Na manhã de sexta-feira, a Academia publicou no site Electronic Municipal Market Access uma declaração oficial de 188 páginas apoiando a oferta da semana passada de novos títulos com um valor nominal total de US$ 126,7 milhões.
Embora se baseie principalmente em dados financeiros divulgados anteriormente para o ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2022, a declaração revelou alguns detalhes intrigantes sobre o Oscar e a Academia, incluindo estes: De acordo com a Nielsen, o número médio de espectadores no mesmo dia da transmissão do Oscar de 2023 da ABC aumentou 12,6% em relação ao ano anterior, para 18,8 milhões. Isso foi muito bom. E o número de pessoas que assistiram ao programa durante sete dias aumentou 13,1%, para 19,9 milhões. Isso também foi bom. E também o número de “espectadores únicos”, aqueles que assistiram durante seis minutos ou mais, aumentou apenas 9,7%, para 31,8 milhões em 2023, contra 29 milhões no ano anterior. Portanto, o número daqueles dispostos a dar uma chance ao programa (provavelmente durante o monólogo de abertura) está se recuperando do mínimo histórico de 2021 – quando os espectadores com mais de seis minutos chegaram a 21,4 milhões – a uma taxa muito mais baixa do que o público principal leal. Na página 42, vemos que a audiência internacional do Oscar é muito, muito inferior aos mil milhões bizarramente inflacionados que eram frequentemente divulgados pela imprensa na década de 1980. Em março de 2023, o número real, diz a Academia, era de apenas 17,5 milhões de telespectadores fora dos Estados Unidos, conforme informou o parceiro de vendas externas do grupo, a unidade Buena Vista International da Disney. Portanto, quando se trata da economia do Oscar, o mercado interno ainda supera o estrangeiro em cerca de 9 para 1. Não está nem perto. Mas isso pressupõe que o próximo programa tenha alguma economia. Na página 21, a Academia observa que as greves contínuas dos roteiristas e atores de Hollywood podem forçar o adiamento ou o cancelamento do show do Oscar de 2024, com a correspondente perda de receitas. Nas palavras tristes da Declaração Oficial: “As greves podem impactar negativamente o show ou resultar no adiamento ou cancelamento da premiação do Oscar de 2024. Além disso, as greves podem resultar em menos filmes disponíveis para consideração do Oscar, seja na premiação do Oscar de 2024 ou em futuras premiações do Oscar.” Claro que isso provalvemente só aconteceria no pior cenário possível. E as possibilidades de um cancelamento do Oscar 2024 são quase que nulas. Mas é interessante observar como isso é algo que a Academia precisa cogitar e ainda se preparar caso seja necessário. Vamos torcer para que não aconteça. ![]()
AUTOR DO POST
Danilo Teixeira
Editor do Termômetro Oscar | CETI
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