Há dois anos, anunciaram que Cheryl Boone Isaacs (executiva
de Marketing de filmes) foi escolhida para assumir a Academia do Oscar. Um
verdadeiro marco! Já que há 30 anos não era colocada uma mulher neste posto.
Contudo, Cheryl é uma verdadeira desconhecida do público. Mas nem sempre foi assim... A Academia já teve famosos artistas no comando da Academia. Conheça quem foram eles e o que fizeram para o Oscar enquanto estiveram no comando, abaixo:
Contudo, Cheryl é uma verdadeira desconhecida do público. Mas nem sempre foi assim... A Academia já teve famosos artistas no comando da Academia. Conheça quem foram eles e o que fizeram para o Oscar enquanto estiveram no comando, abaixo:
Lloyd era um famoso diretor, ele
já havia ganho o Oscar de Melhor Diretor por “A Dama Divina” (1930) e no ano em
que se tornou presidente também ganhou novamente na categoria por “Cavalgada”.
No ano de sua presidência, os votantes foram liberados para votarem nos
vencedores que quisessem e não havia necessidade de escolher entre os indicados
anunciados. O que explica a sua rápida saída do posto. Ele viria a ser indicado
ao Oscar mais uma vez, em 1936, por “O Grande Motim”.
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O lendário diretor Frank Capra
havia sido indicado em 1934, por “Dama por um Dia”, mas perdeu para Frank
Lloyd. Concidentemente, assim que Capra assumiu a presidência, ele também passou
a ganhar Oscars. Entre os 4 anos de seu trabalho na Academia, ele ganhou três
vezes o Oscar: em 1935, por “Aconteceu Naquela Noite”; em 1937, por “O Galante
Mr. Deeds”; e em 1939, por “Do Mundo Nada se Leva”. Frank fez importantes
mudanças, ajudou a criar as categorias para atores coadjuvantes e aumentou a
quantidade de votantes. Depois de sair do cargo, ele voltou a ser indicado por
“A Mulher Faz o Homem” (em 1940) e “A Felicidade não Se Compra” (em 1947), mas
nunca mais ganhou.
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A grande atriz dos olhos
marcantes já havia vencido como Melhor Atriz por duas vezes (“Perigosa” e “Jezebel”)
quando assumiu a presidência. Porém, ela não ficou nem dois meses. O motivo se
deu por Bette Davis querer resolver abrir a cerimônia ao público, vender
entradas, e criar a possibilidade de entregar os prêmios num grande auditório.
E no final, ainda doar os lucros à Cruz Vermelha – já que os EUA haviam entrado
na 2º Guerra Mundial. Os diretores da Academia, no entanto, acharam que a
cerimônia deveria continuar sendo privada para a indústria, o que provocou a
renúncia da atriz. Uma vez ela disse que a Academia só a queria como presidente
para enfeite. De qualquer forma, em 1941, ela foi indicada a Melhor Atriz por
“A Carta”, e ainda seria indicada mais seis vezes – perdendo o Oscar em todas essas
tentativas.
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Você com certeza já ouviu esse
nome: Jean Hersholt. Esse é o nome do prêmio humanitário Jean Hersholt, em que
a Academia entrega para os artistas que contribuem para melhorar as questões
sociais pelo mundo. Antes de o prêmio ser criado, Jean foi presidente da
Academia (e trabalhou muito como ator entre as décadas 10 e 40 – e nunca foi
indicado ao Oscar). No cargo, ele fez com que muitas categorias que tinha mais
de 10 indicações fossem diminuídas para até 5 - como eram com as principais
categorias. Jean também limitou a votação para apenas os membros registrados da
Academia e instituiu a categoria de Melhor Figurino. Jean morreu em 1956,
vítima de um câncer.
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Antes de ser presidente, o
produtor/diretor George Stevens já tinha sido indicado sete vezes ao Oscar
(vencendo como Melhor Diretor, em 1952 por “Um Lugar ao Sol” e em 1957 por “Assim
Caminha a Humanidade”) e tinha sido agraciado pela Academia com o prêmio Irving
G. Thalberg Memorial. Não precisamos nem dizer o quanto a Academia gostava
dele. Ele ficou pouco tempo e foi se de dedicar aos seus filme, ele seria
nomeado mais duas vezes como produtor e diretor de “O Diário de Anne Frank”, em
1960.
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Depois de Davis, Gregory foi o
presidente mais conhecido pelo mundo. Anteriormente, o ator tinha sido indicado
5 vezes ao Oscar e venceu uma por “O Sol É Para Todos”. Durante a presidência,
ele também foi agraciado com o prêmio humanitário Jean Hersholt. Entre as suas
contribuições, Peck conseguiu fazer com que a maioria dos indicados comparecesse
nas premiações (estava virando costume as ausências dos nomeados nas edições
passadas) e trouxe muito glamour com a participação de mais estrelas – algo
perdido nos anos anteriores.
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Wise chegou à presidência com um
currículo impressionante dentro da Academia. Ele tinha 7 indicações como
diretor, produtor e editor – venceu como Melhor Diretor e Produtor duas vezes,
por “Amor, Sublime Amor”, em 1962 e “A Noviça Rebelde”, em 1966. E foi honrado um ano depois com
prêmio Irving G. Thalberg Memorial. Quando assumiu o cargo, ele já não dirigia
filmes, assim voltou toda a sua atenção para às cerimônias. Infelizmente, Robert encontrou variados
problemas em suas premiações: greves, mudanças inesperadas de locais, ausência
de vencedores e cortes de segmentos programados.
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Karl pode ser considerado o
ultimo grande famoso artista colocado como presidente da Academia. Antes de
aceitar o cargo, Malden se destacou no cinema nos anos 50, sendo indicado e
vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por “Uma Rua Chamada Pecado” –
recebeu outra nomeação em 1955, na mesma categoria, por “Sindicato de Ladrões”.
Conhecido por sua simpatia, ele manteve bem a sua carreira durante muito anos
até chegar veterano no cargo mais alto
da Academia. Malden trouxe uma festividade global para os Oscars e misturou com
o saudosismo do cinema trazendo lendas antigas para as cerimônias. O período da
presidência de Karl foi considerado uma das melhores de todos os tempos na
história do Oscar.
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