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Festival de Cannes 2015 – Dia 2: O sucesso retumbante de “Mad Max”, as primeiras vaias e o retorno de Matteo Garrone!

15/5/2015

 
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E o segundo dia no Festival de Cannes 2015 se mostrou bem produtivo! Houve destaques de sucesso, palmas e vaias durante o dia. 

As vaias: "Our little sister"

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E o Festival de Cannes de 2015 tem a sua primeira vítima.... Não tardou para que as primeiras vaias fossem ouvidas no balneário francês ao término de uma exibição, e ela aconteceu já na manhã do segundo dia do festival, após a apresentação do primeiro filme da mostra competitiva, "Our little sister" (Umimachi Diary). O novo longa do cineasta japonês Hirokasu Koreeda, do belo e inquieto "Pais e Filhos" (2013), era aguardado com grande expectativa do público e crítica desde que foi anunciado sua participação, deve-se ao fato de Koreeda ser um dos principais nomes do cinema japonês atual e, principalmente, por ter sido "Pais e Filhos", o vencedor do prêmio especial do júri do Festival de Cannes de 2013.

A história é baseada no mangá de Akimi Yoshida, onde as irmãs Koda - Sachi (Haruka Ayase), Yoshino (Masami Nagasawa) e Chika (Kaho), 19, mora em alastrando casa ancestral de sua falecida avó, na histórica cidade de Kamakura, sendo a mais velha um referencial maternal para as demais, dado o afastamento da mãe biológica. Ao receberem a notícia da morte de seu pai, que até o momento parecia indiferentes a ela, tendo ele deixado a família e fugido com outra mulher. O que elas não esperavam era conhecer a meia-irmã Suzu e a inserção da jovem adolescente na família.

E o que parecia receita de sucesso, resultou em sonoras vaias ao final. O THR apontou o filme como espirituoso e inspirador, contudo melindroso ao explorar algumas características típicas, como: a sublimação dos relacionamentos familiares e o estilo de novela gráfica, advindo da sua origem mangá. Funcionaria para o público japonês, mas dificilmente farão sucesso no exterior, além dos fãs nipônicos. Outro ponto crítico é o roteiro, que segundo a jornalista Leslie Felperin, traz resoluções previsíveis e pouco críveis através de metáforas e alegorizações fracas, como a fácil aceitação e inserção da personagem Suzu na família tão bem entrosada. O destaque, entretanto, são as atuações, sobretudo a química entre as personagens, o que funciona em cheio na proposta do filme.

A revista Variety já traz uma avaliação mais animadora sobre o longa de Koreeda, que o classifica como um retrato gracioso. O filme pode trazer grande prazer para as plateias mais pacientes, aqueles que apreciam uma trama de ritmo lento e contemplativo, comum nos filmes japoneses com narrativa centrada em famílias. O primeiro conflito acontece após 80 minutos de fita, prova que o estilo “zen” passa de uma atitude ou estilo de vida, para ser a causa da inquietação, uma agonia. Ao final, para o grande público, este retrato da vida das quatro irmãs, encontra-se abafado, ausente de frescor.

As vaias, ato cada vez mais tradicional e desrespeitoso no Festival de Cannes, pode ter sido mais do que o resultado de tédio coletivo pela falta de ação do filme, mas pela quebra de expectativas posta sobre o diretor. Peca por não atender a catarse esperada pelo público, alimentado por seus filmes anteriores, principalmente "Pais e Filhos". Repleto de momentos felizes e sem espaço problematizações, "Our little Sister" acaba por não trazer profundidade para a sua trama, acaba por não oferecer identificação para seus espectadores.

As palmas: “Tale of Tales"

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Matteo Garrone é um velho conhecido de Cannes. Duas vezes vencedor do Grand Prix do Júri – em 2008 e 2012 – uma grande expectativa se formou em torno do que o diretor faria dessa vez. Seria outro sucesso absoluto de críticas?

Para começar, o filme da vez – “Tale of Tales (II Racconto dei Racconti)”, tem um belo elenco: John C. Reilly, Toby Jones, Salma Hakey e Vincent Cassel.

E, além de tudo, não é nada convencional. Dividido em 3 capítulos que se entrelaçam, o longa se passa na idade média, mas capricha muito no fantástico.  E isso com dragões marinhos, morcegos gigantes, labirintos...

Mas o próprio Garrone diz que não é um filme para crianças. Já que são três fábulas adultas e com uma temática mais madura. Em uma das histórias, um rei está guiado pelo desejo e obcecado por uma mulher que ele viu pela janela, sem saber que ela se trata de uma idosa. Em outro conto, um rei se surpreende com um inseto que está crescendo cada vez mais ao se alimentar de seu sangue. E por último, a história de um rei e de uma rainha, que frustrados pode não poder terem filhos, entram em contato com um mago, que oferece a receita: capturar o coração de um monstro marinho e fazer com que uma virgem o cozinhe, sem que alguém esteja por perto.

Peter Bradshaw, do The Guardian, deu 5 estrelas em 5! E disse: “ ‘Tales of Tales’ é gloriosamente louco, rigorosamente imaginativo, visualmente maravilhoso: erótico, hilário e perfeitamente consistente. O tipo de filme que, de fato, tem a cara de Cannes. Ele mergulha você em um mundo novo e completamente inventado”. Ele ainda destaca a atuação de Toby Jones e diz que “ele merece ter uma chance como melhor ator, por seu vaidoso, melancólico e ridículo rei”.

Deborah Young, do THR, deu um maior destaque à equipe técnica: “...mergulhados em cores exuberantes, trajes elaborados e uma decoração fantasiosa, as cenas são maravilhosamente integradas na arquitetura barroca da Sicília, Puglia e Lazio, embora alguns dos castelos poderiam ser feitos em trabalhos de CGI. A direção fotográfica de Peter Suschitzky habilmente cria um mundo de imaginação, misturando surpreendentes (e reais) fotografias internas do castelo no estilo barroco, com o excelente design de produção de Dimitri Capuani e com os excêntricos e divertidos trajes de época de Massimo Cantini Parrini (alguns da coleção Tirelli.) Para sublinhar a dimensão poética do filme,  a trilha original de Alexandre Desplat é um assombro”.              
               
Robbie Collin, do The Telegraph, elogia o filme e dá ênfase à Toby Jones: “Jones dá uma de suas melhores performances aqui; por vezes enervante, patética, realmente adorável ​​e engraçada (...) O filme de Garrone é extremamente rico e envolvente, mas carregado de maldade. Quando você vê Toby Jones em um roupão abraçando amorosamente um inseto monstruoso e sente vontade de rir - estremecendo ao mesmo tempo, você sabe o Festival de Cannes realmente começou”.

Com essas críticas positivas, e com a boa recepção, “Tale of Tales” pode sair de Cannes com algum prêmio, e Toby Jones com possibilidades de competir para melhor ator.

Se o longa de Garrone conseguir manter as forças, tem boas chances em algumas categorias técnicas do Oscar, como Direção de Arte e Figurino. 

O sucesso: "Mad Max"

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Já se passaram mais de 30 anos desde a aventura de" Mad Max - Além da Cúpula do Trovão", Tina Turner e "We Don't Need Another Hero".

E com essa moda contínua de Hollywood  fazer sequências e refilmagens de clássicos, pouca fé era depositada nesse novo longa de George Miller (diretor da primeira trilogia). Mas as primeiras imagens e o primeiro trailer, já trouxeram burburinhos positivos. Pois, parecia que Miller não teria poupado esforços para fazer um filme de ação monumental. Quando o filme entrou na lista de exibição de Cannes então, mesmo fora de competição, as expectativas ficaram ainda maiores.

Nessa nova história, Max é atormentado pelo passado e decide viver sozinho, afastado de qualquer civilização. Os recursos básicos como água e eletricidade estão extintos. Então, ele vai apenas em busca de como sobreviver. Mas, acaba sendo arrastado pelo bando da Imperatriz e se vê no meio de uma guerra.

“Mad Max: Estrada da Fúria”, conta com Tom Hardy no papel principal, e ainda destaca Nicholas Hoult e Charlize Theron, que recebeu os maiores elogios até o momento. Esse trio, mais o diretor George Miller, estiveram presentes na coletiva de imprensa.

Entre os destaques da coletiva, teve o pedido de desculpas de Tom Hardy para Miller: “Durante sete meses, creio, que o mais complicado ou o mais frustrante foi tentar entender o que George queria de mim para que pudesse transmitir sua visão. Como ele estava cuidando de um veículo enorme, literalmente, em tantos setores, já que todos os veículos estão em movimento e o filme inteiro é plena ação! Tenho que pedir desculpas a você porque fiquei frustrado.” 

Logo depois, Miller explicou que isso dava ao fato de o filme ter sido feito com milhares de cortes e cenas que não duravam nada além de poucos segundos. Que, enquanto ele montava esse quebra-cabeça em sua mente, ele sabia que talvez não estivesse fazendo tanto sentido para todos. Mas que a equipe havia confiado nele. 

Os críticos não poderiam ter sido mais simpáticos e positivos com o longa. Confira, abaixo:

Rolling Stone: “Hardy e Theron fazer uma equipe dinamite, mas Theron é coração e alma machucada do filme. Então, se prepare para um novo clássico de ação. Você não vai saber o que o atingiu”.

New York Times: “Mesmo nas lutas mais caóticas e colisões, tudo faz sentido. ...E o Sr. Miller demonstra que grande cinema de ação não é apenas uma questão de física, mas de ética também. Não há causa e efeito; há escolhas e consequências”.

Associated Press: “Trinta anos depois de Miller dar ao mundo “Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão”, ele voltou para o seu próprio mundo pós-apocalíptico e criou uma obra de arte excepcional, destemido e poética que está preparado para se tornar um clássico moderno”.

Newsday: “O primeiro filme "Mad Max" em 30 anos não desilude - é um veloz rolo compressor sônico de violência e destruição”.

St. Louis Post-Dispatch: “Este é o cinema analógico em sua forma mais ousada”.

New York Post; “Esta espetacular grande reinicialização é surpreendentemente propriedade não de Hardy, que é bom, mas de Charlize Theron”.

Los Angeles Times: “Miller... sonhou o poderoso sonho que é esse filme há mais de uma década antes de ser capaz de trazê-lo à vida. Valeu a pena esperar”.

Agora com essa recepção extremamente calorosa, o longa seria uma candidato forte para o Oscar 2016. Mas filmes de ação e que ainda são grandes blockbusters têm dificuldade de serem bem avaliados pela a Academia. Porém, Miller não é um estranho para os votantes, que já deram uma estatueta para o diretor por sua animação “Happy Feet” – além de indicações como produtor e roteirista de “Babe - O Porquinho Atrapalhado” em Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado, e também como roteirista de “O Óleo de Lorenzo” em Melhor Roteiro Original.

Desde que a Academia aumentou para até 10 indicados a Melhor Filme, os únicos blockbusters com ação que pegaram nomeações foram: “Avatar”, “Distrito 9”, “A Origem” e “Gravidade”.

De qualquer jeito, “Mad Max – Estrada da Fúria” terá melhores chances nas categorias técnicas, algo que também foi levantado pelos críticos como triunfos da produção. 

FOTOS - DIA 2


Danilo Teixeira, Juliana Leão - Equipe CETI

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