Adoramos listas, seja para concordar ou discordar. Alimentamos uma intensa curiosidade em saber as preferências das pessoas que nos identificamos, dos sites que prestigiamos, dos institutos de respeito. Tudo! Fazemos listas de tudo [ou quase tudo]. Neste especial, baseado na publicação original do The New York Times, seis notáveis diretores do século XXI escolheram seus dez filmes, também produzidos nos últimos 16 anos. Antonie Fuqua traz as reminiscências de sua infância; Brett Ratner optou por uma mistura de filmes intensos e o melhor das comédias produzidas; Paul Feig é um romântico incurável; Sofia Coppola prefere as produções mais sutis e questionadoras; o documentarista Alex Gibney surpreende ao escolher um filme brasileiro; e Denis Villenueve apontou longas com cenas marcantes, o que ele adora. Confira a seleção desse grupo de cineastas geniais. Concorda? Discorda? Qual é a sua lista? Antoine FuquaDiretor de filmes como "Dia de Treinamento" e "Sete Homens e um Destino".
Brett RatnerDiretor de filmes como "A Hora do Rush", "Dragão Vermelho" e "X-Men: O Confronto Final".
Paul FeigDiretor de filmes como "Caça-Fantasmas", "Missão Madrinha de Casamento" e "A Espiã que Sabia de Menos". O diretor disse que não se considera um cineasta cínico, daqueles que andam de nariz em pé. Ele ainda revelou que gosta muito da parte final dos longas e que ama os filmes de romance porque o fazem se sentir bem. "As melhores experiências que já tive é quando esqueço que estou assistindo um filme porque me envolvo na história. Ou quando, como cineasta, penso "como eles fizeram isso?", declarou Feig. Ele não colocou ordem na sua seleção. No quesito filmes românticos, três clássicos contemporâneos se destacam: "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", "Moulin Rouge: Amor em Vermelho" e "Simplesmente Amor". No último ele destaca a capacidade de Richard Curtis em fazer malabarismos com várias linhas de histórias, tornando o filme um objeto de estudo para ele. Já no longa que trás Audrey Tautou como protagonista, Feig destaca justamente a atriz: "Ela é tão incrivelmente encantadora e divertida de assistir nesse papel. Você combina isso com o estilo cinematográfico, é tudo fica tão literal e ainda mais elegante." Sofia CoppolaDiretora de filmes como "Encontros e Desencontros", "As Virgens Suicidas" e "Bling Ring". Sophia declarou que geralmente gosta de filmes mais sutis, mas que gosta de desfrutar de todos os tipos. Na lista ela considerou filmes que eu gostou nos últimos 15, 20 anos. Suas escolhas são baseadas em histórias inspiradoras, especialmente quando são algo tramas originais e que não se aproximam do que ela está fazendo no momento. A diretora não determinou ordem na sua seleção. O longa de Haneke "A Fita Branca", a chamou atenção por sua fotografia [em preto e branco], além do retrato, que segundo ela, foi tão real do período pré Primeira Guerra Mundial na Alemanha. Já a produção "Sob a Pele", Sofia diz: "Scarlett Johansson foi tão boa nisso. O filme é tão estranho e inovador, como eles afastam e incorporam pessoas reais. Eu pensei que esse filme deveria ter obtido mais reconhecimento." Alex GibneyDiretor de filmes como "Gonzo: Um Delírio Americano" e "Going Clear: Scientology and the Prison of Belief". O documentarista não adotou uma ordem na sua escolha, mas destacou produções interessantes, principalmente do gênero em que é um profundo conhecedor. Gibney considera que os documentários do século XXI têm sido muitas vezes mais profundos e nuances mais do que a ficção. "Minha lista compreende "bons filmes" que agitaram meu coração de maneiras inesperadas." Destaque para o brasileiro "Cidade de Deus", que em sua opinião tem a melhor cena de abertura de filme que ele já viu. Para quem não se lembra é o momento em que os traficantes caçam uma galinha entre as vielas da comunidade. Outra escolha é "A Grande Aposta", "É difícil tornar os conceitos econômicos abstratos compreensíveis e divertidos. Este filme é o cinema que remete a Frank Zappa ou ao Capitan Beefheart - livre para ir para onde quer ir e tem o melhor desempenho de Christian Bale". Denis VilleneuveDiretor de filmes como "A Chegada", "Incêndios" e "Sicario". Villenueve é outro que também teve dificuldade em fazer uma classificação de seus filmes favoritos, principalmente na escolha do número um, contudo ele indica dois: "Sangue Negro" e "Onde os Fracos Não Tem Vez". "Eu sou conduzido pelo impacto que esses filmes tiveram em mim no momento em que vi pela primeira vez e ainda hoje. O tempo é o juiz final.", declarou. O cineasta canadense tem predileção por cenas marcantes, que é o que ele mais leva dos filmes. "Há cenas específicas que ficaram na minha memória, como a cena de Daniel Day-Lewis batizando um bebê com petróleo, fazendo "Sangue Negro" um novo clássico instantâneo. Lembro vividamente de "Dogville" de Lars von Trier. A ideia de fazer um cenário sem paredes para mostrar a covardia de uma comunidade é coisa de gênio." Juliana Leão e Danilo Teixeira - equipe CETI!
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