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Complexo, extraordinário e repulsivo, Claire Denis lança "High Life" em Toronto sob chuva de elogios!

11/9/2018

 
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​Toda a carreira de Claire Denis foi pautada em ousadia, cada produção sua tinha um forte discurso através de escolhas técnicas interessantes. “High Life” é o seu primeiro filme em língua inglesa e, talvez, o mais impactante de todos os que já fez. A sua passagem pelo Festival de Toronto foi a prova de que a cineasta francesa continua afiada.  O longa foi um dos mais comentados do último fim de semana, tamanha foi a sua capacidade de subverter o gênero do sci-fi. Um filme que se passa no espaço sideral muito diferente de tudo o que já se viu.
 
Logo no início o espectador começa a perceber que o cenário de universo é somente um detalhe. O que há é um profundo estudo do comportamento humano, que foi potencializado através do confinamento, uma reclusão que não tem volta. É quase como ter a humanidade a beira do Apocalipse. No meio deste caos em que uma sociedade complexa vive dentro de uma espaçonave, um pai e sua filha lutam para sobreviver fisicamente e em sanidade.
 
Em um filme composto de detalhes, em que cada ponto, cena e falas fazem a diferença, ele vira um desafio ao espectador. “Boa sorte para quem procura uma maneira clara de conectar os pontos dessa narrativa em forma de constelação. Acredito que nem mesmo Denis tem as respostas e ela não se incomodaria em contar, se tivesse. Ela está muito mais interessada na jornada do que no destino”, reflete David Ehrlich, da Indiewire. Realmente é muito complexo pensar que em algum momento no futuro, cientistas americanos começaram a usar os presos do corredor da morte como cobaias para seus experimentos no espaço, confinando eles.
 
Entretanto, o mais extraordinário do filme está muito além do que a sinopse aponta, mas tão expressa desde o primeiro frame. “High Life” é extraordinário, difícil, hipnótico e repulsivo. Ele não dá a mínima para a física, não apenas para a maneira em que os corpos se movimentam erroneamente da nave e ninguém parece gastar um momento do seu dia envolvido na resolução de problemas cósmicos. Na ficção científica da imaginação audaz e austera de Denis, a ciência é a biologia. O longa não é feito de estrelas, mas de sangue, cabelo, cuspe e sêmen”, relata Jessica Kiang, do Variety.
 
A nave está em uma missão sem volta, procurando energia para a Terra de buraco negro em buraco negro. Para que ela sempre esteja em movimento, a força de trabalho das pessoas, que passam uma vida inteira ali, então precisam se reproduzir. “A lactação, a ejaculação e a gestação indicam ao espectador o que Denis quer através de uma história elíptica. Todas as pessoas são forçadas a coabitar em uma estação autossustentável em órbita”, relata Charles Bramesco, do The Guardian. A cineasta propõe o impulso erótico como o combustível a ser usado quando não há mais nada para se viver.
 
Na liderança de um elenco tão diverso, afinal para compor uma sociedade em que a concepção saudável seja viável é preciso a diversidade, Juliette Binoche e Robert Pattinson. A ousadia não está reservada somente para Denis, pois Binoche está visceral como uma cientista especializada em reprodução bastante desequilibrada. “Uma cena em particular causa agitação, quando a personagem de Binoche entra na "fuckbox" da nave espacial. Ela é basicamente uma câmara de masturbação à prova de som repleta de polias de escravidão e um vibrador de prata que você pode usar com um assento de couro”, descreve Jordan Mintzer, do The Hollywood Reporter. “Você tem a prova de uma atriz completamente entregue”, finaliza.
 
Por fim, destaque também para Pattinson, que tem guiado a sua carreira para patamares cada vez mais desafiadores. Seu personagem no filme é complexo e difícil de executar, o que demonstra o seu amadurecimento. Ainda segundo Minstzer, Denis o ajuda a se encontrar: “Apesar de um desempenho comprometido de um Pattinson cada vez melhor, Denis definitivamente traz a beleza do homem em certas cenas, banhando-o em inundações de luz vermelha”. “High Life” tem tudo para se tornar um filme transcendente, um Cult. O Oscar tem certo bloqueio para filmes assim, mas não os excluem. “Matrix” tem um sério impacto na cultura e na arte cinematográfica. 

Juliana Leão - Equipe CETI
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