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Enquanto isso em Sundance... Rumo ao Oscar 2018. Resumão das estreias - Parte 1!

21/1/2017

 
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O Festival de Sundance começou e a fria Park City em Utah, nos EUA, está fervilhando com as estreias dos principais filmes indies do ano. É neste festival que diversos longas de baixo investimento procuram o apoio necessário para alcançar maior projeção, seja para estar em mais salas de exibição ou mesmo a possibilidade de chegar nas principais premiações da temporada.

Sundance tem se tornado um termômetro interessante sobre os filmes que podem chegar ao Globo de Ouro e Oscar. É um desafio atravessar todo o ano sendo lembrado pelo grande público e crítica. Da última edição "Manchester À Beira-Mar", "Capitão Fantástico" e "Single Street" são os mais promissores, além de "O Nascimento de Uma Nação", "Amor & Amizade" e "Christine" terem ficado pelo caminho. Os olhos se voltam mais uma vez para as montanhas a espera de quem aparecerá desta vez.

Dentre o universo de produções que são exibidas por lá, o CETI! escolheu algumas que merecem atenção e trará um pequeno resumo de suas repercussões e possibilidades. A primeira parte traz filmes irreverentes, dramas complexos, o adeus de um grande ator e elencos estrelares dedicados a seus pequenos filmes. Destaque neste primeiro momento para "Novitiate", "Berlin Syndrome", "The Yellow Birds" e a volta de Al Gore com a continuação do premiado documentário "Uma Verdade Inconveniente", que estreou no dia em que Donald Trump assumiu o poder dos EUA e no dia anterior de umas das maiores marchas políticas do país, a Women's March, que levou milhares as ruas de Park City. 

Confira abaixo!

THE LITTLES HOURS

Jeff Baena
Midnight Madness

Com a proposta de fazer uma releitura moderna dos contos infames da Idade Média, Jeff Baena traz para Sundance uma irreverente e sensível adaptação de Decameron. "The Little Hours" pode ser definido como uma comédia medieval de convento para o grande público, para aqueles que dispensam a noção de freiras como pessoas que gastam seus dias orando. Em vez disso, as trata como rudes e reprimidas jovens com os hormônios em ebulição e curiosas sobre todas as coisas proibidas.

Alison Brie, Aubrey Plaza e Kate Micucci são conhecidas atrizes de comédias de tv e estão ótimas como as freiras protagonistas. Em vez de adotar sotaques europeus ou falar em inglês antiquíssimo, elas trocam fofocas e zombarias, usando vocabulário cheio de gírias e palavrões atuais. No elenco ainda a presença dos excelentes John C. Reilly, Molly Shannon e Paul Reiser.

"Uma verdadeira comédia, tanto nos sentidos atuais quanto nos sentidos originais da palavra", foi assim que a crítica definiu o trabalho de Baena. O longa, que em muitos momentos lembra Monty Python é o primeiro grande acerto do festival e vale o seu acompanhamento durante o ano. 

AN INCONVENIENT SEQUEL: TRUTH TO POWER 

Bonni Cohen, Jon Shenk
Premiere

Em 2006, o político norte americano Al Gore provocou o mundo ao produzir um documentário que tratava profunda e perturbadoramente os avanços do desequilíbrio climático no planeta. "Uma Verdade Inconveniente" ganhou dois Oscar: Melhor Documentário e Melhor Canção Original para a música I Need Wake Up. Além de ter se espalhado pelo mundo sendo tema de palestras e exibido em escolas. Era curioso um político americano tão influente falar sobre políticas contra o aquecimento global.

Al Gore está de volta com "An Inconvenient Sequel: The Power" chamando a atenção para dizer que dez anos depois, nada mudou. A eleição de Trump como presidente dos EUA e suas primeiras ações para invalidar os acordos do país para as reduções de emissões de CO2, fazem este doc ainda mais relevante. Entretanto, ele não tem o impacto que o primeiro trazia. A crítica aponta ele mais como um tiro no braço, não como um tiro em cheio. O político está lá visitando pessoas, conversando com especialistas, falando do degelo e do vírus da zika. Desta vez o sucesso do doc depende de como o mundo caminhará durante o ano. É esperar para ver.

LANDLINE

Gillian Robespierre
Filme Americano

Para aqueles que amam os anos 90, "Landline" oferece minutos nostálgicos em frente a tela. Essa é talvez a maior proposta de Robespierre com sua dramédia centrada no dia a dia de uma complicada família. O grande trunfo do longa está na presença da super premiada Edie Falco, que fez muito sucesso na tv com "Nurse Jackie".

O filme não é inovador, muitas vezes parece estar sem rumo. Talvez por ter várias frentes, imagina-se que a narrativa poderia ter sido um pouco melhor servida se tivesse uma história mais simplificada. O elenco é encantador, dando ainda destaque a Abby Quinn e Jay Duplass.

A fotografia é fundamental na nostalgia dos anos 90. Contudo parece faltar algo no final, como o filme se sente um pouco incompleta, porém honesto. 

NOVITIATE

Margaret Betts
Filme Americano

Mais um filme sobre freiras e conventos, mas desta vez com uma abordagem bem diferente. O o pesado drama de Maggie Betts sai de Park City ovacionado. Situado no início da década de 60, uma jovem freira luta com questões de fé,  mudanças na igreja e sexualidade.

Margaret Qualley e Melissa Leo são as donas do filme. Suas interpretações foram descritas como impressionantes. Margaret pode ter herdado a beleza de sua mãe, a atriz Andie McDowell, mas desde que surgiu na tv em "The Leftovers" vem angariando elogios. Melissa Leo é uma atriz insistente e extremamente dedicada, ela está surpreendente como uma implacável Madre Superiora cujo senso de propósito espiritual é abalado pelos novos sistemas. Uma atuação para ficar de olho. 

Nas mãos de uma boa produtora, "Novitiate" tem tudo para trilhar um bom caminho durante o ano.

PERSON TO PERSON

Dustin Guy Defa
Next

"Person to Person" é um filme que nasceu para os festivais, um indie que não quer ser outra coisa a não ser indie. Ele poderia ter sido lançado vinte anos atrás, que o seu discurso atemporal agradaria da mesma forma. Procurando ser uma obra graciosa em vez de provocadora de risos desenfreados, Guy Defa vai bem em sua adaptação de um curta anterior.

Dentre as atuações, que faz bonito é o elenco coadjuvante. Bene Coopersmith, George Sample III e Tavi Gevinson dão show, enquanto Michael Cera desfila a mesma cara de sempre e Abbi Jacobson entrega um trabalho regular. O roteiro também rende elogios. Realista, ele é divertido e rende ótimas cenas nas perseguições policiais. 

Este filme nutre apreço por se importar com pequenos detalhes e as realizações emocionais dos personagem e do espectador. Ainda ouviremos dele em outros festivais ao redor do mundo.

BERLIN SYNDROME

Cate Shortland
Filme Internacional

O filme da australiana Cate Shortland causou um verdadeiro reboliço no festival, tamanha era a quantidade de distribuidoras interessadas no longa. Deu Netflix, que exibirá o drama de terror com Teresa Palmer e Max Riemelt no seu catálogo. 

O motivo para tanta procura foi a junção de excelentes atuações, um texto poderoso e a direção madura e consciente de Shortland. Contando sobre o perturbador relacionamento de Clare e Andi, o filme traz sutilezas e mistérios de um casal poderosamente atraídos.

A Clare, de Teresa, é tão introvertida que às vezes beira a inaudibilidade, sua câmera é uma barreira entre ela e o mundo. Mesmo se ela gritar, não há ninguém por perto para ouvi-la, tamanho o poder que Andi exerce sobre ela. Riemelt também está em grande atuação. "Berlin Syndrome" é até agora o grande nome da competição internacional de Sundance.

THE DISCOVERY

Charlie McDowell
Premiere

Após anunciar sua aposentadoria da frente das câmeras, toda a oportunidade de ver um material inédito de Robert Redford deve ser aproveitada. Em Sundance ele está acompanhado de Rooney Mara e Jason Segel em "The Discovery" de Charlie McDowell.

O sci-fi traz uma provocante trama sobre a vida após a morte e a descoberta que o que há após ela é algo maravilhoso faz com que muitos cometam o suicídio para chegar mais rápido. Contudo com o desenrolar da história, ele se torna lento e distancia o público em vez de trazê-lo de vez para dentro. 

De positivo tem a trilha, que consegue manter a tensão necessária e a fotografia, que traz tons frios. Redford está bem, mas o destaque fica para o estranho casal formado por Segel e Mara, que mesmo não combinando fisicamente, emprestam um humor negro aos personagens. Ficou a sensação que poderia ser um filme muito mais, mas não chegou lá.

THE HERO

Brett Harley
Filme americano

Sam Elliot é um ator veterano, que sempre interpretou hippies, motociclistas e cawboys, mas nunca com grande destaque. Agora ele ganhou das mãos de Brett Harley a oportunidade de sua vida: ser de fato o heroi de uma trama. Infelizmente, apesar de seu bom desempenho, o longa atingirá somente aquela geração que o acompanhou em início de carreira.

A grande questão é a profundidade do personagem, não a qualidade de Elliot. Fica impressão que o ator merecia mais, tanto do roteiro como da direção. Uma trama que se assemelha pelo menos na intensão com "Nebraska", passa a ideia que se tivesse nas mãos de outro cineasta e de outro ator principal poderia fazer um baita sucesso.

O elenco coadjuvante traz os excelentes Laura Prepon e Nick Offerman e Kristen Ritter. Eles estão bem, mas também não empolgam. Uma pena, pois o veterano merecia mais, muito mais.

WALKING OUT

Alex Smith, Andrew J. Smith
Filme americano

O drama de sobrevivência dos irmãos Smith traz para tela um forte apelo emocional sobre o relacionamento entre pai e filho. No final da exibição em Sundance, a sensação de estar diante de uma grata surpresa. Um filme correto e extremamente tocante.

A boa repercussão de dá pela junção da técnica com a dedicação de Matt Bomer, Josh Wiggins, Bill Pullman, Alex Neustaedter e Lily Gladstone. A linda fotografia de cinegrafista Todd McMullen sobre o estado de Montana é de fazer o espectador sorrir a cada paisagem registrada.

Bomer e Wiggins fazem uma excelente dobradinha como pai e filho, em que um não quer decepcionar o outro, mesmo em meio ao grande desconforto em que se encontram. Um filme fascinante que nas mãos de uma distribuidora certa pode ter futuro.

THE YELLOW BIRDS

Alexander Moors
Filme americano

Nas primeiras listas de possíveis indicados ao Oscar 2017 que saíram no ano passado, "The Yellow Birds" aparecia com grande destaque, tanto para melhor filme, como para roteiro adaptado e atuações. Com a indefinição da sua estreia, o longa de Moors foi sendo deixado de lado até que saiu a notícia que ele estaria em Sundance.  E então estreou ontem, dividindo opiniões. 

O sucesso de longa depende de superar alguns desafios. O primeiro é encontrar espaço entre um já desgastado segmento de filmes sobre a Guerra do Iraque. O segundo é a responsabilidade de adaptar o best seller de Kevin Powers, considerado umas das narrativas mais pungentes do período. Moors quebra a expectativa de cenas de guerra, ele não está lá para mostrar como foi, mas as consequências que ela traz individualmente e para as famílias dos soldados. Apesar das cenas de guerra serem elogiadas a ponto de serem comparadas com "Apocalipse Now".

Entre uma parte da crítica enaltecendo como um filme visceral e poético, e a outra o considerando tolo e sem graça, há uma unanimidade: as atuações. Alden Ehrenreich (o novo Han Solo), Tye Sheridan, Toni Collete e Jennifer Aniston estão excelentes, com muitos destaques para as veteranas. É esperar para ver.

Juliana Leão - Equipe CETI!
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