Após vencer como Melhor Atriz do Oscar 1961 por "Disque Butterfield 8", Elizabeth Taylor retornava a Londres para continuar as filmagens de "Cleópatra", mas a sua recente vitória traz uma multidão de repórteres com câmeras e flashes, que a cercam e dificultam sua entrada até o carro. Ela estava no ápice do seu sucesso.
A sua última estadia em Londres, no início das filmagens de "Cleópatra", não traziam boas lembranças. Ela acabou internada por um mês em um hospital londrino. E sua condição mudou de estável para pior em apenas algumas semanas antes do Oscar. A Newsweek deu vários diagnósticos: "Taylor, de vinte e nove anos, sofreu primeiro: de uma doença intrigante - atribuída, por sua vez, a uma febre de malta, um dente com abscesso (que foi removido), um vírus e meningismo. A seguir, uma breve gripe. Na semana passada, a Srta. Taylor pirou para um caso grave de pneumonia. Médicos dizem que sua condição é ‘grave’ após realizar uma traqueotomia". Mas milagrosamente ela se recuperou e avisou que estaria na noite do Oscar. Assim, todas as outras nomeadas a Melhor Atriz perderam a esperança de ganhar. Deborah Kerr declarou de sua casa na Suíça que achava que Taylor deveria ganhar não porque estava doente, mas porque sua atuação era "excelente". Melina Mercouri brincou com a ideia de pedir as outras nomeadas que desistissem de concorrer e deixar Liz vencer por unanimidade. Shirley MacLaine, que filmava "Minha Doce Gueixa" no Japão, quando soube da notícia da traqueotomia de Taylor cancelou imediatamente os seus planos de comparecer à cerimônia. MacLaine então ligou para Taylor e pediu a ela para aceitar o prêmio em seu nome caso ganhasse, Elizabeth aceitou o pedido. Mas ninguém poderia imaginar uma nomeada e ainda mais Taylor subindo ao pódio para aceitar prêmio de uma concorrente.
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