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De Olho na Técnica: A direção de arte do Oscar 2021 de "A Voz Suprema do Blues", que recria de forma minimalista os anos 20 de Chicago!

15/4/2021

 
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Indicados Creditados ao Oscar 2021 pela Direção de Arte de "A Voz Suprema do Blues":

  • Mark Ricker (Estreia no Oscar) Trabalhos Anteriores: "Histórias Cruzadas", "O Escândalo" e "Trumbo - Lista Negra".
  • Karen O'Hara (2 indicações anteriores na categoria, 1 vitória por "Alice no País das Maravilhas") Trabalhos Anteriores: "Ad Astra: Rumo às Estrelas", "O Silêncio dos Inocentes" e "Homem-Aranha".
  • Diana Stoughton (Estreia no Oscar) Trabalhos Anteriores: "Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer", "Dogma" e "Instinto Fatal".
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O diretor de arte Mark Ricker é bem versado no mundo dos filmes de época e contemporâneos. Afinal, ele criou as casas pré-guerra do Mississippi repletas de antiguidades em "Histórias Cruzadas" e a sede da Fox News com design autêntico em "O Escândalo". Seu último projeto envolve outra época (Chicago dos anos 1920), e o conjunto é mais minimalista, o que o designer considera mais assustador.

Baseado na peça ganhadora do Prêmio Pulitzer de 1982, do dramaturgo August Wilson, a adaptação cinematográfica conta a história de uma sessão de gravação com a famosa cantora “Mãe do Blues” Ma Rainey (interpretada por Viola Davis) e os membros de sua banda (o falecido Chadwick Boseman retrata o ambicioso Levee) enquanto refletem sobre a vida negra nos dias de Jim Crow.

Filmado na cidade natal de Wilson, Pittsburgh, a história se passa principalmente em três sets: uma fábrica transformada em estúdio de gravação, a sala de banda no porão e os arredores de Windy City. “Não havia como contornar o fato de que grande parte da peça se passava nessas duas salas, e o desafio era encontrar meu equilíbrio e tirar proveito disso”, disse Ricker. “Do ponto de vista do design, eu queria reverenciar o período e queria que os sets transmitissem o filme visualmente”.

Ricker pesquisou pela primeira vez o período na Biblioteca Pública de Nova York e foi inspirado por uma pintura impressionista de Chicago de 1906, de um artista desconhecido. Representando o que ele pensava ser o calor sufocante do verão da cidade (ele descobriu mais tarde que a pintura se passava no inverno), o estilo da pintura serviu como uma grande influência no design do filme. O diretor de arte também fez referência ao trabalho do célebre fotógrafo Richard Samuel Roberts e às xilogravuras dos pintores Jacob Lawrence e Aaron Douglas.
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​Ricker descobriu uma usina siderúrgica centenária que era perfeita para o estúdio de gravação por causa de suas salas esparsas, alvenaria original e paredes de tábuas de madeira desbotadas. “Havia uma certa textura naquele prédio”, disse ele. Apresentavam também uma cabine de vidro elevada onde os proprietários brancos do estúdio olham para os artistas negros, criando uma metáfora de que os brancos eram "supervisores".

Familiarizado com a criação de biografias musicais de época, Ricker já havia trabalhado com Boseman quando o ator interpretou James Brown em "Get on Up: A História de James Brown". Ricker sentiu que o equipamento de gravação apropriado para a época eram acessórios especialmente importantes. Ele e a decoradora Diana Stoughton rastrearam alguém para criar o equipamento de gravação em funcionamento e, em seguida, isolaram o som das paredes com estofamento antigo acolchoado com crina de cavalo e cortinas pesadas. Eles até trouxeram gravações originais de Ma Rainey e as tocaram no set para ambientação.
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Uma cadeira de estilo vitoriano com veludo lilás, uma mesa com base em tripé, um abajur branco, um ventilador de mesa e um piano são os únicos móveis. “A cadeira não estava com roteiro, mas queríamos que Ma tivesse um lugar para se sentar na fábrica, como seu trono. A cadeira simplesmente apareceu um dia, nós a colocamos no meio da sala, e era simplesmente perfeito. Tornou-se a cadeira perfeita para ela ”, disse Ricker. Para a paleta de cores do estúdio, o diretor usou tons de ocre, verde e madeira que contrastavam com os tons dos figurinos usados ​​por Ma e sua namorada Dussie Mae (interpretada por Taylour Paige).
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Fora da fábrica, criar as ruas de Chicago envolveu projetar dois blocos de fachadas de lojas, outdoors e toldos, e usar efeitos visuais para ajudar a conjurar uma paisagem urbana que inclui de tudo, desde South Halsted Street a uma drogaria Rexall e o chamado Hot Rhythm Recording Studio. A precisão era fundamental, como observa Ricker: “Eu olhei muitos mapas de Chicago para tentar descobrir para onde as ruas teriam ido e qual era a vizinhança industrial, porque realmente queríamos que a sinalização tivesse o tipo certo de endereço”.
Quanto a sala da banda no porão, Ricker disse: "Queríamos que se parecesse com a arquitetura do porão de um navio negreiro. Comecei a desenhar coisas assim - literalmente olhei para as prateleiras que teriam segurado os corpos em um navio e pensei 'Eu posso transformar isso em prateleiras que contenham qualquer item que o armazém fabrique.' George [Wolfe, o diretor do filme] ainda insistia que deveria ser mais simples. Foi uma lição fantástica para mim apenas ouvir George. Mas ainda tínhamos muitos tijolos, que obviamente não estariam no casco de um navio negreiro, mas as madeiras do chão o evocavam. A janela que acabou ali poderia ser algo no teto de um casco, uma espécie de escotilha pela qual você teria entrada".
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Embora seja uma adaptação, a direção de arte tem a sensação íntima de uma peça e cria um ambiente autêntico para os personagens. “Quanto ao minimalismo, você ainda pode fazer um bom trabalho, mas o foco é numa forma que é limitada e pode ser mais difícil”, completa Ricker. “Eu tinha que realmente estar no controle e tornar os cenários os mais interessantes possíveis, encontrando formas, linhas e texturas. George sempre me lembrava: 'Nunca se esqueça: os atores prendem a atenção'”.

É possível que esses tipos de detalhes possam ter passados desapercebidos pelos espectadores focados na atuação de Davis, na música envolvente do filme e na despedida de Boseman. Quanto à música em si, Ricker descreveu a primeira vez que ouviu a banda se apresentar, na barraca do show itinerante de Ma que abre o filme, como uma espécie de mágica. “Foi uma daquelas noites, quando você está no set, que você se sente como se estivesse lá”, disse ele.
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