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Enquanto isso em Sundance 2019: As primeiras escolhas da Netflix e o cinema politicamente ácido! (Parte 1)

28/1/2019

 
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O Festival de Sundance 2019 começou na última quinta e vai até o final desta semana. Pelas geladas ruas de Park Street, em Utah, passam atrizes, atores e cineastas apresentando os seus últimos trabalhos. O grande diferencial do festival é o que nele somente são aceitas produções que sejam independentes, surgindo então, pequenas preciosidades. Também acaba sendo um ótimo termômetro para indicar alguns filmes que podem ter sobrevida em distribuição mais ampla, como também pleitear um espaço na temporada de premiações seguinte.

O CETI! traz durante toda a semana um balanço da exibição dos filmes por lá, aqueles que foram mais quentes e aqueles que não deram muito certo. Para começar, quatro filmes que tiveram destaque por dois pontos: Netflix e momento político. "High Flying Birds" e "Velvet Buzzsaw" já foram devidamente adquiridos pela Netflix, que planeja alcançar espaços cada vez mais competitivos. O brasileiro "Divino Amor" e o americano "Luce" trazem o tom político para o festival, em que cada um ao seu modo trazem um retrato de sua sociedade. Veja o que a crítica andou falando deles:  
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High Flying Birds

Diretor: Steven Soderbergh
Roteirista: Tarell Alvin McCraney
Elenco: Andre Holland, Zazie Beetz, Bill Duke, Sonja Sohn, Melvin Gregg, Zachary Quinto, MacLachlan Kyle, Jerry Prescott.


Se há algo que os americanos amam é o esporte, de todos os tipos e todas as formas. Entretanto, tem um que realmente faz parte do dia a dia de muitos deles: o basquete. E a dupla que chega para explorar o mundo de poder e superação na carreira é formada por Steven Soderbergh e Tarell Alvin McCraney. O primeiro três vezes nomeado e premiado no Oscar por "Traffic: Ninguém Sai Limpo", enquanto McCraney foi vencedor em Roteiro Adaptado por "Moonlight: Sob a Luz do Luar". 

A história conta sobre as relações entre agentes esportivos veteranos e jogadores novatos, propiciando o desenvolvimento das carreiras. Além disso, o filme também traz o foco a questão que empresários brancos fizeram fortunas explorando um esporte dominado por atletas negros.  

A crítica em Sundance apontou como
 hipnotizante e maravilhoso, apesar de forcar mais na ideia do que no desenvolvimento dos personagem. Desta forma ele tropeça um pouco em questões do tratamento de histórias secundárias a trama. Em seu favor tem o fato de ter sido gravado em duas semanas e usando somente a câmera de um iPhone. Trata-se de um filme repleto de imediatismo.  

Quando ele fala das tensões de raças, ética esportiva e do esporte em si, é um verdadeiro sucesso. "High Fliyng Bird" passa em Sundance positivamente e já foi adquirido pela Netflix, mas ainda sem data de entrar no catálogo. Quanto ao seu futuro, deve-se esperar a repercussão do fato de ser um filme gravado com uma câmera de celular, o que pode desagradar os fãs mais puristas do cinema. 
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Velvet Buzzsaw

Diretor: Dan Gilroy
Roteirista: Dan Gilroy
Elenco: Jake Gyllenhaal, Rene Russo, Toni Collette, Zawe Ashton, Tom Sturridge, Natalia Dyer e John Malkovich


A Netflix realmente não está jogando para perder e já tem os direitos de "Velvet Buzzsaw", que reúne um grande elenco. A vibe do longa remonta produções do gênero terror dos anos 70, com um pouco de mistério, personagens caricatos e muito trash. Uma mistura que promete ser saudosa a aqueles que gostam deste estilo de filme, mas que também pode causar um estranhamento aos mais desavisados. 

Jake Gyllenhaal, Rene Russo, Toni Collette, Natalia Dyer e John Malkovich comandam a história em que todos, ou quase todos, querem lucrar com a exploração da obra de um artista morto, porém eles deve pagar um preço assustador por isso. O resultado do trabalho de Dan Gilroy ficou aquem do esperado, afinal fazer sátiras é sempre um desafio arriscado, mas o destacado por lá é que ele vem se aprimorando na função. 

Destaque para a crítica de Peter Debruge, do Variety quando ele diz: "Como em Sundance, onde os filmes ruins superam os bons, muito do que é mostrado em feiras de arte é algo indigno de atenção. Isso torna esse ambiente particular no alvo de uma grande paródia, em parte porque pessoas com quantidades insanas de dinheiro e falta de senso estão constantemente pagando somas exorbitantes por obras que fariam o leigo revirar os olhos". 

Nada escapa do crivo das especulações e investimentos cada vez mais insanos de dinheiro em algo em que não há sentido para a maioria das pessoas. "Velvet Buzzsaw" pode ainda ter sido ineficiente como um sátira crítica, mas ela já é um bom provocador do mundo da arte, principalmente no momento do "fazer arte". 
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Divino Amor

Diretor: Gabriel Mascaro
Roteiristas: Gabriel Mascaro, Rachel Daisy Ellis, Esdras Bezerra e Lucas Paraizo
Elenco: Dira Paes, Julio Machado, Teca Pereira, Emílio de Mello, Thalita Carauta e Mariana Nunes


​Depois do grande sucesso de "Boi Neon" pelos festivais de todo o mundo, ele agora aporta em Sundance para falar de amor com "Divino Amor". E ele passou por lá bastante provocador, sendo elogiado como espirituoso e sexy. As críticas apontam que a sua trama traz um quê de protesto contra a visão ideológica do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a crítica: "A flexibilidade da ficção sensual funciona como uma alegoria preventiva urgente." Desta forma o longa se põe como um dos melhores na competição internacional dos que já estrearam nesta edição do festival.

O fluorecente e o neon estão de volta a fotografia impar que o diretor Diego Garcia oferece. Os tons claros e escuros de rosa e azul dão luminosidade as cenas, que segundo a crítica, deixou tudo mais fabuloso. Dira Paes é a grande estrela do filme ao interpretar uma mulher que trabalha em um cartório e tenta impedir que casais se divorciem. Extremamente religiosa e em meio a um futuro distópico em que a heteronormatividade e que os papeis dos gêneros são rigidamente definidos, sua Joana enfrenta uma grande crise em seu casamento com Danilo, interpretado por Júlio Machado. Tudo muda ao entrarem para a Igreja do Divino Amor.

O pessoal em Sundance ainda fez muitos elogios a direção de arte de Thales Junqueira, que deixa tudo o que está sendo visto ainda mais delirante. Intercalando a provocação, a sátira e a exploração sincera dos personagens em sua busca pelo amor e pelo erótico, o filme tem muito mais acertos do que erros. Em algumas críticas se destaca que em alguns momentos a narrativa fica lenta demais.

Interessante notar que a imprensa internacional destaca "Divino Amor" como um marco para o cinema nacional, no sentido de ser o início de uma nova era: o cinema de protesto. Desenhando o futuro, ele diz profundamente sobre o presente do Brasil.
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Luce

Diretor: Julius Onah.
Roteirista: Julius Onah.
Elenco: Naomi Watts, Octavia Spencer, Kelvin Harrison Jr., Tim Roth, Norbert Leo Butz, Andrea Bang, Astro, Andrea Bang.


Todos os olhares em "Luce" estavam voltados para o jovem ator Kelvin Harrison Jr., considerado uma estrela em ascensão. Ele interpreta o personagem título, um garoto negro adotado por uma família branca e que passa a ser perseguido na escola. O interessante no primeiro olhar é que este filme, que é adaptado de um espetáculo off Broadway de CJ Lee, não perde o seu ar teatral. No entanto, isso não soa como uma crítica, pelo contrário, todos apontaram como um elogio. Isso porque falar sobre preconceito e idealismo é de uma enorme responsabilidade e que poderia ser atrapalhado se as características cinematográficas tivessem muita interferência.

A história é muito delicada, uma vez que Luce quando ainda não tinha sido adotado e criança morava na Eritreia, era um pequeno guerrilheiro.  Seus pais adotivos, interpretados por Naomi Watts e Tim Roth, promovem uma mudança de vida para ele através do amor, inserção na sociedade e terapia. Tudo muda quando são encontrados fogos de artifício na mochila do garoto e as desconfianças começam a surgir. 

Tudo no filme se torna um questionamento e entra no campo do hipotético. Pensar sobre quem tem razão em suas atitudes e avaliar abordagens e escolhas ganham o tom da narrativa do filme. O público então se torna um grande júri, analisando e julgando a cada nova peça inserida neste quebra-cabeças. Trabalhar com todas estas nuances se torna um verdadeiro desafio para Harris Jr., mas ele soube tirar de letra. 

A primeira montagem de "Luce" no teatro aconteceu em meio ao governo Obama, forçando aos espectadores a pensar que aquilo era um retrato exagerado da sociedade americana. O filme surge no meio do governo Trump e o futuro se demonstrou ainda mais realisticamente assustador e desafiador para se viver.  

Juliana Leão - Equipe CETI!
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