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Festival de Cannes 2016 - Dia 11: Isabelle Huppert conquista o último dia de festival e divide o favoritismo ao prêmio de Melhor Atriz com Sonia Braga

21/5/2016

 
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O Festival de Cannes está chegando ao fim. Os últimos filmes foram exibidos, as críticas já estão saindo e o burburinho que toma as ruas agora é: quem deve levar a Palma de Ouro?

​Esse último dia fechou com chave de ouro! Com direito ao novo longa de Asghar Farhadi (vencedor do Oscar por "A Separação"), e um novo trabalho memorável da grandiosa Isabelle Huppert, que conquistou a crítica e agora é uma das favoritas ao prêmio de Melhor Atriz.

"Elle"

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Depois de 10 anos de seu último filme, o diretor Paul Verhoeven retorna apostando no cinema francês. Gravado na França e no idioma local, traz como protagonista a bela Isabelle Huppert, uma das maiores atrizes européias. E deu certo, levando a platéia a aplausos efusivos ao final da exibição, “Elle” é um thriller de bom gosto, lascivo e rebelde. O autor de “Instinto Selvagem” e “Robocop” apresenta um drama familiar repleto de humor negro sobre impulsos sexuais e paixões. 
 
Na história, Michèle parece ser uma mulher indestrutível. Chefe de uma empresa bem-sucedida de video-game, ela traz a mesma atitude implacável de seu trabalho para sua vida amorosa. O estupro que sofre em sua casa por um assaltante desconhecido muda a vida de Michèle sempre. Mesmo alvo de agressões e crimes, ela não dá parte na polícia e sente uma estranha atração pelo estuprador.
 
“Elle” está sendo comparado aos trabalhos de Michael Haneke. É como se Verhoeven acordasse pela manhã, tomasse pílulas de humor e estivesse decidido a fazer uma sádica farsa francesa. O The Hollywood Reporter fez uma interessante comparação: “Todos eles [os personagens] soam como personagens de uma comédia boulevard clássica de Georges Feydeau, e o que Verhoeven faz de “Elle” é tão agradável, que mina risos em meio a tantas situações profundamente perturbadoras.” Todos os elementos da comédia francesa estão ali: os amantes, as crises familiares, os pais horríveis.  
 
Adaptado com inteligência e eficiência por David Birke do romance de Philippe Djian, o filme traz a excelente fotografia de Stephane Fountaine, que foi responsável por “O Profeta”. O que se vê em tela é um brilho natural quente que explode nas sequencias de interiores. A compositora Anne Dudley também faz um ótimo trabalho na trilha sonora que em muito remete aos ecos de suspense de Hitchcock e Polanski.
 
Huppert dá um show em tela. O Telegraph considera uma de suas melhores atuações. A atriz expressa complexas emoções com muita precisão, o que é vital para este papel. “Na verdade, é difícil pensar em qualquer outra atriz que poderia ter trazido para fora tantos olhares e trejeitos carregados de Michele, sem que o filme caísse em colapso no melodrama. E este filme vive ou morre na ambiguidade.” Ela coloca tanta ênfase na personalidade feroz da personagem workaholic como o impacto do terrível estupro que sofre no início do longa. Ao invés de denunciar, ela inicialmente mantém o ocorrido em segredo, insinuando a possibilidade inquietante de que o momento horrível de alguma forma injetou nova energia em sua vida.
 
O feliz retorno de Verhoeven foi o ponto alto do último dia de exibições em Cannes. Para aqueles que acreditavam que Sonia Braga já estava com as duas mãos na Palma de Ouro, precisa aguardar mais um pouco antes de fazer a aposta final, pois o trabalho de Isabelle Huppert é sensacional. Ambos apresentam o seu melhor. A história é sedutora e agregam reviravoltas fascinantes. O Indiewire afirma que “o ato final é a resposta intelectual para "50 Tons de Cinza", uma declaração ambiciosa sobre a capacidade de curar feridas psicológicas com o sexo violento.”

"The Salesman"

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O novo trabalho de Asghar Farhadi já era apontado, antes de começar o festival, como um dos favoritos a Palma de Ouro. Após sua exibição, hoje em Cannes, pode-se dizer que ele ratificou sua posição, mas sem ter mais tanta força. “The Salesman” é bom, mas aquém do que poderia ser. Talvez o trunfo saia das mãos do diretor iraniano, que habilmente encaminha a trama em tons tão dramáticos que foi comparado pelo crítico Ben Croll a uma “queimadura que lentamente toma a pele”. O cinema iraniano é um dos mais belos e, recentemente, tem entregado filmes memoráveis. Principalmente com Farhadi, responsável por “A Separação” (2011) vencedor do Oscar e Globo de Ouro na categoria Melhor Filme Estrangeiro, também indicado a Melhor Roteiro Original no primeiro; e “O Passado” (2013), vencedor do Prêmio do Júri em Cannes e indicado a Melhor Filme Estrangeiro no Globo de Ouro.
 
"The Salesman" conta a história do casal de atores Emad (Shahab Hosseini) e Rana (Taraneh Alidoosti), que após um terremoto se mudam para um apartamento temporário enquanto o outro é reformado. Já pensando em deixar o seu marido, ela sofre um ataque durante um assalto. Traumatizada e tentando processar o seu medo, sua atuação na peça 'Death of a Salesman' começa a ser abalada.
 
Neste filme, o diretor volta aos temas e ideias que ele tem explorado em seus trabalhos anteriores, incluindo códigos masculinos de honra, tensões familiares e a natureza da justiça. O que faz com que se encaixe em um padrão que Cannes sem querer criou nesta edição, um certo maneirismo que é juntar os estilos de cinema de Michael Haneke e Michelangelo Antonioni. Ele justapõe cenas sombrias da peça de Arthur Miller com complexas passagens da vida real do casal, com suas manifestações formais de emoção. Na tela se vê um realismo sujo e trágico.
 
Ponto alto da obra, indicado pelo The Wrap é o roteiro: “Ele é extraordinariamente talentoso em escrever o ato final de seus filmes. Cada linha de diálogo e os simples gestos estão imbuídos de muitos significados. No mundo de Farhadi, uma pausa simples pode falar bastante.” Inteligentemente, o cineasta permite que o público faça suposições a respeito da história durante todo o tempo, para derrubá-los nos minutos finais do filme.  
 
Segundo o Screen Internacional, os fãs do diretor podem encontrar neste filme uma realização menor, entretanto ainda há conteúdo emocional suficiente e dilemas morais para garantir uma resposta artística sólida. “The Salesman” é bem trabalhado e um drama valioso. É um inteligente e ambicioso filme, mas está tentando a difícil missão de ser maior que os filmes anteriores de Farhadi, porém sem apresentar a qualidade enigmática de “A Separação”, sentencia o The Guardian.
 
Talvez acometa ao iraniano o mesmo problema que se abateu sobre os últimos filmes de Woody Allen e dos irmãos Dardennes: todos eles entregaram, consistentemente, um bom trabalho, coerente em estilo e tema. Entretanto, desses diretores, sempre se espera o espetacular, então quando não o atingem este ponto, fica um lamento. A julgar pelos seus últimos desempenhos nas temporadas de premiação, Asghar Farhadi tem todas as credenciais para seguir em frente não só como melhor filme estrangeiro, mas também por roteiro. 

FOTOS DIA 11


Juliana Leão e Danilo Teixeira - Equipe CETI!
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