Antes de começar o Oscar 1944 (FOTO MENOR ESQUERDA), durante a entrega das estatuetas (FOTO MENOR DIREITA) e na festa pós-premiação (FOTO MAIOR), as inseparáveis amigas Ingrid Bergman e Jennifer Jones.
Ambas foram nomeadas pela primeira vez ao Oscar na mesma categoria, Ingrid por "Por Quem os Sinos Dobram" e Jones por "A Canção de Bernadette". Apesar das duas serem competidoras, a amizade delas era bem maior. Ambas eram os nomes favoritos pela estatueta. Quando Jones ganhou, Bergman parabenizou não sou pela vitória como também pelos 25 anos que Jennifer completava naquele dia. Em resposta, a vencedora disse para Ingrid: "Desculpe-me, Ingrid. Você deveria ter ganho". Ingrid replicou: "Não, Jennifer, sua Bernadette foi melhor que a minha Maria". Os fãs de filmes queriam saber mais sobre a novata Jennifer Jones. Agentes de imprensa da Fox revelaram que ela foi descoberta por David O. Selznick e que Bernadette foi seu primeiro filme. Não demorou muito, no entanto, para os repórteres descobrirem que Jones era realmente Phyllis Isley, e que havia feito filmes B de faroeste com John Wayne. Para combinar com a sua imagem de santa, o estúdio disse a Jones para minimizar o fato de que ela era casada com o ator Robert Walker e tinha dois filhos. A colunista fofoqueira Louella Parsons caiu no engano e publicou que Jones era uma jovem senhorita disponível. Quando o verdadeiro estado civil vazou, Louella se vingou da atriz com comentários venenosos por torná-la motivo de chacota. Bergman era a favorita a Melhor Atriz até a estreia de "A Canção de Bernadette". No ano seguinte, Ingrid Bergman ganhou como Melhor Atriz por "À Meia Luz" e o Oscar foi entregue por ninguém menos que a sua amiga, Jennifer Jones.
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