E chegamos ao fim! O último dia do Festival de Toronto 2021 revelou os vencedores e confirmou o que muitos já vinham apostando: "Belfast" está crescendo muito para o Oscar 2022!
"Belfast" ganhou o principal prêmio do festival, o People’s Choice Award - Melhor Filme, que é dado ao longa-metragem com as classificações mais elevadas por meio de votações populares. Ou seja, os espectadores são extremamente importantes para a existência do TIFF. O longa dirigido por Kenneth Branagh chegou como uma surpresa, sem muito alarde na temporada, e agora se mostra como uma das apostas mais quentes rumo ao Oscar 2022! Essa vitória significa muito para a produção, pois ano passado o vencedor desse mesmo prêmio foi "Nomadland", que venceu o Oscar de Melhor Filme 2021 e, inclusive, levou as estatuetas de Melhor Direção para Chloe Zhao e de Melhor Atriz para Frances McDormand. Nas 38 vezes em que foi dado o prêmio People’s Choice Award, ocorreu de 16 premiados também serem indicados ao Oscar de Melhor Filme, e seis serem igualmente vitoriosos em Toronto e na principal categoria do Oscar: Carruagens de Fogo (1981); Beleza Americana(1999); Quem Quer Ser um Milionário? (2008), O Discurso do Rei (2010), 12 Anos de Escravidão (2013) e Nomadland (2020). Importante lembrarmos também que os últimos 9 vencedores em Toronto também fora indicados ao Oscar de Melhor Filme! Além disso, no ano passado, de todas a exibições feitas em Toronto, houve sete longas que passaram por TIFF e conseguiram ser nomeados no Oscar em diversas categorias - e tiveram uma ótima corrida até estatuetas: "Uma Noite em Miami...", "Druk - Mais Uma Rodada", "Meu Pai", "Wolfwalkers", "Quo Vadis, Aida?", "Pieces of a Woman" e o já citado e vencedor do Oscar de Melhor Filme, "Nomadland". Outro dado interessante da edição passada, é que das performances vindas dos filmes exibidos em Toronto, as 2 principais premiadas no Oscar estiveram no festival, Anthony Hopkins e Frances McDormand, assim como diversos outros indicados também passaram por aqui. Só lembrando que "Belfast" é o filme mais pessoal do diretor, contando sobre suas memórias de como foi crescer na Irlanda no anos 60, onde o jovem Buddy percorre a paisagem das lutas da classe trabalhadora, em meio de mudanças culturais e violência extrema. Buddy sonha em um futuro melhor, glamoroso, que vai tirá-lo dos problemas que enfrenta no momento, mas, enquanto isso não acontece, ele se consola com o carismático Pa (Jamie Dornan) e a Ma (Caitríona Balfe), junto com seus avós (Judie Dench e Ciarán Hins) que contam histórias maravilhosas. ![]()
AUTOR DO POST
Danilo Teixeira
Editor do Termômetro Oscar | CETI
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