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Festival de Cannes 2015 - Dia 6: "Divertida Mente" é ovacionado e segue em frente na corrida pelo Oscar 2016 de Melhor Animação!

19/5/2015

 
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O sexto dia do Festival de Cannes 2015 foi marcado por uma animação que conquistou de imediato a crítica e o público. Uma das produções mais ovacionadas desde o início desta edição, "Divertida Mente" veio para ficar e correr na disputa para o Oscar 2016.

Houve também a estreia dos filmes "La Loi Du Marché" e "Louder than Bombs". Confira, abaixo:

La loi du marché

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Todo ano, entre os filmes em competição no festival de Cannes, aparece um daqueles tradicionais filmes sociais europeus, carregados de realismo, e bem contemplativo. Pois bem, o diretor Stéphane Brizé abre a segunda semana de festival com seu longa “La loi du marché” – se tornando a sessão mais vazia até agora entre os filmes em competição.

Mas, é no cunho social e na realidade crua, que está a força do cinema de Brizé. Premiado em 2009 com um César de melhor adaptação por “Mademoiselle Chambon”, o diretor está se tornando um destaque do cinema europeu, sempre acompanhado de criticas positivas em seus filmes.

Na história de “La loi du marché”, um senhor de meia idade – interpretado por Vincent Lindon – está tentando se reajustar ao novo mercado de trabalho, depois de ser demitido. Durante os 93 minutos de fita, acompanha-se a vida dele, cuidando do filho com problemas mentais, tendo aulas de dança de salão, pedindo empréstimos e, por fim, a vida no novo emprego.

Jordan Mintzer, do THR, elogiou o trabalho de Brizé e destacou a atuação de Vincent: “Juntando-se mais uma vez para um filme que deixa muitas coisas não ditas, o diretor Stephane Brize e o astro Vincent Lindon nos oferecem uma incursão impressionante num drama social que também serve como crónica da classe trabalhadora. Destacado por um desempenho incrível de Lindon - cercado aqui, por um excelente elenco de não-profissionais”.

Scott Foundas, do Variety, também elogiou muito a atuação de Vincent: “Lindon é simplesmente devastador (...)  Em um nível, o filme de Brize nos pede para considerar como iríamos reagir em uma situação similar. Em outro, ele nos pede para acreditar que ainda existam aqueles entre nós que vai fazer a coisa certa, mesmo que o custo seja potencialmente perigosa para si mesmos, porque eles representam o melhor que podemos esperar ser. “La loi du marché”,nos dá um super-herói, cujo único poder especial é a sua graça imponente”.

David Sexton, do London Evening Standart, fez uma crítica um pouco mais dura: “La loi du marche” é filmado todo com um rigor documental e Vincent Lindon  joga com esplêndida integridade, com um elenco em grande parte não-profissional, extremamente tocante. O filme é grave, compassivo, politicamente comprometido e, infelizmente, maçante”.

“La loi du marché” ainda é uma incógnita  para o Oscar, talvez, se fizer sucesso na França, pode chegar entre os candidatos na categoria de melhor filme estrangeiro. Mas, Vincent Lindon, tem chances de levar em Cannes o prêmio de melhor ator o que daria um bom impulso para outras premiações.

Louder than bombs

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Cannes exibiu mais um longa de sua competição principal, a estreia do primeiro filme em língua inglesa do jovem diretor norueguês Joachim Trier. "Louder than bombs" é a aposta de sucesso do diretor, que sem querer pegar carona no poder do sobrenome e na figura de seu parente distante Lars Von Trier, reúne excelentes nomes de Hollywood como: Gabriel Byrne, Isabelle Huppert, Jesse Eisenberg, David Strathairn, Amy Ryan, Devin Druid e Ruby Jerins. Entretanto, o longa não empolgou o esperado e recebeu críticas mistas.

O longa se passa três anos após a morte de Isabelle Reed (Isabelle Huppert), respeitada fotografa de guerra. A organização de uma exposição sobre a obra de Reed, traz Jonah (Jesse Eisenberg), seu filho mais velho, de volta para a casa da família, forçando-o a passar mais tempo com seu pai Gene (Gabriel Byrne) e irmão mais novo Conrad (Devin Druid). Com os três sob o mesmo teto, Gene tenta desesperadamente se conectar com seus dois filhos, em uma luta para conciliar seus sentimentos sobre a mulher que se lembram de maneira tão diferente.

A conferência de imprensa, realizada na tarde de segunda, trouxe a presença do diretor Joachim Trier e dos atores Devin Druid, Gabriel Byrne e Isabelle Huppert, que foi presidente do júri do Festival de Cannes 2009 e duas Palmas de Ouro de melhor atriz. Contudo, o que chamou a atenção, foram os rasgados elogios dos veteranos atores ao jovem Druid, que interpreta o filho mais novo Conrad. “Foi como trabalhar com alguém que tinha feito 50-60 filmes", disse Byrne. Que concluiu, "Se Joachim dissesse que o queria experimentar de uma maneira diferente, ele estava pronto." No seu momento na conferência, o jovem ator rasgou elogios a sua verdadeira mãe, a quem chamou de Super Mãe.

THR – “Trier tem coisas significativas a dizer sobre o trágico, a incompreensível perda pode nos fazer hiper protetores, ciumentos e até mesmo desonestos com as nossas memórias e com a imagem que apresentamos da pessoa amada que se foi. E para seu crédito, o diretor se recusa a sentimentalizar a história de qualquer maneira, porém as tentativas desajeitadas de estes três homens em encontrar um caminho a seguir, faz com que criemos uma distância, o que torna o filme muito mais contemplativo do que sincero.”

Variety – “Tal como concebido, Louder Than Bombs se propõe a ser um curioso melodrama, mas não explosivo. Os fusíveis parecem estar queimados por dentro. No filme, Trier enfoca os Reeds sobreviventes quase que com uma trágica incapacidade de se conectar.”

The Guardian - O rumor que antecedia a estreia acaba por ser um pouco abafado e criando um: um filme um pouco bobo, inútil e sem direção. (...) A mudança para inglês e o modelo de anglo-Hollywood, talvez tenha criado uma dificuldade tonal e estrutural para Trier. O filme não parece apenas como uma imitação de Beleza Americana, mas como um pastiche de algo como Atom Egoyan ou Denis Villeneuve: um pudim euro-americano cansativo.

O título do filme, que faz referência ao álbum clássico do The Smiths, traz a sensação de propaganda enganosa para um filme tão quieto. Mesmo com a qualidade da narrativa não linear do roteiro de Eskil Vogt, muito bem conduzida pelo editor Olivier Bugge, que conferiu fluidez entre as cenas de passado e futuro, "Louder Than Bombs" parece muito óbvio. Pela recepção, Joachim Trier parece ter poucas chances de conquistar o prêmio principal.

Em paralelo

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A Tale of Love and Darkness


Uma nova diretora, muito interessante, fez sua estreia no festival de Cannes nesse final de semana. Apresentando um filme todo falado em hebraico, Natalie Portman mostra, fora de competição, o filme “A Tale of Love and Darkness”.

Baseado nas memórias de um dos mais celebrados novelistas de Israel, Amos Oz; o filme é ambientado no final dos anos 40, com a eminência da 2ª guerra, a família do escritor se muda para a Palestina em busca de uma vida melhor. Natalie ainda faz a personagem Fania, uma mulher mental frágil, que tem de enfrentar uma vida conjugal caótica e a adaptação a um lugar estrangeiro. Depressiva, tenta escapar do mundo real fazendo seu filho descobrir a força das palavras e da literatura.


O longa desliza pela feliz juventude de Fania em Rivne (atualmente na Ucrânia), mas se concentra no período de 1945-1953, um ano após o suicídio da jovem mulher de 39 anos, quando Amos tinha apenas 12.

Uma curiosidade sobre o longa, é que o próprio Amos faz uma pequena participação logo no começo do filme, escrevendo em hebraico a palavra ‘mamãe’.

Mas, infelizmente, o filme de Natalie, não agradou todo mundo

Eric Kohn, do Indiewire: “Apesar dos grandes eventos geracionais capturados a partir da perspectiva intimista da história, a adaptação de Natalie Portman - em sua estreia como diretora, em um longa-metragem em hebraico - parece uniformemente vazia”. Mas, no final da crítica, ele diz ainda que há momentos em que Natalie mostra um claro ‘potencial para se tornar uma grande cineasta’... Mesmo assim, ”para a história de Amos Oz, potencial, simplesmente não é o suficiente”.

Debora Young, do THR, diz que: “A autobiografia de Amos Oz, um dos escritores mais conhecidos de Israel, dá estrutura para Natalie Portman no sensível “A Tale of Love and Darkness”. Pode-se sentir as afinidades literárias e políticas que apontam entre ela e o romancista, e que acendem sua paixão para o material. No entanto, estranhamente, a emoção na tela não se expande e soa  intelectualizada, na medida em que nem uma lágrima é derramada sobre a morte do personagem principal (que não é Oz)”.

Andrew Pulver, do The Guardian, deu 3 estrelas em 5 e elogiou Natalie: “Portman interpreta Fania, em um desempenho controlado, sem todo o glamour natural que seus personagens frequentemente trazem. Mesmo assim, os personagens de Gilad Kahana e de Amir Tessler, são inevitavelmente ofuscados pela presença de Portman. Mas, é sua realização como diretora que, neste filme, será julgada, e é preciso dizer que ela tem feito um trabalho impressionante, facilmente comparável ao de Angelina Jolie, que também optou por uma temática mais séria em seu primeiro longa. Portman fez um filme com relevante e interessante a dizer sobre Israel, um retrato diversificado do lugar, que demonstra o compromisso e conexão com seu país de origem. Isto é, uma estreia sinceramente assegurada”.

A força do filme de Portman ainda é um mistério. Por não concorrer à Palma de Ouro, dificilmente poderemos saber quais são suas reais chances para o Oscar, principalmente na categoria de filme estrangeiro.
              

Divertida Mente

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Em meio a tantos dramas preenchendo as exibições do Festival de Cannes, a Pixar trouxe um pouco de diversão para a plateia com sua próxima estreia, “Divertida Mente”, a qual marca o retorno do diretor Pete Docter depois do comentadíssimo “Up- Altas Aventuras” e o premiado “Monstros S.A”.

“Divertida Mente” veio originalmente para o universo familiar (a abordagem é semelhante em uma das esquetes do filme “Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo mas Tinha Medo de Perguntar”) contando sobre as emoções de uma garota que está saindo da infância, mas de uma perspectiva diferente: de dentro de sua cabeça e dando vida às emoções.

Durante a coletiva de imprensa feita em Cannes, o diretor se reuniu ao seu elenco de voice-acting americano e francês, seu produtor Jonas Rivera e um dos ícones da animação, John Lasseter, para comentar sobre o processo de criação do roteiro deste filme, que representou um risco para a equipe, porque deveria ser um tema conhecido e ao mesmo tempo nunca visto.

“Depois de conversar com Pete, cheguei em casa e pensei em meus filhos, no que passa em suas cabeças quando tomam uma decisão, se brincam com isso ou aquilo, e senti que seria um bom cenário para criar um filme, então aproximamos o filme dos pais das crianças sobre essa ótica.”, diz o produtor  Jonas Rivera sobre a ligação que "Divertida Mente" traz para as famílias, quebrando ainda mais a ideia de que animação é para crianças.

Em uma produção na qual os atores devem focar em apenas um sentimento para dar vida aos seus personagens, a atriz Amy Poehler comenta sobre sua experiência como comediante em Cannes e já faz uma ligação com Divertida Mente – “Drama e a comédia vivem juntos, este filme mostra isso. Todos sentados nessa mesa sabem como a comédia te faz sentir”.

Mesmo com personagens tão carismáticos, o diretor/criador Pete Docter ainda encontrou espaço para inserir um amigo imaginário, que será um elemento surpresa e traz uma mensagem para adultos e crianças “Ele foi baseado em amigos imaginários de diversas crianças [...] Ele é a personificação da infância e ele é um eco da Alegria [...], mas quando pensamos no que ele é e no que representa, a ideia de que ele deveria se sacrificar pareceu certa e nobre de acontecer”.

Quando questionados sobre o que a animação representa atualmente, Docter comenta “Nós não achamos que fazer animação é diferente dos outros, seja live-action ou qualquer outra coisa, nós achamos que o objetivo é contar boas histórias e não as tratamos só para crianças, é para nós mesmos, para toda a família”, e Rivera finaliza “Não acreditamos que animação seja um gênero, é uma mídia. [...] Nós representamos aquilo que é para ser mostrado para a família”.

Em Cannes “Divertida Mente” foi ovacionado, sendo citado como um dos melhores filmes do festival por uma das jornalistas presente na coletiva, e online seu desempenho não poderia ter sido diferente.

"Mas é certamente um pedaço terrivelmente simpático, exuberante e sedutor de entretenimento, tomada em plena aceleração. Há um brilho de puro profissionalismo que eu associo com o seu produtor executivo, John Lasseter". – The Guardian

"[...] Embora o filme absolutamente poderia ter sido mais denso, [os diretores] optaram por ter o equilíbrio certo de contexto e história, para não gastar muito tempo com as Emoções e se privar de experimentar as emoções reais que vêm se conectar com Riley e sua família". – Variety

"Divertida Mente tem um conceito bastante abstrato, mas Docter e equipe mostram tal certeza da visão de que o mundo que eles criam é quase imediatamente credível". – Vanity Fair

Apesar de não estar entre os concorrentes do festival, “Divertida Mente” já é candidato na corrida pelo Oscar 2016 de Melhor Animação. A produção estreia em 18 de junho nos cinemas brasileiros.

FOTOS DIA 6


Giovanna Pini - Colaboradora; Juliana Leão e Danilo Teixeira - Equipe CETI

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