Após ganhar o segundo Oscar consecutivo como Melhor Atriz por "Terra dos Deuses", Luise Rainer e o ator Fredric March dançam durante a festa pós-premiação do Oscar 1938.
Esta seria a última participação de Luise como atriz ativa e sob o contrato da MGM numa premiação da Academia. Louis B. Mayer, chefão da MGM, colocou anúncios em jornais agradecendo a Academia pelo Oscar de Rainer, mas ele não se preocupou em dar a atriz mais bons scripts. Quando ela reclamou de seus projetos, a atriz se viu sendo rotulada de "temperamental" por colunistas de fofoca. Ela acreditava que Oscar trouxe "uma mudança de imagem sentida por outros, mas não para mim mesma. Um aclamado agora; portanto, seus atos, suas atuações, todo o título parecia ter maior dimensão e portanto, de repente, tornava-se diferente. Pareceu mais difícil continuar o trabalho de maneira séria." Além de seus problemas na MGM, Rainer tinha problemas em casa. O grafologista de Clifford Odets, marido de Luise, disse a ele que dormir com sua esposa drenava sua energia criativa - o dramaturgo insistiu em quartos separados. Depois de um ano, Rainer se cansou. "Eu não poderia enfrentar a carreira de 'estrela' e a devastação de um casamento desfeito porque eu era simplesmente muito jovem e pouco sofisticada para lidar com isso", disse ela uma vez. Então, aos 29 anos fugiu de Hollywood e mais tarde se casou com um editor em Londres. O declínio imediato da carreira de Rainer depois das vitórias no Oscar levaram ao mito da "Maldição Oscar" - usado para descrever qualquer vencedor cujo subsequente trabalho não correspondia as expectativas da Academia. Rainer descartava a maldição do Oscar "não faz sentido" e ainda tinha uma grande consideração por suas duas estatuetas. Quando ela visitou Hollywood em 1983, ela fez a Academia substituir uma que estava quebrada. "Na verdade, não estava quebrada", disse ela. "Eu acho ele que ficou tão cansado parado ali, segurando aquela espada todos aqueles anos, que acabou por colapsar".
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