As primeiras campanhas Oscars para promoverem uma candidata ao Oscar de Melhor Atriz em busca de atenção e votos da Academia.
As campanhas Oscars existem há mais tempo do que se imagina na história da premiação. Logo na corrida da quarta edição da premiação, a MGM publicitou as primeiras campanhas (que se tem conhecimento) para o Oscar. Quase 7 meses antes do anúncio dos nomeados ao Oscar 1931, sugiram publicidades que exaltavam a atuação de Norma Shearer por "Beijos a Esmo", as abordagens dos anúncios eram quase "agressivas" e antes mesmo de uma nomeação confirmada, a MGM já dava como certo o segundo Oscar consecutivo de Norma. Uma publicidade dizia "pegue novamente Norma" com uma mão levando o Oscar em sua direção. Enquanto a outra publicidade sugestionava o que a estatueta estaria pensando:"Bem, parece que Norma Shearer vai me conquistar novamente este ano com "Beijos a Esmo". Gostei de "A Divorciada", mas nossa esse novo filme da (autora) Ursula Parrott é ainda melhor. E Robert Montomery se torna uma estrela de pleno direito por causa de sua atuação nele. Ho-hum, mais um ano no M-G-M Studios para mim. Eu gosto daqui. Há uma sala cheia de troféus para me fazer companhia!" As campanhas não foram tão bem sucedidas. Norma acabou por não ser nomeada por esse filme, mas sim por "Uma Alma Livre", um filme que recebeu críticas medíocres, mas foi um dos maiores sucessos de bilheteria da carreira de Shearer - a sua co-estrela Lionel Barrymore, ganhou como Melhor Ator - e ela perdeu o Oscar para Marie Dressler por "O Lírio do Lodo".
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