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Festival de Cannes 2015 - Dia 3: “Son of Saul”, “The Lobster”, Woody Allen e as palmas que não salvaram “Irrational Man” da crítica ferrenha

16/5/2015

 
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Nada que o começo do fim de semana para deixar ainda mais badalado o Festival de Cannes. Ainda mais com presença de estrelas mundiais, como Collin Farrel, Rachel Weisz e Emma Stone.

Contudo, os holofotes ficaram virados para pessoa que menos gosta: Woody Allen. O diretor que trabalha todo o ano com um novo filme, trouxe "Irrational Man" para apresentar na cidade. Com o seu típico jeito, Allen já até afirmou que espera uma recepção nada positiva, mas que pelo menos se a imprensa divulga, as pessoas vão se decidir se vão ou não assistir.

Confira as reações das exibições dos longas durante o dia, abaixo:

“Son of Saul” 

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O diretor Laszlo Nemes fez sua estreia no terceiro dia do Festival de Cannes com o filme “Son of Saul” e está atraindo a atenção da imprensa com elogios à sua técnica. Anterior a esta produção, o diretor húngaro havia dirigido curtas e escrito roteiros do mesmo estilo.

Em seu primeiro longa-metragem, Laszlo Nemes narra sobre um prisioneiro de Auschwitz que trabalha para os alemães em um necrotério e se destina a proteger o corpo de um menino para garantir-lhe um enterro digno.

Antes da exibição de “Son of Saul”, o diretor se juntou aos seus produtores, roteirista e o ator Geza Rohrig para uma coletiva com os jornalistas presentes em Cannes.

“Queríamos fazer isso histórico, vivo, e queríamos lidar com os danos de um ser humano. Não queríamos distância entre a situação ou a história, queríamos dar interpretação e seguimos essa pessoa por um período na história.”

O diretor de Fotografia, Matyas Erdely, complementa recordando um dos pontos valorizados pelos críticos internacionais: “A ideia genial de Lazlo era que nós não íamos mostrar coisas que não podem ser mostradas. Basicamente, nossa abordagem foi a de excluir tudo o que não é fundamental para a nossa história”.

A multiculturalidade presente na equipe, rejeitada pela indústria francesa e israelense, não foi suficiente para a arrecadação de fundos, conta o produtor Gabor Rajna: “A rejeição não foi pelo Laszlo, por ele estar começando, a rejeição foi pelo assunto, porque o roteiro todos diziam ser extraordinário.”

O ator Geza Rohrig também comentou, “Minha atuação foi minimalista. Para lidar com a situação só tive que me portar indiferente, ao contrário dos atores profissionais que criam emoções”. 

"Não queríamos fazer um filme bonito, cheio de ícones e não queríamos que as coisas fossem emocionais. Essas pessoas trabalham num necrotérios por meses e elas estão desprovidas de emoções normais”, disse Laszlo Nemes

Através das críticas a imprensa ressaltou pequenas falhas, mas o comentário final foi favorável para o longa, que de texto em texto mostrou-se memorável.

THR – “O filme tem uma aura poderosa e experiência visual que não chega a se sustentar ao longo do seu tempo de execução, mas é notável - e incrivelmente intensa – a experiência, no entanto.”

The Guardian – “Por qualquer padrão, isso seria um filme excelente, mas para uma estreia, é notável. O filme do diretor László Nemes tem o poder de Elem Klimov do ‘Come and See - que certamente inspirou a sua sequência final - e, talvez, de ‘Fateless de Lajos Koltai.”

Irish Times – “Já faz algum tempo desde a estreia, na competição principal em Cannes, de um filme com o estudo sobre os últimos dias de Auschwitz e o mesmo poder de tirar o fôlego de László Nemes”.

Apesar de ter sido chamado de memorável em diversas críticas e sua direção de cena ressaltada, o filme parece não ser consistente o suficiente para um Oscar.


“The Lobster”

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Vencedor do prêmio Um Certain Regard de 2009 com o filme ‘Dogtooth’, Yorgos Lanthimos faz parte da nova geração de cineastas gregos, que desde a crise do final da década de 2000 compensam a falta de um apoio financeiro de peso, com ideias irreverentes e inovadoras. 
               
Claro que existia toda uma expectativa em torno do novo longa de Yorgos, “The Lobster” – pois, com as primeiras imagens e com a sinopse, parecia certo que esse filme seria o ápice desse movimento do cinema grego, com uma marca muito especifica e surrealista.

O longa - estrelado por Collin Farrel, Rachel Weisz e John C. Reilly – talvez tenha uma das sinopses mais intrigantes de Cannes: no futuro, todos os solteiros são presos e confinados em um hotel. Eles têm 45 dias para encontrar sua alma gêmea ou serão transformados em animais e exilados numa floresta. Nesse contexto, sem encontrar sua alma gêmea e não querendo ser transformado em animal, um homem foge do hotel, para viver por conta própria com os exilados.

Peter Bradshaw, do The Guardian, deu três estrelas em cinco: “É uma aventura que começa sendo bizarra e divertida, mas parece se perder de sua própria proposta no meio do caminho, e ficar sem interesse no que a princípio parecia ser a sua imagem cômica central: os seres humanos se transformando em animais”.

Leslie Felperin, do THR, disse que o filme é “O resultado é ricamente recompensador. Mas, muitas vezes preocupante e angustiante. O público, ainda que amigável, pode estranhar esse estilo (....)No futuro, no entanto, ele só poderia ser reconhecida como um exemplo clássico de um gênero só agora começando a se formar”.

Donald Clarke, do The Irish Times, disse que “O filme se perde um pouco, nas partes finais, quando nos afastamos dos pontos centrais do começo do longa. Mas, esta continua a ser uma obra venenosamente eficaz de um diretor absolutamente singular”.

Richard Lawson, do Vanity Fair, começa com uma curiosa comparação: “Se Charlie Kaufman, Miranda July, e Wes Anderson entrassem juntos na floresta e todos tivessem a mesma alucinação, surgiria algo como ‘The Losbter’”. Ainda diz que “embora o filme seja demasiado longo (o terceiro ato arrasta e serpenteia um pouco), tem uma triste e misteriosa cena final, completamente inspirada. ‘The Lobster’ firmemente escava a cabeça e o coração. Eu não tenho certeza do que exatamente fazer com a mensagem do filme, ou melhor, o que essa mensagem realmente é, mas há uma dose poderosa de realidade que eu suspeito que vou sentir por algum tempo.”

“The Lobster”, aparentemente, pode ter bastante dificuldade em seguir na corrida pelo Oscar, depois que Cannes acabar. Mas, tem muito jeito de se tornar um daqueles filmes cult’s, que conquista muitos fãs! 

“Irrational Man”

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Woody Allen é um dos nomes mais frequentes do festival de Cannes. Tanto que em 2011, ele apresentou o filme de abertura “Meia-noite em Paris” – que recebeu o Oscar de melhor roteiro original. Desde “Manhattan” de 1979, Allen já levou nada menos que 12 filmes para exibição – sem competir pela Palma de Ouro – no festival. Já que o próprio já disse que não gosta de competir.

O filme deste ano é “Irrational man” – estrelado por Joaquim Phoenix, Emma Stone e Parker Posey – que segue a vertente ao exame da consciência humana, contando a história de um professor de filosofia em crise existencial, que chega em uma cidadezinha para dar aulas e logo se envolve com uma de suas colegas e com uma de suas alunas.

Na coletiva de imprensa, Woody estava presente ao lado de Parker Posey e Emma Stone. O diretor, que não é acostumado a comparecer a esse tipo de evento – nem mesmo foi receber os prêmios que já levou pela Academia - mostrou o quanto simpatiza com o festival, participando de toda a cartilha de programação do seu filme.

Entre os destaques da coletiva, vale ressaltar os comentários que Woody fez a respeito da sério que estava escrevendo para a Amazon: “Estou brigando com isso, e espero não decepcioná-los, mas está sendo uma luta. Uma catástrofe. Eu me meti nessa das seis horas e meia de duração.  Agora estou escrevendo. Ainda não sei o resultado. Me dá vergonha ter aceito…” E logo em seguida começou a rir, mostrando que isso talvez faça parte de uma preocupação que o aflige antes de cada filme.

Quando foi questionado sobre o estilo de seus filmes que sempre mantiveram o mesmo tom bem humorado – nem que fosse levemente, inclusive desse atual, Woody disse: “Outros artistas e muita gente em geral tem feito isso, de mudar de estilo, porque a perspectiva muda com a idade. Mas não vai ser meu caso, não vou ficar sério, tipo Bergman. Meu talento está no humor, ninguém me dará dinheiro para rodar dramas. Já fui sério em minha juventude: dei entrevistas chatas e fiz filmes chatos”.

Enquanto, ao seu lado, Emma Stone e Parker Posey falaram da simplicidade de trabalhar com o diretor, do prazer de estar em seus filmes e do bom ambiente que ele saber manter entre toda produção.

Apesar dos dois minutos de ovação depois da exibição do longa em Cannes, muitos críticos não foram tão amáveis, enquanto alguns se mostraram mais abertos.

Variety: “Allen não mata por amor ou dinheiro, mas sim por uma espécie de clareza existencial. Essa presunção coloca uma nova rodada sobre uma premissa familiar e marca "Irrational Man" como um dos projetos mais pouco frequentes e ambiciosamente estranhos do Woody desde o filme "Desconstruindo Harry", em 1997, embora menos convencionalmente divertido do que os recentes acertos "Blue Jasmine" e "Meia Noite em Paris"”.

The Wrap: “Stone se entrega em todo o filme, no essencial, e ela funciona bem como uma musa de Woody Allen. Ela não tem a sexualidade explosiva de Scarlett Johansson , mas existe em algum lugar entre Louise Lasser e Diane Keaton - que atinge o ponto ideal para o que Allen está tentando fazer com sua personagem, uma jovem estudante brilhante”.

THR: “Está entre as melhores entradas do quarto-ato da fase carreira de Woody Allen. Apesar de ser um romance não-convencional que toma um rumo muito desconfortável, este conto moral não funcionaria sem uma paixão convincente do coração e da mente em seu centro. E esse elemento é propulsionado por todo o caminho pela química brilhante de Phoenix e Stone”.

David Poland escreveu: "”Irrational Man" de Woody Allen é o seu maior fracasso”.

Indiwire: “Blue Jasmine "era no máximo um filme imperfeito com um desempenho central impressionante (...), foi seguido pelo horrível "Magia ao Luar" e agora esta coisa.”

The Guardian: “"Irrational Man" é uma boa ideia, um esboço para um filme, mas o filme em si não é realizado”.

O longa deixa Cannes sem uma perspectiva sólida de corrida para o Oscar 2016. A produção chega aos cinemas brasileiros em 6 de agosto.

FOTOS - DIA 3


Giovanna Pini - Colaboradora; Danilo Teixeira - Equipe CETI

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