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Termômetro Oscar 2023 - Candidatos, Indicados e Vencedores

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Festival de Cannes 2015 - Dia 7: "Sicario" se aproxima da Palma de Ouro, e entra na corrida do Oscar 2016 com Emily Blunt em Melhor Atriz!

20/5/2015

 
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E temos mais um candidato confirmado na corrida do Oscar 2016. Neste sétimo dia de Festival de Cannes 2015, o longa "Sicario" caiu nas graças da crítica - que vê boas possibilidades da produção sair com a Palma de Ouro. 

Além dos boatos de indicações para premiações, a estrela do longa,Emily Blunt, ganha sua disputa pela estatueta de Melhor Atriz para o Oscar. Confira, abaixo:

Marguerite et Julien

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A diretora Valérie Donzelli chegou ao Festival de Cannes com um filme baseado em fatos reais, “Marguerite et Julien” - a produção que não foi bem recebida pela crítica presente no evento - , faz um mix de realidade e contos de fadas com a trágica história dos irmãos apaixonados. Originalmente a história de Marguerite e Julien foi roteirizada por Jean Gruault para a execução do diretor François Truffaut, nos anos 70, entretanto, Valérie ignorou este projeto e seguiu sua própria versão.

“Marguerite et Julien” fala sobre dois irmãos que têm um carinho excepcional um pelo outro desde a infância, no entanto, eles são separados e isto só contribui para que o carinho se tornasse paixão, obrigando os dois, quando adultos, a se esconderem da sociedade para viverem seus sentimentos.

Durante a coletiva de imprensa com o elenco e a produção, a diretora Valérie Donzelli explicou seus objetivos ao reviver a história de Marguerite e Julien, que a princípio era apenas uma leitura e tornou-se motivação para recriar um filme, “Essa história é vendida em livros, então qualquer um pode comprá-la nas livrarias, eu a peguei, li e descobri sobre a história que não conhecia, que por sinal é verdadeira. Eu queria fazer um filme baseado em minha experiência pessoal, baseado em algo real, verdadeiro. [...] Queria reconstruí-lo”.

E ela ainda completa sobre o processo criativo do roteiro “Eu não queria seguir o roteiro do Jean Gruault, que é mais baseado em fatos reais. Eu sugeri ao Jérémi que fizéssemos um musical, eu tinha escrito músicas. [...] Eu queria trazer elementos de outra época, não representar uma época específica, eu queria adicionar como um conto de fadas faz, queria criar uma atmosfera própria para o filme e isso aconteceu gradualmente conforme escrevíamos”.

Já sobre o aspecto dos personagens, a diretora optou por escolher um elenco jovem, como a atriz Anaïs Demoustier e o ator Jérémie Elkaïm, quem também foi roteirista do filme, “Eu queria Marguerite e Julian novos, que parecessem frescos ao se tocarem”, disse Valérie com o complemento de Jérémi “Estamos numa era em que tudo no cinema é natural, descrevem verdade, realidade, o que Valérie queria descrever eram algumas coisas reais que originalmente são ficções, são puramente cinema e revelam puramente algo mais”.

Com a impossibilidade de viverem aquele amor, não bastava atores jovens, era necessário transparecer algo realmente intenso, como a atriz Anaïs Demoustier comenta sobre sua preparação para viver Marguerite “Eu comecei compreendendo a personagem, ela é extremamente determinada, é forte e me encarou. Então eu entendi essa energia e percebi que seria assim que deveria representar Marguerite, quem não pode ser convencida e veio até mim com sua paixão e amor que sente pelo irmão [...] Ela me invadiu, tomou conta de mim”.

Mas “Marguerite et Julien” não estão apenas fadados a lutarem por seus sentimentos, sua trajetória está enlaçada com temáticas como o feminismo e incesto, “O que me interessou foi o amor. Imagine irmãos órfãos, eles têm um elo e eles se beijam. Em diversos filmes americanos você vê os pais beijando os filhos na boca e isso não choca ninguém. Há um beijo, mas é só isso, ele não chegam a fazer nada específico. De fato é um amor impossível, o que você faz quando não é permitido a experimentar esse amor, você está preparado para morrer por isso? É como uma doença. É o que eu disse ao Jérémie, nós devemos tratar isso como uma doença, algo além de seus controles”, disse a diretora Valérie Donzelli

Toda a determinação da produção em resultar num filme original e marcante não foi suficiente para que a crítica saísse satisfeita da sessão, rendendo comentários negativos, classificações baixas e uma série de apontamentos a respeito de técnica e roteiro. 

"Uma over-acting extrema, um padre reacionário sinistro e dois incidentes tapas na cara. Quando Marguerite e Julien finalmente fazem sua fuga, eles são estranhos, se envolvem na natureza para fazer sexo: parece loucamente desconfortável, como as performances". – The Guardian

"Iris shot in e out, zooms, câmera lenta e slow-motion que, de repente ganham vida: Ela é certamente influenciada pela forma como os contos de fadas foram, muitas vezes, trazidos para a tela, mas o que estas estilizações brigando por atenção trazem para um drama de incesto?" – Variety

"Donzelli faz algumas escolhas cruciais, porém, que provavelmente condenam o filme para os críticos". – The Wrap

Após este lançamento desastroso em Cannes a estreia internacional de “Marguerite et Julien” é questionada pela imprensa, a qual já apontou a reprovação, pelo menos, do público americano. 

Em paralelo

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Ingrid Bergman – In Her Own Words


O diretor Stig Björkman, foi destaque na noite anterior, ao apresentar no Cannes Classics, seu mais novo documentário: “Ingrid Bergman – In Her Own Words”.

Ingrid, que completaria 100 este ano, é a grande homenageada de Cannes. Um retrato da atriz, que morreu em 1982, compõe o cartaz oficial do festival, recebendo todas as honrarias que uma pessoa tão importante para a história do cinema merece.
               
Ingrid Bergman é uma atriz sueca, vencedora de 3 Oscar, 3 Globos de Ouro, 1 BAFTA e 1 César. Além disso, ela está presente em alguns dos filmes mais importantes da história do cinema. Entre eles: ‘Casablanca’, ‘Por quem os sinos dobram’, ‘Joana Darc’ e ‘Sonata de Outono’.

Nesse documentário, o diretor usa imagens de arquivo de 16 mm - que mostram a atriz como uma pessoa despreocupada, alegre e corajosa, nos bastidores de filmagens, mas também em casa com a família.

Na coletiva de imprensa, Stig contou sobre a conversa que teve com Isabella Rosellini (filha de Ingrid) e como surgiu a ideia de montar esse filme sobre a carreira da atriz: “Tive a honra de conhecer a Isabella Rossellini há cerca de quatro anos na Berlinale. Ela era, nessa altura, presidente do Júri. Havia uma exposição sobre a obra de Ingmar Bergman e eu estava lá para dar uma conferência. Numa noite, estávamos na mesma mesa, e falamos durante muito tempo. De repente, a Isabella sugeriu: “E se realizássemos um filme sobre a minha mãe?”. Foi a gênese do filme e o início de um longo trabalho de pesquisas”.

Isabella Rossellini – que está presente esse ano em Cannes como presidente de júri da Un Certain Regard - também se pronunciou na coletiva de imprensa, principalmente a respeito da história de vida de Ingrid: "Ela mostrou que as mulheres são independentes, que as mulheres querem contar a sua própria história, querem tomar a iniciativa, mas às vezes elas não podem, porque, às vezes, a nossa cultura social não permite que as mulheres rompam com certas regras”.

O documentário já foi vendido para exibição em diversos países, como a França, Japão, Itália e Austrália. O que não é uma surpresa para os produtores, já que Ingrid Bergman é uma das atrizes mais amadas da história do cinema.

Sicario

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A violência do tráfico de drogas na fronteira México/ Estados Unidos tem servido como pano de fundo para inúmeros filmes por mais de três décadas, mas poucos foram tão poderosos e soberbamente realizados como "Sicario". O aguardado filme do cineasta canadense Denis Villeneuve estreou ontem em Cannes e o resultado foi melhor possível, "Sicario" entra definitivamente na corrida pela Palma de Ouro. O filme forma uma espécie de trilogia sobre a política da vingança e o valor da vida humana quando comparado aos dois filmes anteriores de Villeneuve, "Os Suspeitos" e o indicado ao Oscar, "Incêndios". Porém, diferente destes, "Sicario" é um relato em primeira pessoa, uma história contada através dos olhos de Kate, personagem de Emily Blunt.

O longa se passa na crescente fronteira sem lei entre os Estados Unidos e o México, onde uma idealista agente do FBI é exposta ao mundo brutal do tráfico internacional de drogas pelo oficial de uma força tarefa de elite (Josh Brolin), que pede ajuda a ela. Liderado por um enigmático consultor (Benicio Del Toro) com um passado questionável, a equipe sai em uma jornada clandestina, forçando Kate (Emily Blunt) a questionar tudo em que ela acredita, a fim de sobreviver.

A exibição do longa movimentou as águas do balneário francês, pois as reações posteriores foram as mais calorosas. O destaque foi para o roteiro de Taylor Sheridan, a condução de Denis Villeneuve, a fotografia de Roger Deakins e a atuação do elenco, principalmente Blunt. A interpretação da atriz está sendo aclamada pela crítica, que a compara com Judie Foster em "O Silêncio dos Inocentes" e Jessica Chastain em "A Hora mais escura". Definitivamente, ela está na disputa pela Palma de Ouro de Melhor atriz. Quanto ao roteiro e direção, é apontado que nada é original, contudo Villeneuve e Sheridan realizam com maestria o que há de melhor no cinema de ação e suspense. Quanto à fotografia, colorida pelos tons desérticos, construções baratas e vastos céus azuis pálidos e o enquadramento que a acentua a disparidade entre ricos e pobres da região, é um dos pontos altos do filme.

O The Guardian declarou que “Villeneuve manipula sequências de ação convencionais terrivelmente bem, e também coloca este material dentro de uma atmosfera geral de crueldade niilista”. Já o The Hollywood Reporter afirma que “O desempenho de Blunt é de primeira qualidade”. Por fim, a revista Variety pontuou que “Como nos filmes de Clint Eastwood e Michael Mann, a violência no trabalho de Villeneuve é selvagem e surpreendente, mas nunca exagerada ou sensacionalista. Cada bala disparada traz consequências para tanto a vítima quanto para o homem que apertou o gatilho (ou, conforme o caso, mulher).”

Estiveram presentes a conferencia de imprensa, o diretor e os atores Benício Del Toro e Emily Blunt. Segundo Villeneuve, “As pessoas têm medo de produzir um filme de ação em que o protagonista é uma mulher”. Afirmou que seu roteirista precisou reescrever por várias vezes o roteiro até que se aceitasse uma mulher como protagonista. Durante a conferência, um repórter perguntou a Blunt o que ela achava da polêmica durante o tapete vermelho de "Carol", em que algumas mulheres foram retiradas por não estarem de salto alto, infringindo uma norma do Festival. Atriz afirmou que aquela discussão é decepcionante e que todos deveriam usar o que acham que é confortável, afirmando que prefere tênis Converse All Star. Em tom de brincadeira, o diretor disse que em sinal de protesto, Benicio, Josh e ele iriam andar pelas escadas de salto alto para a exibição do filme. Infelizmente não cumpriram.

Mais do que parecer um franco favorito a Palma de Ouro, "Sicario" definitivamente está na corrida pelo Oscar 2016. Ainda muito se falará dele nas categorias de melhor diretor, roteiro, trilha sonora, fotografia e atriz.


FOTOS DIA 7


Giovanna Pini - Colaboradora; Juliana Leão e Danilo Teixeira - Equipe CETI

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