Glenda Jackson foi despertada bem cedo após saber que havia ganho o Oscar de Melhor Atriz por "Mulheres Apaixonadas", já que não tinha ido na cerimônia. Ela senta com o marido, Roy Hodges, num banco de um parque e vê as notícias do jornal da manhã que anunciam a sua vitória.
Antes do Oscar, mas já entre os nomes especulados como possível nomeada, Jackson foi perguntada o que ela pensava de sua nova fama: "É ridículo, quando você pensa como estou trabalhando duro agora, quando por tantos anos ninguém sabia que eu existia. Mas eu não quero acordar uma manhã e me encontrar hermeticamente presa no mundo do showbiz, que pode destruir você. Não gostaria de pensar que não poderia ir à lavanderia quando tivesse vontade". Por outro lado, Jackson confessou que se inspirou em Hollywood: "Bette Davis e Joan Crawford são meus ídolos e eu adoraria conhecê-las". Após ser nomeada, Glenda avisou que não ia na cerimônia pelo motivo de não ter recursos financeiros para a temporada e o estúdio do filme, United Artists, não mostrou nenhum plano ou quaisquer pensamentos sobre oferecer um pagamento. Apesar de estar ocupada ao estrelar o papel de Elizabeth II numa mini-série de TV, "Elizabeth R", que deu muita publicidade grátis durante o período de votação. Glenda teve muitas dificuldades durante toda a experiência: "É como estar grávida do filho de outra pessoa e ter de passar por todas as dores do parto". Já como vencedora, Bette Davis fez a ligação oficial para Jackson na Inglaterra com as boas notícias, e Glenda ainda recebeu depois um telegrama de parabenização de Joan Crawford. Na conferência de imprensa, Jackson disse: "Fiquei espantada com o quão satisfeita eu estava". Mas ela disse que seu sucesso subiu a cabeça de seu filho de dois anos: "Ele ficou tão acostumado com fotógrafos, que ele continua pedindo mais flash".
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