Surgiu,
ganhou o Globo de Ouro e sumiu ou tinha uma carreira empolgante, ganhou o Globo
de Ouro e não conseguiu emplacar mais nada. A maldição não se resume ao Oscar,
a premiação dos jornalistas estrangeiros em Hollywood também foi a glória e o
terror de muitos outros atores. Quem ainda acompanha a carreira de Linda Blair
ou sabe falar um recente bom filme de Felicity Huffman? Pois é, eles não tiveram sorte.
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O ator escocês, Burt Reynolds teve uma carreira recheada de sucessos e um quantitativo de filmes para dar inveja a muito atores rodados. Porém, apesar de ter começado a sua carreira no cinema nos anos 60, após largar o futebol americana, somente em 1997 foi reconhecido por seu trabalho artístico nas telonas por Boogie Nights. O esperado era que mesmo já na casa dos 60 de idade ela vai brilhar ainda mais com uma carreira repleta e finalmente premiada. Errado! Sua carreira entrou em grande declive e não conseguiu fazer sucesso com mais nada. |
Sua longínqua carreira como atriz começou ainda na primeira década do século XX. No seguir das décadas acumulou trabalhos no teatro e no cinema, conseguindo fazer uma segura transição entre o palco e as telas. Todo o sucesso que já havia conquistado foi premiado com o Globo de Ouro pelo filme Gigi, em 1958. Infelizmente, após o prêmio e a perda do Oscar, Hermione perdeu espaço. |
Muitas
foram as noites sem dormir por causa de Linda Blair. A inesquecível imagem da
meiga Regan, possuída por Pazuzu, torcendo o pescoço arranca gritos de horror
até hoje. Linda Blair sempre será lembrada e reconhecida por este trabalho, e
só. Pelo menos até agora, já que depois de O exorcista não esteve em mais
nenhum trabalho relevante a não ser a sequência do filme que a fez ganhar o
Globo de Ouro. Parece que o prêmio foi mais que uma maldição na vida dela, foi
uma assombração.
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Em
2005 ficamos impressionados com a força interpretativa de Felicity Huffman, uma
dona de casa desesperada (sic), em “Transamérica”. A história de uma transexual
em fase final de mudança de sexo que cruza os EUA para conheceu ser filho,
gerado enquanto ainda era homem, arrancou elogios para o seu trabalho físico e
psicológico, rendendo um Globo de Ouro. Entretanto Huffman não se dedica tanto
a carreira cinematográfica, fazendo poucos filmes posteriores. Uma pena!
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O
início dos anos 80 trouxe uma estrela em franca ascensão, linda e talentosa.
Kathleen Turner logo em seu primeiro trabalho conseguiu ser indicada ao Globo de
Ouro, e sua derrota em seu debut foi recompensada apenas 3 anos depois por “Tudo
por uma Esmeralda” e somente 2 anos após, ganhou o segundo prêmio por “A Honra
do Todo Poderoso Prizzi”. Contudo, apesar das vitórias foi esnobada por ambos
filmes no Oscar. Kathleen, ainda nos anos 80, foi indicada ao Globo mais duas
vezes e uma ao prêmio da academia, não ganhando mais nada. Na década seguinte e
até hoje, a atriz se tornou uma coadjuvante de luxo em produções médias.
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Considerada
a primeira supermodelo, Twiggy realmente reunia uma beleza hipnotizante. Por
trás daquelas camadas de hímel e de suas feições andrógenas, se escondia uma
grande atriz. Seu primeiro trabalho foi em O Namoradinho, de 1971, após
encerrar precocemente sua carreira como modelo para se dedicar a música e a
atuação. Deu certo! Pelo menos na área da música, porque após ser reconhecida
com um Globo de Ouro em seu papel de estreia, trabalhou em pouquíssimos filmes,
até abandonar. Hoje continua a atuar na música e é escritora. Ficou a impressão
que ela podia ter feito mais longas.
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Tina
Turner foi um furacão na década de 70 e 80 e a responsabilidade de representar
a cantora no cinema ficou a cargo da atriz Angela Basset, que chamou a atenção
anteriormente no filme Malcom X. Apresentando um estudo de personagem
belíssimo, Angela brilhou no filme e conseguiu indicações aos principais
prêmios, conquistando um Globo de Ouro. Após a vitória, a atriz não conseguiu
ter regularidade e aos poucos perdeu espaço nas grandes produções. Tendo mais
abertura no mundo da TV.
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POR JULIANA LEÃO