O novo filme do aclamado Paul Thomas Anderson, "Vício Inerente", pode ter menos indicações do que suas críticas sugerem. Nos Estados Unidos e Europa, onde o longa está sendo exibido em festivais e “screeners” (cópias exclusivas para críticos), a recepção foi calorosa. A combinação de humor negro, violência e trama policial faz do filme o mais divertido do diretor. De fato, é a primeira comédia de Anderson, que não deixa de fora suas marcas registradas: grandes elencos, temática de subversão a alguma ideologia norte-americana e planos longos e movimentados. O problema é que o Oscar não é lá muito fã de Paul Thomas Anderson. Ao todo foram 5 indicações: Filme, Direção e Roteiro Adaptado por "Sangue Negro", em 2007, e Roteiro Original para "Boogie Nights" em 1998 e "Magnólia" em 2000. Muitos membros da Academia acham os filmes do diretor difíceis, e os temas fortes podem desagradar os mais conservadores. Os fãs reinvidicam que outros filmes deveriam ser lembrados, como "Magnólia" e "Embriagado de Amor". O último levou o prêmio de Cannes. Com "O Mestre", o caso foi parecido: boas críticas e entusiasmo, mas só 3 indicações (todas de atuação). Dessa vez, Paul Thomas Anderson pode ficar apenas com Melhor Roteiro Adaptado, já que o filme foi baseado no livro de Thomas Pynchon. “Vício Inerente” tem estreia marcada no Brasil em 19 de fevereiro de 2015. Leonardo Miranda - Colaborador do CETI
0 Comentários
Deixe uma resposta. |
Categorias
Tudo
|