Kirk Douglas, ainda no figurino enquanto filmava "Spartacus", e passa em frente da caixa de correio para enviar a cédula de votação das suas escolhas do Oscar 1960 (FOTO ESQ.). E meses antes, Kirk no set de filmagens de "Ben-Hur" (FOTO DIR.), na Itália, onde visitava o seu amigo William Wyler que dirigia a produção.
Provavelmente os votos de Kirk foi um dos que ajudaram a produção a levar 11 estatuetas naquele ano. Durante as filmagens na Itália, Hollywood recebia notícias do filme, mas nada o suficiente, a excitação voltou a aumentar quando o editor do The Hollywood Reporter retornou de suas férias romanas e delirava sobre a sequência da corrida das bigas que levou dois meses para ser feito. Então veio a notícia de que o produtor Sam Zimbalist teve um colapso e morreu devido à pressão de manter a superprodução sob controle. Ao menos cinco escritores teriam trabalhado no roteiro em algum momento - Karl Tunberg, Christopher Fry, Maxwell Anderson, S. N. Behrman e Gore ViDal. O último mencionado disse aos amigos que ele adicionou uma motivação homossexual ao herói de Charlton Heston, o diretor William Wyler respondeu: "Nunca diga a Charlton do que se trata ou ele vai desmoronar". De volta a Hollywood, o departamento de publicidade da MGM estava tão ocupado quanto o cineasta, gastando outros 3 milhões de dólares em promoção, incluindo vínculos comerciais - que variaram entre cem tipos de brinquedos, como uma linha de toalhas marcada como "Ben-His" e "Ben-Hers". O proprietário do Hollywood’s Four Star Theatre estava disposto a gastar 200 mil dólares em redecoração para exibir o filme, mas o estúdio pensou que o Egyptian Theatre em Hollywood Boulevard era mais apropriado. Quando o épico estreou, o The Hollywood Reporter destacou numa manchete: "BEN-HUR EXTRAORDINÁRIO, DE MAIOR DIMENSÃO DO QUE QUALQUER FILME DO NOSSO TEMPO"
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