain Regarde em 2005, quando apresentou a produção “A Morte do Senhor Lazarescu”. Em 2016, ele chega imponente na disputa pela Palma de Ouro com o drama de “Sieranevada”, o qual mostra uma família tentando se despedir do falecido patriarca, mas que acaba discutindo o passado de cada membro presente no encontro.

Inspirado nos eventos após a morte de seu pai, em 2007, o diretor leva ao público um retrato bastante realista a respeito do relacionamento familiar. “Talvez o mais agradável sobre Sieranevada seja a sua generosidade. Há um banquete para se ter, argumentos para serem levados a sério e risos abafados para serem compartilhados, na forma como uma família só pode compartilhá-los e sufocá-los exatamente ao mesmo tempo” , comentam os críticos do blog Cine Vue.

Um dos pontos levantados pela imprensa que conferiu o filme foi a intensidade dos diálogos, os quais algumas vezes eram inseridos em cenas bastante longas. “Este é um filme corajoso em que há muito para admirar, assim como ele pode fazer o espectador sentir que também está preso dentro desta briga familiar interminável, completa com toda a imprevisibilidade, emoção, explosões de humor, ligações ocultas e raiva que podem acarretar”, escreve o site Screendaily.

Além disso, “Sieranevada” foi capaz de inserir o espectador na história por meio de sua edição, como ressalta o blog Film 4: “Filmado por Barbu Balasoiu, a fotografia vai receber muita atenção nos comentários, com a câmera funcionando como um espectador invisível, em roaming, intimamente através da vida de uma grande família de Bucareste”.

Como todo drama que uma história de família leva em sua base, “Sieranevada” peca em prolongar suas deixas ao longo do roteiro. Segundo o relato de alguns jornalistas presentes em Cannes, parte do público deixou a sala antes mesmo que o filme terminasse. “Puiu é um pouco filósofo, ao que parece, embora nós estejamos tão desesperados em busca de pistas”, complementa o conteúdo da crítica da Variety.

Apesar disso, do restante que permaneceu até as 3h de produção, muitos aplaudiram o resultado final da obra de Cristi Puiu. Assim, “Sieranevada” consolidou-se como um forte candidato ao prêmio principal do Festival, mas sua história ainda mais densa que “A Morte do Senhor Lazarescu” poderá não se encaixar na lista dos indicados ao Oscar.
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Seguindo nessa mesma linha, o longa “Álbum de Família” retratava com grande elenco os dramas de uma família que mal se relacionava e precisou se unir para encontrar o desaparecido pai. O filme dirigido por John Wells chegou a ser cogitado como um dos favoritos ao Oscar de 2014, no entanto, apenas a atriz Julia Roberts foi indicada. Possivelmente o destino de “Sieranevada” se assemelhe ao drama norte-americano.

"Jogo do Dinheiro"

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Cinco anos após sua última incursão na sétima arte como diretora com “Um Novo Despertar”, Judie Foster estreou ontem em Cannes o seu mais novo trabalho. Trata-se de “Jogo do Dinheiro”, que traz as estrelas George Clooney e Julia Roberts em seus papéis principais. Desde que se ouviu as primeiras notícias sobre o longa, cresceu certa expectativa sobre o quão longe poderia chegar, afinal a reunião de Foster, Clooney e Roberts somam 4 Oscars e 15 indicações, além do sempre destaque que os filmes de Judie atraem quando ela está atrás das câmeras.

Desfilando sorrisos e gargalhadas pelo tapete vermelho tanto na coletiva de imprensa como na premiere, a diretora e seu elenco realmente têm motivos para sorrir, pois o resultado que se viu foram críticas positivas à produção, porém nem tão entusiásticas. As ressalvas aos elogios aparecem sobretudo na quebra de expectativa quando comparado o que foi vendido ao que se viu. Enquanto todos esperavam um thriller cheio de tensão, apreciaram um drama que só acelera uma ou duas vezes, além de trazer um estranho humor obtuso. O que fez com que ganhasse do The Guardian a melhor definição: “Não é uma obra-prima, mas é um bom entretenimento pipoca”.

O filme conta a história de Lee Gates (George Clooney), um consultor financeiro que apresenta na televisão um programa ao vivo sobre investimentos no mercado. Um programa bem excêntrico na verdade, já que ele tem dançarinas a disposição e ainda canta. Patty Fenn (Julia Roberts) é a produtora e eles se preparam para mais um dia de trabalho quando são surpreendidos por Kyle (Jack O’Connell), um homem que seguiu os conselhos de Gates, mas acabou perdendo tudo e quer explicações. Levando a audiência as alturas, Kyle mantém o consultor refém em uma transmissão para todo o mundo.

Jodie apresenta uma direção simples, que não compromete, mas também não soma nada extraordinário ao trabalho, em um estilo que foi comparado pelo Variety a filmes como “Um Dia de Cão” (1975) e “O Plano Perfeito” (2006). A diretora, que na coletiva de imprensa afirmou que o projeto foi um desafio, pois nunca havia trabalhado em nada parecido, e o editor, Matt Chesse, acertam ao proporcionar um filme em que dura quase que todo o tempo real da história, é como se nada ficasse oculto ao expectador, tudo diante de seus olhos. Outro ponto elogiado é o corte das cenas, sempre em contraste entre o que se passava em frente às câmeras e o que acontecia na cabine de exibição. Contudo, toda tensão fica para as primeiras cenas, depois o filme perde seu ritmo à medida em que a história ganha complexidade. O roteiro não decepciona, cumpre o seu papel, porém se perde ao fazer muitas metáforas subjacentes ao filme, somado a uma certa dificuldade em manter o suspense.

Quanto as atuações, elas ganharam destaque na imprensa internacional. Julia e George que já atuaram juntos em “Onze Homens e Um Segredo” fazem um trabalho muito competente, o mesmo se pode dizer dos demais atores. Julia atua de forma eficiente dentro do que lhe é proposto, já que durante quase todo o filme permanece em uma cabine de exibição de frente a televisores, entretanto, é ela quem protagoniza uma das melhores cenas do longa. Clooney interpreta um sujeito que está longe de ser o vilão da história, mas de fato um alguém em não se confiar.

O THR compara a sua atuação a outros personagens por ele defendidos em obras dos Irmãos Coen: “Lee Gates poderia ser mais inteligente, mas parece um cansado primo de segundo grau desses patifes”. No que se refere à temporada de premiações, o filme decepciona um pouco. Por estrear cedo na corrida, deveria angariar elogios retumbantes para se manter comentado durante o ano e somar a uma bilheteria expressiva. O que ainda pode acontecer visto a classificação como um filme de massas, de entretenimento. Talvez a quebra de expectativa o tenha prejudicado, a falta de ousadia também. Contudo há de se ficar de olho, principalmente para o Globo de Ouro, caso seja indicado como comédia.
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"Jogo do Dinheiro" não é um filme original, muito menos consegue ser uma sátira desafiadora ao sistema, mas aparece num momento histórico de extrema relevância para os americanos: as eleições presidenciais. Enquanto republicanos e democratas desfiam seus programas econômicos em cada comício, milhões de cidadãos não fazem a menor ideia de como efetivamente toda aquela ladainha irá afetar suas vidas. O longa sai de Cannes com um caminho muito longo pela frente até as premiações, que será mais claro depois de sua estreia mundial e o retorno de bilheteria. Bem como o crítico Andrew Barker do Variety afirmou: “Pode não permanecer muito tempo na memória depois dos créditos finais e, o que o público vai fazer do filme é uma incógnita, mas como um entretenimento a fim de diversão sem frescuras, vale a pena o investimento de tempo para vê-lo”.

FOTOS DIA 2


Aline Anzolin, Giovanna Pini e Juliana Leão - equipe CETI!
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